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Fundaj recebe Instituto Capiba para aproximação sobre preservação do acervo do compositor
A Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj) recebeu, nesta quinta-feira (11), representantes do Instituto Capiba para uma visita à Vila Digital e ao acervo relacionado ao compositor, preservado no Centro de Documentação e Pesquisa da História Brasileira (Cehibra), situados no bairro de Apipucos, Zona Norte do Recife. O encontro teve como propósito aprofundar o diálogo entre as instituições, apresentar o tratamento técnico aplicado aos acervos da Fundaj e abrir caminhos para ações conjuntas voltadas à preservação, pesquisa e difusão da obra do músico pernambucano.
Participaram, pela Fundaj, Túlio Velho Barreto, diretor da Diretoria de Memória, Educação, Cultura e Arte (Dimeca); Sylvia Couceiro, coordenadora de Documentação e Pesquisa do Cehibra; Cristiano Borba, coordenador da Editora Massangana; Nadja Tenório, coordenadora-geral do Cehibra; e Rodrigo Cantarelli, pesquisador do Centro de Documentação e Pesquisa. Pelo Instituto Capiba, estiveram presentes Amaro Filho, diretor-executivo e curador da obra do compositor, e Lucas Guerra, diretor de formação.
No início da visita, Túlio Velho Barreto destacou a relevância do encontro como um passo estratégico para integrar esforços em torno da preservação da memória de Capiba. Segundo ele, a aproximação reforça o papel da Fundaj no cenário nacional. “É muito significativo que o Instituto Capiba procure a Fundação Joaquim Nabuco para dialogar sobre o acervo. Isso representa um claro reconhecimento da capacidade técnica e da expertise que a Fundaj tem na preservação de coleções importantes. Criamos uma rede entre instituições que trabalham com memória e patrimônio, e essa troca de experiências é fundamental. É um reconhecimento do papel que a Fundação desempenha não só em Pernambuco, mas na região e no país.”
Amaro Filho detalhou a atual situação do acervo de Capiba, preservado majoritariamente pela esposa do compositor, Maria José Barbosa, conhecida como Dona Zezita. O diretor-executivo explicou que busca parcerias com instituições especializadas para fortalecer a memória do músico e destacou a qualidade do material encontrado na Fundaj. “O que vi no acervo da Fundaj é precioso. Mesmo não sendo grande em quantidade, guarda fotografias que nem nós temos no Instituto. O mais interessante é justamente isso: estar guardado, preservado e podendo ser difundido. É fundamental que esse material esteja no lugar certo, cuidado da forma correta, para que outras gerações tenham acesso.”
Ao final da visita, Amaro presenteou a Fundaj com duas obras literárias sobre Capiba. A expectativa, segundo Túlio Velho, é que esse primeiro encontro institucional inaugure uma parceria duradoura, beneficiando pesquisadores, estudiosos e o público interessado na obra do compositor e no patrimônio cultural pernambucano.