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Discurso do Ministro Ernesto Araújo na Reunião Ministerial Extraordinária do Grupo de Lima

POLÍTICA EXTERNA BRASILEIRA - 2020
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Publicado em 09/11/2021 19h42

Discurso do Ministro das Relações Exteriores, Embaixador Ernesto Araújo, na Reunião Ministerial Extraordinária do Grupo de Lima (13/10/2020)*

Querido Chanceler do Peru,

Senhores Chanceleres,

Queridos amigos,

Passaram-se dois meses desde a nossa última reunião e nesse período aconteceram importantes fatos relacionados à tragédia política, econômica e humanitária na Venezuela, os quais justificam, plenamente, a realização deste encontro. 

Em primeiro lugar, o regime Maduro mantém seu plano de levar a cabo eleições legislativas em 6 de dezembro de 2020, uma fraude antecipada, que já foi denunciada por dezenas de países e pelas forças democráticas venezuelanas que decidiram, acertadamente, não atuar em cumplicidade com esse atentado à democracia representativa. Ninguém mais se engana com os movimentos da ditadura venezuelana para conferir um verniz de legalidade a suas ações. 

Há um consenso na comunidade internacional de que essas eleições, que nasceram inconstitucionais, não possuem as mínimas condições de serem realizadas de maneira livre, justa e transparente. Mesmo entre aqueles que são mais tolerantes com o regime, ninguém pode afirmar que os resultados das eleições possam ser considerados críveis. É notório que se trata de uma disputa em que a ditadura é, ao mesmo tempo, parte e juiz. A hipocrisia do regime, hoje mais exposta do que nunca, deve ser um incentivo para que redobremos nossos esforços pela restauração democrática da Venezuela. 

Em segundo lugar, vemos como o Presidente Juan Guaidó tem procurado unir as forças democráticas em torno do Pacto Unitário pela Liberdade e Eleições Livres, apresentado no mês passado, e manter a mobilização da população em favor da saída do regime ilegítimo do poder. Entendemos que, quanto mais força tenham as forças de oposição a Maduro, maiores serão as chances de se obter avanços significativos.

Em terceiro lugar, nas últimas semanas ficou ainda mais evidente a responsabilidade do regime ilegítimo por violações graves e sistemáticas dos direitos humanos de sua população, as quais já foram amplamente documentadas pelas Nações Unidas e pela Organização dos Estados Americanos. O último relatório da Missão Internacional de Verificação de Fatos das Nações Unidas sobre a Venezuela foi taxativo ao afirmar que o regime Maduro é responsável por crimes de lesa-humanidade. Sem ter argumentos para contradizer as denúncias e as acusações contidas no relatório, a estratégia do regime não poderia ser outra senão colocar em dúvida a credibilidade da Missão. Nesse sentido, a renovação do mandato da Missão pelo Conselho de Direitos Humanos por um prazo adicional de dois anos reflete a determinação da comunidade internacional de combater a situação arbitrária e ditatorial na Venezuela e de expor os ataques perpetrados por Maduro contra os direitos fundamentais da população de seu país. 

Chegamos aqui ao que nos parece ser o tema central da crise venezuelana. Perguntamos: Onde está a força do regime? Perguntamos: Onde está a estrutura que o converte em uma ameaça regional, em um problema não apenas para os venezuelanos, mas para todos nós que nos reunimos aqui há tanto tempo no Grupo de Lima? A resposta está na simbiose do regime com o crime organizado, o terrorismo e a corrupção transnacional. Trata-se de um sistema político-criminoso. Esse sistema está sendo levado ao paroxismo na Venezuela; porém, não é um projeto venezuelano, mas sim uma espécie de coalião criminosa do hemisfério e de outros lugares. 

Permito-me ler um trecho de um artigo importantíssimo de um estudioso de tais fenômenos, publicado em 10 de outubro, no Infobae, um artigo do senhor Héctor Schamis que diz o seguinte para descrever essa estrutura, que vai além da Venezuela, a partir do tema da corrupção:

Esta forma de corrupção obriga a desenvolver economias de escala para maximizar utilidades e para garantir proteção, ou seja, impunidade. O modelo de negócios exige diversificação, com a formação de verdadeiros conglomerados em que diferentes atividades são autônomas entre si, mas integradas, verticalmente, no topo do poder. De fato, os recursos da corrupção das obras públicas, do narcotráfico e do terrorismo regional e extrarregional, entre outros crimes, são lavados juntos.

Trata-se de uma nova forma de crime organizado, global, e cuja estratégia reside em praticá-lo em cumplicidade com o poder político e capturando o aparado do Estado. Ele coloniza, literalmente, suas instituições. O dinheiro deixa de ser um fim, como na corrupção clássica, para converter-se em um meio. O fim é o poder político, que é obtido por meio do crime. A hidra tem várias cabeças, mas apenas um sistema nervoso.

Parece-me que isso descreve claramente o obstáculo tremendo que se opõe ao retorno da Venezuela à democracia e que se opõe a todos nós. A luta pela democracia na Venezuela é a luta pela democracia em toda a região, no hemisfério e no mundo, contra o crime e contra a corrupção. 

Por isso, propomos adicionar um parágrafo à Declaração para que busquemos investigações mais profundas da conexão do regime com o crime organizado. Já há provas abundantes, por exemplo, no relatório do Conselho de Direitos Humanos sobre a questão do Arco Mineiro do Orinoco, mas é preciso ir mais adiante, seja no âmbito do Conselho de Direitos Humanos, seja em outras instâncias. Por isso, propomos que a investigação da conexão do regime Maduro com o crime seja adicionada ao mandato da Missão de Verificação do Conselho, mas que não pare por aí, e busquemos outras maneiras de levá-lo adiante. Somente quando trouxermos à luz todos esses laços, essa estrutura de poder criminoso, se poderá realmente conscientizar a comunidade internacional sobre a tragédia venezuelana e a urgência de lidarmos com essa situação, e de resolvê-la de maneira pacífica, certamente. 

É necessário superar o entendimento de que, com o regime Maduro, se está lidando com um ator político normal. Não o é! É um sistema a tal ponto colonizado pelo crime que se trata, na verdade, de um sistema criminoso. Não se trata de um governo autoritário, como se diz às vezes, com o qual uma oposição dialoga. Há um governo na Venezuela, o governo legítimo, presidido por Juan Guaidó, que todos aqui reconhecemos e apoiamos, que está representado aqui, representado na Organização dos Estados Americanos, representado no Banco Interamericano de Desenvolvimento e que, esperamos, estará representado, em algum momento, na Organização das Nações Unidas. 

Deixemos de tratar esse regime como um governo e o governo legítimo como uma oposição. Isso é fundamental. É fundamental voltar sempre ao direito, à fonte do direito. Estamos no caminho do direito quando apoiamos uma transição democrática na Venezuela a partir de seu governo legítimo. Estamos no caminho da justiça, da defesa da autodeterminação dos povos e da solução pacífica. E, certamente, acredito que isso nos une aqui, o único caminho para essa autodeterminação são eleições livres.

Portanto, voltando ao tema das eleições e para concluir: menos de dois meses nos separam da fraude eleitoral que será conduzida pelo regime com o objetivo de sequestrar a última instituição democraticamente eleita e em funcionamento no país. Caberá à comunidade internacional e, em particular, ao Grupo de Lima, como ator-chave, assegurar que as forças democráticas venezuelanas continuem recebendo apoio. Os episódios dos últimos dois meses mostram que somente eleições presidenciais livres conduzirão à plena normalização do cenário político venezuelano e ao fim do drama que o povo venezuelano vive todos os dias. 

Muito obrigado.

________________

* Fonte: Ministério das Relações Exteriores

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