Ibict participa de mesa sobre práticas e tendências em catalogação e classificação

O Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e Documentação (CBBD), sediou o II Fórum de Catalogação, promovido pelo Grupo de Trabalho em Catalogação da Federação Brasileira de Associações de Bibliotecários, Cientistas da Informação e Instituições (FEBAB). O evento aconteceu nessa terça-feira (26), no Centro de Convenções de Recife (PE) e faz parte da programação complementar do CBBD.

O Fórum de Catalogação reúne profissionais bibliotecários para debater temas cruciais para a área da catalogação, classificação e indexação. Durante o evento, a coordenadora de Serviços Bibliográficos do Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (COBIB-Ibict), Ana Carolina Simionato Arakaki, foi uma das convidadas da mesa-redonda "Práticas e tendências em catalogação e classificação".

A mesa iniciou com a apresentação do professor da Universidade Comunitária da Região de Chapecó (UNOCHAPECÓ), Marcelo Votto, que abordou o formato MARC de classificação, suas aplicações práticas em bibliotecas e sua tradução para o português. “É possível no dia a dia, trabalhar com uma base robusta que tem o nosso sistema de classificação”, diz Votto.

Em seguida, Ana Carolina Simionato Arakaki, especialista do Ibict, apresentou a Rede Bibliodata, seus benefícios e como aderir ao sistema de colaboração bibliográfica. A Rede Bibliodata é um serviço bibliográfico tradicional do Ibict e que foi modernizado no âmbito do Projeto Pinakes. O serviço possui cerca de três milhões e oitocentos mil registros de bibliotecas em todo país e exerce um papel estratégico na catalogação cooperativa e no intercâmbio bibliográfico no Brasil.

Além do Bibliodata, o Projeto Pinakes engloba a reestruturação conceitual e tecnológica do CCN e Comut, e o desenvolvimento do Catálogo Integrado Brasileiro de Registros Bibliográficos -  plataforma que possibilitará, por meio de uma única busca, recuperar os registros bibliográficos técnico-científicos presentes nos acervos das instituições brasileiras de ensino e pesquisa.

“O Bibliodata constitui o catálogo bibliográfico dos acervos das bibliotecas integrantes da rede. Espera-se que a gente consiga padronizar e cooperar na catalogação, desenvolver metodologias e procedimentos automatizados, garantir um controle bibliográfico eficaz, promover a disseminação de coleções nacionais, entre outros benefícios”, diz Ana Carolina Arakaki.

Na apresentação, Ana Carolina demonstrou os processos de desenvolvimento da reestruturação do serviço, os desafios enfrentados pela equipe técnica e os próximos passos do Bibliodata.

Para Denise Salgado, bibliotecária e mediadora da mesa, a modernização do Bibliodata significa o fortalecimento de instrumentos de cooperação entre bibliotecas. “Fico muito feliz com a volta da rede Bibliodata. Trabalhei com a rede anos atrás e o mais importante é a gente começar a trabalhar de forma cooperativa entre as instituições”, avalia.