Ibict apresenta BRCris no 62º Fórum do Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (CONFAP)

No dia 14 de dezembro,  o Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict) participou do 62º Fórum do Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (CONFAP), realizado em Brasília (DF).

O evento reuniu na capital federal presidentes e representantes das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (FAPs) e promoveu o diálogo com entidades e agências de fomento à CT&I federais e internacionais sobre temas prioritários da política científica e tecnológica nacional.

Como parte da programação científica, o encontro do dia 14 aconteceu na sede da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) e contou com a presença de Mercedes Bustamante, presidente da CAPES, e de  Washington Segundo, coordenador-geral de Informação Científica e Técnica (CGIC) do Ibict. 

Na ocasião, Washington Segundo apresentou o Ecossistema de Informação da Pesquisa Científica Brasileira (BrCris), lançado este ano pelo Instituto. O BrCris é uma plataforma agregadora que permite recuperar, certificar e visualizar dados e informações relativas aos diversos atores que atuam na pesquisa científica do contexto brasileiro.

Entre os agentes desse ecossistema estão os pesquisadores, os projetos, as infraestruturas, os laboratórios e as instituições de pesquisa, os financiadores, além dos resultados da pesquisa expressos principalmente por publicações científicas, teses, dissertações, conjuntos de dados científicos e patentes.

“Tentamos construir algo que agregue informações de diversos parceiros, de diversos setores da sociedade”, diz Washington Segundo. Após a apresentação sobre o BrCris, o coordenador tirou dúvidas dos representantes das FAPs e conversou com os presentes sobre o sistema e as necessidades dos usuários. 

Para Odir  Dellagostin, presidente da CONFAP, o BrCris será importante para os gestores da área de ciência e tecnologia. “Ainda é difícil a gente ter acesso a dados atuais e monitorar informações. Esse é um sistema bastante robusto e que vai continuar a ser aprimorado de forma constante. Trata-se de uma ferramenta muito importante para o nosso ecossistema, podemos conhecer o ambiente de outras instituições e vai agregar muito nas tomadas de decisões de políticas públicas”, avalia. 

Mercedes Bustamante, presidente da CAPES, ressaltou ainda a importância de informações estruturadas para a gestão da ciência e tecnologia. “A ideia é entender o sistema de fomento na sua integridade. Podemos trabalhar com o Ibict para que tenhamos um maior acesso a informação de qualidade”.