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Fundaj realiza seminário sobre a proposta de Dimensionamento da Força de Trabalho
A apresentação dos resultados do Dimensionamento da Força de Trabalho (DFT) na Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj) foi concluída nesta terça-feira (25) pela equipe do Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI). O seminário foi realizado desta vez na Sala Aloísio Magalhães, no Campus Ulysses Pernambucano da Fundaj, no bairro do Derby, contemplando as diretorias de Memória, Educação, Cultura e Arte (Dimeca) e de Formação Profissional e Inovação (Difor), bem como o Gabinete da Presidência da instituição e suas unidades. Na segunda-feira (24), primeiro dia de apresentação, foram trazidos os resultados da Dipes e da Diretoria de Planejamento e Administração (Diplad).
O seminário conduzido pela equipe da Coordenação-geral de Planejamento da Força de Trabalho do MGI apresentou um levantamento interno realizado ao longo de mais de um ano envolvendo todas as áreas da Fundação. O objetivo é mapear as entregas e demandas reprimidas de cada unidade da Fundaj e projetar o quantitativo de servidores necessários para implementá-las. Na manhã da terça-feira, a mesa de abertura contou com a presença de Darcilene Gomes, representando a Diretoria de Pesquisas Sociais (Dipes), e Túlio Velho Barreto, diretor da Dimeca. Gestores e servidores aprofundaram o debate sobre a real necessidade de pessoal da instituição e os desafios para garantir a continuidade de suas atividades estratégicas.
A programação foi dedicada ao panorama geral do projeto, incluindo a metodologia utilizada e os principais resultados consolidados. Em seguida, foram exibidos os indicadores da Dimeca, que apresenta a maior necessidade de pessoal de toda a Fundação Joaquim Nabuco em função de seu alcance e quantidade de equipamentos — Museu do Homem do Nordeste, Cinema da Fundação, Cinemateca Pernambucana Jota Soares, Engenho Massangana, Biblioteca Blanche Knopf, entre outros.
Darcilene Gomes, coordenadora-geral do Centro de Estudos da Cultura, Memória e Identidade (Cecim/Dipes), apontou a necessidade de reforçar o quadro da Fundaj e destacou a importância do DFT neste processo. “Todos os órgãos enfrentam déficit de pessoal. Houve poucas seleções e muitas aposentadorias. A ferramenta de dimensionamento veio para transformar esse problema em dado concreto, como forma de negociação com o Governo Federal”, disse.
À tarde, foi a vez da Difor e do Gabinete da Presidência e seus órgãos associados terem uma avaliação precisa de suas necessidades de pessoal. A presidenta da Fundaj, Márcia Angela Aguiar, avalia que o momento foi oportuno para debater o assunto em função da elaboração do relatório final de gestão deste ano e planejamento para 2026. “Esta troca com o MGI é muito proveitosa e é uma forma que temos de auxiliar os órgãos ministeriais no sentido de refletir sobre como o Estado brasileiro implementa suas políticas públicas em contextos específicos, como é o caso da Fundação Joaquim Nabuco”, afirmou.