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Cinema da Fundação recebe Literatura em Tela sobre Vidas Secas, de Graciliano Ramos
O Sertão, uma cadela e uma família de retirantes: do livro à telona, debatemos Vidas Secas no Literatura em Tela
Em uma narrativa sobre a crueldade da seca e o deslocamento de uma família de retirantes sertanejos no Nordeste do Brasil, Graciliano Ramos traça e explora os problemas sociais enfrentados pela sociedade no século passado - e que existem até hoje.
Esses foram alguns dos temas abordados durante a sessão Literatura em Tela do Cinema da Fundação nesta terça-feira (25), que também contou com visita à exposição “Águas passadas não movem moinhos?”, na Galeria Massangana, com a arte-educadora de Artes Visuais Myllena Matos.
O encontro foi na Sala Museu e reuniu estudantes da Escola Municipal Ministro Apolônio Sales, de São Lourenço da Mata, e grupos do CRAS Dois Irmãos e do Lar Aconchego. O público assistiu ao longa "Vidas Secas" (1963), de Nelson Pereira dos Santos, inspirado no livro homônimo, e participou de uma aula com a professora de Língua Portuguesa Nathalie Alves.
Além de aprender mais sobre o contexto histórico, social, econômico e político da época em que o filme foi gravado, o público aprofundou seus conhecimentos na escrita de Graciliano e no fazer cinematográfico. Literatura em Tela é uma iniciativa conjunta da Unidade de Artes Visuais e do Cinema da Fundação.