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Ibict encontra representantes das instituições de ensino superior para discutir melhorias para a gestão de dados de pesquisa no Brasil
Em um passo significativo para o avanço da ciência brasileira, o Ibict se reuniu com representantes do Fórum Nacional de Pró-reitores de Pesquisa e Pós-graduação das Instituições de Ensino Superior Brasileiras (FOPROP) e da Rede Nacional de Pesquisa (RNP). O encontro, que ocorreu no dia 09 de setembro de 2025, durante a 16ª Conferência Lusófona de Ciência Aberta (ConfOA), em Goiânia, teve como foco a discussão de um acordo de cooperação técnica para a gestão de dados de pesquisa no país.
O objetivo foi discutir estratégias para a construção de um acordo de cooperação técnica que estabeleça padrões, integre soluções já existentes e fortaleça a gestão de dados de pesquisa no Brasil.
Estiveram presentes Washington Segundo, coordenador-geral de Informação Científica e Técnica do Ibict, o secretário executivo do FOPROP, Carmelo Bastos, e a representante do Fórum de Pró-Reitores de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação (FORPOG) Lorena Rosa, para reforçar a participação das Instituições de Ensino Superior nesse processo.
A proposta prevê modelagem e oferta de serviços relacionados à gestão de dados e identificadores persistentes, além de um workshop de cocriação ainda em 2025. Também foram discutidos os próximos passos, como estratégias de alcance para mudança cultural na comunidade científica e planos de divulgação e engajamento das instituições beneficiárias.
Washington Segundo, coordenador-geral de Informação Científica e Técnica do Ibict, afirma que esta cooperação representa um marco importante, impulsionando assim a adesão de pesquisadores e organizações às práticas disseminadas pela Ciência Aberta. "Esta cooperação é um passo estratégico para fortalecer a gestão de dados de pesquisa no Brasil. Ao integrar soluções já existentes e avançar no uso de identificadores persistentes, estamos criando bases sólidas para ampliar a adesão da comunidade científica às práticas da ciência aberta e promover maior visibilidade e impacto para a pesquisa nacional", diz.