Notícias
Projeto de Divulgação científica de Grupo de Pesquisa do Ibict ganha espaço inédito na TV aberta com alcance superior a 3 milhões de pessoas
Grupo de pesquisa do Ibict firma parceria para exibir ciência na TV aberta
O Grupo de Pesquisa Comunicação e Divulgação Científicas, do Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict), firmou parceria com a InterTV, emissora de televisão aberta e afiliada da Rede Globo, para veicular conteúdos de divulgação científica em sua programação regular de forma inédita.
O grupo, liderado pelas professoras e pesquisadoras Dra. Luana Farias Sales Marques (Ibict) e Dra. Bárbara Martins Zaganelli (IFF), exibirá pesquisas produzidas em formato de pílulas curtas ao longo da grade de programação.
Segundo Luana Sales, o conteúdo tem potencial de alcançar cerca de 3 milhões de telespectadores em 50 municípios das regiões Serrana, dos Lagos, Baixada Litorânea, Norte e Noroeste Fluminense, ampliando o acesso da população ao conhecimento científico. A iniciativa é coordenada pela Dra. Bárbara Martins Zaganelli, responsável pela concepção e execução do projeto.
O lançamento ocorreu no dia 29 de agosto de 2025, durante o I Seminário Lena Vania Ribeiro Pinheiro de Comunicação e Divulgação Científicas, realizado na Fundação Casa de Rui Barbosa, no Rio de Janeiro (RJ).
“Há quase duas décadas me dedico à pesquisa em divulgação científica, inicialmente pela televisão e mais recentemente também pelas redes sociais. Acredito que o alcance amplo e o público diversificado da TV contribuem para potencializar a democratização do conhecimento produzido nos institutos, fortalecendo a formação de uma cultura científica e a cidadania”, destacou Bárbara Martins Zaganelli.
A estreia das pílulas científicas na TV aberta foi marcada pela pesquisa do professor e pesquisador do IFF Campos-Centro, Dr. Milton Baptista. Ele apresentou um equipamento em fase de testes que auxilia produtores agrícolas a monitorar a saúde dos frutos e identificar o momento ideal para a colheita. “Trata-se de um aparelho de baixo custo e alta precisão, desenvolvido para atender às necessidades do campo”, explicou Milton Baptista. A produção audiovisual contou com edição de Jorge Henrique e gravação de Júnior Marins, profissionais responsáveis por traduzir as pesquisas em linguagem acessível para a televisão.
Segundo Bárbara Martins Zaganelli, novas pesquisas desenvolvidas no instituto também serão apresentadas ao público por meio da InterTV. “O projeto fortalece a relação entre ciência e comunidade, consolidando a televisão como um espaço de diálogo com a sociedade”, concluiu.
Para a professora Luana Sales, a iniciativa amplia as fronteiras da comunicação científica no Brasil: “Acreditamos que a presença da ciência na televisão aberta, de forma contínua e acessível, contribui não apenas para popularizar o conhecimento, mas também para aproximar a sociedade do trabalho realizado nas instituições públicas de pesquisa. É um passo fundamental para consolidarmos a ciência como parte da vida cotidiana”.