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Seminário em Brasília apresenta iniciativas do Edital COPAV 01/2024
O evento foi promovido pelo Ibict-COPAV.
No dia 28 de agosto de 2025, a sede da Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) em Brasília recebeu o Seminário de Apresentação dos Subprojetos do Planejamento Institucional-Etapa Brasília. O evento foi promovido pelo Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict), por meio da Coordenação de Planejamento, Acompanhamento e Avaliação (COPAV).
A iniciativa deu continuidade ao encontro realizado anteriormente no Rio de Janeiro (RJ) e reuniu pesquisadores que compartilharam dados, processos e resultados de projetos contemplados no Edital COPAV 01/2024.
O evento foi transmitido ao vivo pelo canal oficial do Ibict no YouTube e reuniu servidores, pesquisadores e gestores para discutir as diretrizes e ações estratégicas que nortearão as atividades do Ibict nos próximos anos.
O diretor do Ibict, Tiago Braga, destacou que a elaboração de projetos individuais voltados para o atendimento ao Plano Diretor da Unidade (PDU) reforça a visão estratégica do Ibict para alcançar seus objetivos institucionais. Ao mesmo tempo, a iniciativa incentiva a participação de pesquisadores, analistas e profissionais de tecnologia no processo de construção do planejamento de longo prazo da instituição.
O Coordenador da COPAV-Ibict, Henrique Denes, abriu o evento destacando a organização das apresentações dos cinco projetos desenvolvidos e afirmou que o seminário trouxe grande satisfação na execução. Ele comentou ainda que há expectativa de prorrogar o período de execução e, havendo disponibilidade orçamentária, promover a continuidade do projeto, possivelmente por meio de um novo edital.
O pesquisador do Ibict, Wagner Fischer, destacou que a contribuição do Edital COPAV 01/2024 foi fundamental não apenas no aspecto financeiro, mas principalmente por estimular a elaboração de projetos autorais e o desenvolvimento de ideias que combinam experiência pessoal e formaçã profissional. “No meu caso, como biólogo e ecólogo, Doutor em Ecologia e Conservação, com experiência em gestão pública, trouxe essa bagagem para o Ibict, na área de Ciência da Informação. Isso permitiu integrar meu conhecimento pessoal às iniciativas da instituição, especialmente n processo de revisão do Plano Diretor da Unidade”, afirmou.
Ele acrescentou que o apoio financeiro é essencial tanto para as etapas preparatórias do primeiro ano quanto para a continuidade do trabalho, qu pretende se consolidar como uma linha de pesquisa dentro do Ibict. “O projeto é particularmente relevante para o Laboratório de Informação para a Sustentabilidade, vinculado à Coordenação de Tecnologias Aplicadas (Cotea-Ibict) onde estou lotado”, concluiu.
Milena Bendazzoli, Analista em Ciência & Tecnologia que trabalha na Cotea-Ibict, destacou que o projeto, criado pelo edital, ajudou tanto a fortalecer uma pesquisa preexistente quanto a impulsionar ideias novas. “O edital deu liberdade para conduzir nossa pesquisa com apoio concreto, o que no permite contribuir de forma efetiva para a instituição”, disse.
Hélia de Souza Chaves Ramos, tecnologista do Ibict que trabalha no Canal Ciência, considerou o evento uma excelente oportunidade para apresentar o seu trabalho e receber contribuições de colegas experientes. “Pudemos contar com sugestões valiosas pelo YouTube e com os comentários do nosso diretor, Tiago, que trouxe uma visão estratégica institucional, conectando nossos projetos a outras áreas”, afirmou.
Maria de Fátima Tavares, pesquisadora do Ibict, destacou que a contribuição do projeto COPAV foi fundamental para o desenvolvimento de um vertente multidisciplinar do projeto maior, voltada à análise e transformação da paisagem e à produção de dados. “Sem o apoio do edital e a contratação de u pesquisador especializado em geoprocessamento e análise de dados, essa parte do projeto, que integra a memória da alimentação no Brasil, não teria sido possível”, afirmou.
Marcos Pereira de Novais, tecnologista do Ibict que trabalha na Copav-ibict, explicou que o projeto tem a perspectiva de abrir as informações dos acordos celebrados pelo instituto, principalmente aqueles que recebem recursos, fazendo um mapeamento de todos os atores (coordenadores subcoordenadores e bolsistas) e seus resultados em relação à pesquisa, com possibilidade de ampliação, inclusive no armazenamento de relatórios e informações de forma mais organizada e visual do que as ferramentas disponíveis atualmente. Isso permite uma interconexão prática entre cada informação.
Ele destacou que isso foi possível graças ao recurso que trouxe um bolsista para participar da discussão, auxiliando não só no mapeamento do metadados, mas também no estudo das entidades do DSpace (sistema para gerenciamento de repositórios). “Esse apoio foi fundamental para que o projeto acontecesse não apenas visualmente, mas também no tratamento e organização de todos os dados já existentes”, concluiu.