Vídeo - Webinário "Patrimônio: do analógico ao digital", realizado pela Rede Dríade

A Linha de Pesquisa Patrimônio e Memória Digital da Rede de Estudos e Práticas em Preservação Digital (Dríade) realizou, no dia 21 de novembro, a última atividade do semestre do seu Ciclo de Conferências. O webinário "Patrimônio: do analógico ao digital" contou com palestras de Luciana Simões Medeiros (Fundação Biblioteca Nacional - FBN) e de Marcos José de Araújo Pinheiro (FIOCRUZ), com mediação de Maria de Nazaré Freitas Pereira (Ibict).

Marcos José de Araújo Pinheiro, diretor da Casa de Oswaldo Cruz, falou sobre os acervos científicos e culturais  preservados pela Fiocruz, que incluem diferentes tipologias: arquitetônico, urbanístico e arqueológico; arquivístico; bibliográfico; biológico; e museológico. 

De acordo com o pesquisador, a fim de integrar as ações entre os diferentes agentes institucionais que detêm a guarda de todo o patrimônio, foi criado o Preservo - Complexo de Acervos da Fiocruz. “O Preservo tem por objetivo um novo nível de organização, aumentar o acesso ao conhecimento produzido pela Fiocruz, estabelecer infraestrutura para a preservação e desenvolver metodologias, tecnologias e políticas para a preservação dos acervos". 

A chefe de Seção de Manuscritos da Fundação Biblioteca Nacional, Luciana Simões Medeiros apresentou a comunicação “Acervo manuscrito: representação e preservação do patrimônio nominado memória do mundo", em que abordou o histórico, o acervo, as competências e o fator de multidisciplinaridade da Seção.

Segundo Luciana, a Seção é uma das mais antigas da FBN. “Ela foi criada em 1876, para compreender a documentação textual que poderia servir como fonte para escrita da história, da literatura e da ciência que se organizava no momento do Império". 

“A Seção de Manuscritos é responsável por guardar, preservar, processar, difundir e promover o acesso ao acervo. Para dar conta dessas competências regimentais, é preciso contar com uma equipe multidisciplinar, que presta o papel de orientar e subsidiar a pesquisa ao público-alvo", explicou a pesquisadora.

O vídeo completo com as discussões do webinar pode ser visto no canal do YouTube da Rede Cariniana.