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Pesquisadora do Ibict ministra conferência no III Encontro de Gestores de Repositórios Institucionais da Colômbia e Ciência Aberta
O ERICCA 2025 aconteceu de 17 a 19 de setembro na Colômbia
A pesquisadora Priscila Sena, da Escola Nacional de Informação (Enacin) e do Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação (PPGCI) do Instituo Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict), participou do III Encuentro de Gestores de Repositorios Institucionales de Colombia y Ciencia Abierta (ERICCA 2025), realizado de 17 a 19 de setembro em Manizales, na Colômbia.
O evento internacional reuniu especialistas para debater o futuro da ciência aberta, a gestão de dados e os repositórios digitais como infraestruturas estratégicas de conhecimento. A edição foi organizada pelo Comitê Acadêmico ERICCA, em parceria com a SUMA Bibliotecas e universidades da região de Manizales, entre elas a Universidad de Manizales, a Universidad Católica de Manizales e a Universidad Autónoma de Manizales.
A programação contou com conferências magistrais de pesquisadoras e pesquisadores de referência na América Latina.
Na conferência, a pesquisadora Priscila Sena destacou o papel dos repositórios digitais como infraestruturas sociotécnicas capazes de promover a equidade epistêmica. Ela ressaltou a liderança do Ibict na consolidação da Rede Brasileira de Repositórios Digitais (RBRD), que reúne mais de 160 instituições em cinco sub-redes regionais. Também enfatizou a relevância dos repositórios digitais na busca pela Justiça Informacional, assegurando acesso distributivo, reconhecimento da diversidade cultural e participação comunitária.
Por fim, apresentou recomendações para o fortalecimento de um ecossistema de ciência aberta mais justo, em consonância com a Recomendação da UNESCO (2021), os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e os compromissos do Brasil na Open Government Partnership (OGP).
Para Priscila Sena, participar do ERICCA 2025 foi uma oportunidade de evidenciar o papel do Ibict como vanguarda da Ciência Aberta no Brasil. “Apresentei a relevância da Rede Brasileira de Repositórios Digitais (RBRD-Ibict) para o fortalecimento dos repositórios digitais no país. É extremamente valioso conectar as experiências latino-americanas, criando sinergias que ampliem a equidade epistêmica e reforcem a cooperação internacional em prol de uma ciência mais inclusiva e transformadora”, destacou.