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III Reunião de Coordenadores de Marcos do Compromisso pela Ciência Aberta
- representantes das instituições parceiras participam do encontro no IBICTDaniela Cunha
O objetivo da reunião foi acompanhar as atividades e as discussões de eventuais entraves para o alcance dos marcos que compõem o compromisso 3 do 4º Plano de Ação Nacional em Governo Aberto. A abertura do evento foi realizada pela diretora do IBICT, Cecília Leite, que ressaltou a importância do encontro.
“A ciência aberta, o acesso aberto e os dados abertos são uma bandeira que há muito tempo defendemos juntos ao Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), aqui presente, trabalhando. Somos uma casa de informação e sabemos da relevância desses temas. Este grupo é, portanto, extremamente importante. Cada um representa uma instituição e atrás de cada instituição está o trabalho de muitos anos e de muitas pessoas. Estamos muito felizes em receber vocês. O IBICT é uma casa de informação e da informação. Sejam bem-vindos”, salientou a diretora.
Bianca Amaro, coordenadora-geral de Pesquisa e Manutenção de Produtos Consolidados do IBICT, disse que o encontro tem importância fundamental para o tratamento dos dados abertos científicos, porque por meio da parceria para governo aberto – OGP (Open Government Partnership) estão sendo construídos de maneira coletiva os principais marcos que dizem respeito ao tratamento e construção de uma infraestrutura para a gestão dos dados científicos abertos de pesquisas.
Para o coordenador do Laboratório de Metodologias de Tratamento e Disseminação da Informação do IBICT, Washington Carvalho Segundo, o propósito da reunião foi coordenar o avanço e o cumprimento das metas estabelecidas no plano de compartilhamento de dados científicos nacionais conduzidos por essa iniciativa internacional.
“A coordenação é da Controladoria-Geral da União (CGU) e cada instituição é responsável por coordenar um marco com outras duas instituições. Então, o IBICT está presente em cinco dos nove marcos”, ressaltou.
Entenda melhor o 4º Plano de Ação Brasileiro
O processo de elaboração do 4º Plano de Ação brasileiro foi realizado com base em uma metodologia definida pelo Comitê Interministerial Governo Aberto (CIGA) e pelo Grupo de Trabalho da Sociedade Civil para Assessoramento em Governo Aberto. A metodologia, elogiada e replicada em outros países, também subsidiou a elaboração do 3º Plano de Ação Nacional. O 4º Plano de Ação Nacional, no âmbito da Parceria para Governo Aberto (OGP), foi lançado no dia 29 de outubro de 2018, em Brasília, durante a 1ª Reunião Geral de Coordenadores de Compromisso.
Entenda o Compromisso 3: Estabelecer mecanismos de governança de dados científicos para o avanço da ciência aberta no Brasil
A execução de cada compromisso é monitorada pela CGU continuamente. Além de realização de reuniões periódicas para acompanhamento dos marcos, a cada bimestre o coordenador do compromisso elabora o Relatório de Status de Execução (RSE).
Saiba mais do compromisso marco a marco
Marco 1 - Implantação de uma rede interinstitucional pela Ciência Aberta;
Marco 2 - Realização de diagnóstico nacional e internacional da Ciência Aberta;
Marco 3 - Definição de diretrizes e princípios para políticas institucionais de apoio à Ciência Aberta;
Marco 4 - Promoção de ações de sensibilização, participação e capacitação em Ciência Aberta;
Marco 5 - Articulação com agências de fomento para a implantação de ações de apoio à Ciência Aberta;
Marco 6 - Articulação com editores científicos para a implantação de ações em apoio à Ciência Aberta;
Marco 7 - Implantação de infraestrutura federada piloto de repositórios de dados de pesquisa;
Marco 8 - Proposição de padrões de interoperabilidade para repositórios de dados de pesquisa;
Marco 9 - Proposição de conjunto de indicadores para aferição da maturidade em Ciência Aberta
Participaram da III Reunião de Coordenadores de Marcos do Compromisso pela Ciência Aberta no 4º Plano de Ação Nacional em Governo Aberto representantes da Associação Brasileira de Editores Científicos (ABEC), do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), da Embrapa, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), do IBICT, da Open Knowledge Brasil, da Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP), e da Universidade de Brasília (UnB).
Daniela Cunha
Núcleo de Comunicação do IBICT
(com informações da CGU)