VIII Jornada de Estudos das Infâncias da Fundaj encerra com reflexões sobre educação infantil e valorização docente

A Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj) realizou, nesta sexta-feira, o segundo e último dia da VIII Jornada de Estudos das Infâncias do Grupo de Pesquisas Infância e Educação na Contemporaneidade (GPIEDUC). Realizado nos dias 23 e 24 de outubro, o evento propôs um debate sobre tempos e espaços dedicados às crianças na contemporaneidade. As palestras, mesas e painéis do evento foram realizados na Sala Calouste Gulbenkian do campus Gilberto Freyre, em Casa Forte, na Zona Norte do Recife.

O dia de trocas científicas sobre a infância foi iniciado com contação de histórias, realizada pela educadora Emília Nascimento. Logo na sequência, foi iniciada a mesa “Infâncias na Pesquisa Social: crianças co-construtoras do conhecimento”. Na primeira mesa do dia, Cleriston dos Anjos (UFAL) e Fábio Hoffman (UFAL), sob coordenação de Patrícia Simões, conversaram sobre a importância do brincar e métodos de pesquisa com crianças.

Para celebrar o fim da Jornada, a mesa de encerramento, “Bebês, Crianças e a Educação Infantil”, reuniu Denise Lopes (UFRN) e Karla Wanessa Henrique Silva, com coordenação da pesquisadora da Fundaj Juceli Bengert Lima. Denise abordou como a Educação Infantil é um direito das crianças, desde bebês, e de suas famílias, explicando como o direito se construiu na história. Já Karla Wanessa refletiu sobre currículo e avaliação na educação infantil, em uma apresentação intitulada “Espectropoética da tradução: docência e formação”.

Discussões e reflexões
A programação seguiu com os painéis 4 e 5. Sob a coordenação de Ana Júlia Lacerda, o quarto painel contou com a apresentação de trabalhos de Adriana Maria da Silva Assunção, Elisângela da Silva Machieski, Akauana Gabriela Silva e Rosângela Lima da Silva Lopes. Os temas abordados foram desde teatro para bebês, docência, bebês no currículo da creche, participação política de crianças e adolescentes no Brasil, até a rotina da educação infantil.

Já no quinto e último painel da Jornada, Dayse Santos Mesquita, Ana Clésia Nunes Fernandes da Silva, Nara Ferreira de Araújo e Karina Cândido Bernardo da Silva debateram desde a educação infantil e permanência na universidade aos efeitos da pandemia no desenvolvimento dos bebês e crianças pequenas e as interlocuções de professoras e familiares sobre o brincar e os espaços do proinfância.

Para finalizar a VIII Jornada de Estudos das Infâncias, Juceli Bengert celebrou as discussões e potências ao longo dos dias e assinalou: “A Jornada se fortalece por conta de todos os trabalhos que a gente traz. As conversas vão se configurando e entrando na outra e a gente, no fim, chegar ao consenso da importância da educação infantil e da valorização do trabalho com as infâncias”.