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Com Sonia Guajajara, Campus do Museu Goeldi recebe Cúpula Global de Mulheres Indígenas
Museu Goeldi | COP30 com Ciência – O canto das Kayapó marcou oficialmente a abertura da Cúpula de Mulheres Indígenas do Mundo (Cumbre), no início da manhã desta quarta-feira (12/11), quando a diversidade das mulheres indígenas tomou conta do Campus de Pesquisa do Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG) – transformado, desde o último dia 7, no Espaço Chico Mendes. O local recebeu mais de trezentas pessoas para o evento que faz parte da programação da Articulação Nacional das Mulheres Indígenas Guerreiras da Ancestralidade (Anmiga), nesta COP30. O discurso oficial de abertura foi feito pela ministra dos Povos Indígenas do Brasil e presidente do Conselho de Administração do Fundo para o Desenvolvimento dos Povos Indígenas da América Latina e do Caribe (Filac), Sonia Guajajara.
“É uma alegria muito grande para nós, mulheres indígenas do Brasil, receber aqui em nossa casa, na Amazônia Brasileira, todas as mulheres indígenas do mundo que aqui se encontram”, disse a ministra. Sonia Guajajara reafirmou a importância do espaço em reunir as mulheres indígenas de todos os continentes para consolidar um documento que apresente as consequências da crise climática, já que são as mulheres indígenas as primeiras a sentirem os efeitos dessas mudanças em nível global. Além disso, o documento busca trazer as contribuições dessas mulheres no enfrentamento à crise. A ministra ressaltou, ainda, que esta COP já superou as conferências anteriores em números de participantes indígenas.
“O que se discute na zona azul da Conferência do Clima são as soluções para esses impactos que a gente já vive no dia a dia. Por isso que as soluções não podem acontecer sem a nossa presença e sem a nossa participação. E pensando nisso, nós a construímos para que esta COP pudesse ter o maior número de mulheres indígenas e já temos essa constatação, que já alcançamos o maior número de mulheres indígenas na história da COP. Nós alcançamos o maior número de representações indígenas. Já está comprovado e consolidado como a COP da Floresta, a COP Indígena”.
O auditório Paulo Cavalcante, que tem capacidade para 210 pessoas, ficou completamente cheio. Para quem ficou na parte externa, um telão montado em frente ao auditório transmitiu os debates do dia, voltados para a defesa dos territórios indígenas, no contexto de crise climática. Paralelo às discussões, um documento está sendo construído coletivamente para ser apresentado nesta quinta-feira (13), no encerramento das programações da Cumbre, no Campus do MPEG.
A diretora-executiva da Anmiga, Jozi Kaigang, saudou as mulheres e as juventudes indígenas presentes e agradeceu aos parceiros, entre eles o Museu Goeldi, pela acolhida e pelo compromisso com a agenda das mulheres na COP30. “Cada uma de nós que saiu da sua região, do seu território, sabe o quanto temos enfrentado as emergências climáticas, mais as invasões, a mineração, os grandes empreendimentos que têm sido contrários às nossas livres determinações. Então, nesse momento, eu gostaria de dar as boas-vindas para todas nós que fizemos um esforço coletivo para estar aqui nesta Cúpula das Mulheres Indígenas; que estamos fazendo a luta, a partir de cada um dos nossos territórios, mas também em nível global”, discursou Jozi Kaigang.
Elas estão nos espaços estratégicos – A secretária de Estado dos Povos Indígenas do Pará, Puyr Tembé, também esteve presente e destacou em seu discurso de saudação às mulheres a necessidade de estarem ocupando espaços estratégicos na agenda climática. “A gente chega agora na COP30 com essa grande mobilização de povos indígenas, sempre lutamos para que pudéssemos estar no centro do debate. E a COP é esse espaço. Nós temos tantos espaços para ocupar, basta sabermos as estratégias e onde queremos estar. A gente só muda de continente, de território, mas a luta é a mesma. E que nós possamos ocupar cada vez mais lugares importantes, estratégicos e ocupar a presidência do país, porque é esse caminho que nós queremos chegar”.
Representando o Brasil e a Anmiga na mesa de abertura, Silvinha Xucuru reforçou uma das principais pautas de reivindicação do encontro, que é a defesa dos territórios frente às mudanças climáticas, mas também às ameaças dos grandes projetos de exploração. A demarcação das terras indígenas é uma demanda não apenas dos povos do Brasil, mas de todos os continentes.
“Nós temos um papel fundamental, nós somos a linha de frente dessa discussão. As mulheres estão o tempo todo formando, se autoformando, se colocando à disposição sem medo de defender a nossa história, porque nós temos raízes. Nós sabemos de onde viemos. A nossa história não é de agora. Ela vem de muito tempo. Toda a história dos povos indígenas aqui do Brasil, ela é sustentada pela organização própria dos povos. As mulheres estão o tempo todo juntas ajudando a defender e a cuidar do nosso povo e da nossa casa, que são a que são nossos territórios. Então, essas ações precisam ser difundidas e não é para o futuro, é para hoje. A gente não vai cuidar de um território para o futuro. A gente precisa cuidar do território para hoje”.
À tarde, as participantes do encontro se reuniram em grupos de trabalho para articular os eixos que compõem as ações e o documento final do evento, a ser apresentado amanhã.
Pesquisadora do MPEG – A pesquisadora indígena e antropóloga Ana Manuela Karipuna esteve no evento e contou sobre a necessidade de estar presente nos debates. “É um momento de muita expectativa para mim, porque está sendo a COP com a maior participação indígena e nós temos que ocupar esses espaços para discutir o que vem de dentro dos nossos territórios, a questão das secas, das queimadas, da exploração do petróleo, entre outros. Então, são debates que a gente traz para esse momento porque a solução tem que ser feita a partir de nós, que estamos dentro dos territórios, com as comunidades quilombolas e povos tradicionais”, enfatizou Manuela Karipuna.
Já a jovem liderança indígena da Articulação Nacional das Mulheres Indígenas Guerreiras da Ancestralidade, Samela Sateré Mawé, do povo Sateré Mawé, de Manaus, salientou a importância das mulheres indígenas em combater a crise climática e a violência de gênero, a partir das suas práticas. O encontro segue amanhã, das 8h às 13h, para consolidar o documento com as principais contribuições das mulheres indígenas.
Boulos no Campus – Além das atividades da Cumbre, o Espaço Chico Mendes recebeu a visita do ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Guilherme Boulos, que caminhou pelo Campus ao lado da presidente do Comitê Chico Mendes, Ângela Mendes, e conheceu as exposições, visitou o domo 360 e leu um trecho da ‘Carta ao Jovem do Futuro’, escrita por Chico Mendes, meses antes do seu assassinato. As atividades do Espaço Chico Mendes e FBB na COP 30 continuam até o dia 21 de novembro no Campus de Pesquisa.
Texto: Denise Salomão
Edição: Andréa Batista
CASA DA CIÊNCIA
Conhecimento tradicional pode contribuir na prevenção de desastres climáticos
A falta de sistemas de alerta eficazes para monitorar e agir em situações causadas pelas mudanças climáticas foi um dos assuntos desta quarta-feira, na Casa da Ciência, instalada no Parque Zoobotânico do Museu Goeldi. Especialistas apontaram a integração entre os conhecimentos científicos e os tradicionais como solução. “A gente tem que pensar na inclusão (nessa discussão) dos povos indígenas, por exemplo, que têm suas próprias práticas de monitoramento ambiental, para também aprender como fazer isso”, disse o sociólogo do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), Victor Marchezini.
Além da falta de sistemas de alerta mais eficazes e a necessidade de mapear soluções baseadas na ciência dos povos tradicionais, Marchezini falou sobre outro problema: a proteção de quem vive na Amazônia. Para ele, é patente o desafio de prover a região com uma infraestrutura para atender emergências. Nesse ponto, o simples deslocamento a áreas de risco ainda é um problema: “Cinquenta por cento dos municípios na Amazônia não têm um veículo para a Defesa Civil, não têm um veículo para se deslocar até uma área de risco”.
Múltiplas “Amazônias” – “Para falar da Amazônia, nós precisamos conhecer a Amazônia, porque ela não é única, é múltipla”, disse Edileuza de Melo Nogueira, analista do Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam). Ela participou da mesa de debate sobre os sistemas de alerta para ameaças climáticas, que tratou sobre como integrar os sistemas e órgãos de defesa civil para alertar a população de maneira mais eficiente.
A missão, para ela, é traduzir as informações e análises para facilitar o acesso da região aos órgãos de sistema de alertas. “O nosso objetivo principal é a integração. E essa integração é traduzindo produtos, análises, informações em decisões, em ações para decisão. Nós conseguimos transformar isso em uma informação que as defesas civis possam de forma antecipada definir o seguinte: Se o nível do rio chegar a um determinada cota, qual é a área afetada? Quem está ali?”, disse Edileuza.
Além de Edileuza de Melo Nogueira e de Victor Marchezini, o painel contou com a participação de José Marengo,Regina Alvalá (ambos do Cemaden) e Enner Alcântara (da Unesp). O evento fez parte de um total de seis programados para o dia, incluindo três mesas de debate em cada turno. A programação da Casa da Ciência se estende até o dia 21, com atividades em dois espaços do Parque Zoobotânico.
Texto: Isabella Gabas
NA ESTAÇÃO AMAZÔNIA SEMPRE
Criação do “Instituto nacional da Foz do Rio Amazonas” é tema de painel
A criação do Instituto Nacional da Foz do Rio Amazonas (Infa), voltado à produção e à articulação do conhecimento científico sobre a ecorregião, e a implantação de um Mosaico de Áreas Protegidas Marinhas, reunindo corredores ecológicos, áreas de desenvolvimento sustentável e áreas de proteção integral, foram duas das questões centrais discutidas no painel “Cenários estratégicos para o futuro da foz do rio Amazonas: pessoas, clima e biodiversidade”.
O evento foi realizado pelo Museu Paraense Emílio Goeldi e pelo Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo (USP), como parte da programação da “Estação Amazônia Sempre”, realizada pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e organismos parceiros, durante a COP30, no Parque Zoobotânico, em Belém (PA).
O diretor do Museu Goeldi, Nilson Gabas Júnior, destacou que o momento celebrava o resultado de um trabalho sólido capitaneado pelas duas instituições há mais de dois anos. “A intenção inicial da parceria era realizar seminários sobre a foz do Rio Amazonas e sobre esse ecossistema com enormes variáveis. São esses dois seminários que temos agora”, explicou.
Gabas Júnior fez menção aos encontros interdisciplinares promovidos em 2024 e que, juntos, reuniram cerca de 1.500 pessoas, nos dois estados brasileiros, de acordo com o relatório construído colaborativamente por pesquisadores, lideranças tradicionais, gestores públicos e representantes da sociedade civil sobre a realidade do ecossistema. O documento “Foz do Rio Amazonas: cenário estratégicos para ampliação do conhecimento científico e proteção da biodiversidade” já pode ser consultado aqui.
O diretor da instituição de pesquisa mais antiga da Amazônia destacou, ainda, que – no intuito de viabilizar os dois objetivos principais do grupo – conversou com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no último dia 5, em Belém, e também com a diretora executiva da COP30, Ana Toni, e ainda com a ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Luciana Santos.
Estratégia - O biólogo Alexander Turra, professor titular do Instituto Oceanográfico da USP e coordenador da Cátedra Unesco para a Sustentabilidade do Oceano, expôs algumas das dezoito estratégias para um futuro sustentável na foz do Amazonas, descritas no documento. Além das duas principais contribuições citadas, ele ressaltou a importância de se criar parcerias entre instituições científicas nos estados da costa norte, Amapá, Pará e Maranhão, para formar redes de pesquisa focadas na foz do Amazonas.
Outra estratégia anunciada por Turra foi a necessidade de se estabelecer o diálogo com as comunidades e criar o Sistema de Gerenciamento da Amazônia Azul, capaz de revelar “o que está acontecendo na região, de um vazamento de petróleo até a pesca ilegal”.
Exploração de petróleo – O biólogo Alberto Akama (MPEG) contextualiza o debate: “Estamos em uma COP, discutindo mudanças climáticas e também a exploração de petróleo, combustível fóssil. Como cidadão, compartilho deste pesar em se tentar explorar petróleo na foz”, reconhece. Valendo-se de sua trajetória como pesquisador, ele remonta à exploração de petróleo na Bacia de Campos, no Rio de Janeiro, que julga não ter entregado os benefícios prometidos às cidades do entorno.
Em outubro de 2025, a Petrobras obteve a licença do Ibama para iniciar a pesquisa exploratória na região, conhecida como margem equatorial. Acredita-se que, por causa do alto potencial petrolífero nas águas profundas do Amapá, a área seja o “novo pré-sal”.
Também participaram do painel Júlio Pinheiro, membro do Tribunal de Contas do Estado do Amazonas e conselheiro do Instituto Rui Barbosa; Fernando Ribeiro, presidente do Tribunal Contas do Pará; Pedro Aihara, deputado federal pelo estado de Minas Gerais; e Fábio Feldmann, deputado federal por São Paulo. Na ocasião, foi exibido um documentário dirigido pelo cineasta Duto Sperry, com entrevistas a pesquisadores e populações tradicionais a respeito do tema.
Texto: Erika Morhy
Rede Bioamazônia discute sistemas de conhecimento e governança local
“Sistemas de conhecimento e governança local na Amazônia” foi o tema abordado por pesquisadores de institutos de ciência reunidos na Rede Bioamazônia, no seu segundo dia de atividades realizadas na Estação Amazônia Sempre, situada no Parque Zoobotânico do Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG). Coordenado pela antropóloga Claudia López, do Museu Goeldi (Brasil), o painel contou com a participação de representantes de quatro institutos de pesquisa: Marcela Lozano, do Humboldt (Colômbia), Juan Felipe Guhl Samudio, do Sinchi (Colômbia), Heloísa Corrêa Pereira, do Mamirauá (Brasil); e Noemia Kazue Ishikawa, do Instituto Nacional de Pesquisa da Amazônia (Inpa-Brasil). Além desses, foi convidado especial Yuri Kuikuro, biólogo indígena e mestre em Ecologia.
Sob fortes aplausos, Kuikuro foi apresentado pela bióloga Noemia Kazue Ishikawa, do Inpa, como detentor do primeiro diploma de mestre em Ecologia do instituto sediado em Manaus (AM). Oriundo do Mato Grosso, ele relatou alguns dos desafios para deixar seu território e se fixar na zona urbana de outro estado brasileiro, mencionando desde dificuldades financeiras para o traslado da aldeia ao local de estudo até a adaptação da cultura oral para a cultura escrita.
Noemia listou, pelo menos, sete demandas feitas pelos indígenas, no instituto, dentre elas o apoio às famílias que permanecem nas aldeias, o auxílio para aquisição de equipamentos, o suporte psicológico, a colaboração para publicação de material didático e a divulgação dos estudos realizados na comunidade indígena e na própria língua original do estudante.
Trabalho da rede – Claudia Lopez sintetiza, em um panorama geral, os aspectos alinhavados pelos especialistas que trabalham no grupo, ao longo de quase dois anos, destacando: “Os indicadores de desenvolvimento humano entre os povos indígenas na parte urbana; o trabalho com pescadores e populações locais no entorno do Instituto Mamirauá; e políticas públicas, para que haja um apoio mais consolidado aos estudantes indígenas e populações locais, que buscam os institutos de pesquisa, ou seja, uma educação formal e atuação junto com pesquisadores nos institutos”.
Os organizadores do painel definiram “sistemas de conhecimento como processos locais e dinâmicos que integram compreensões, saberes, práticas e crenças. São sistemas holísticos, sociais e ecológicos que envolvem a relação entre humanos e mais-que-humanos, tanto entre si quanto com o ambiente. Eles se enraízam no território por meio da interação de valores, experiências, habilidades, inovações e múltiplas formas de sabedoria expressas de diversas maneiras: escrita, oral, visual, tácita, prática e científica”.
Isso significa que, “definir a governança dos povos indígenas e comunidades locais requer a análise da vasta complexidade de estruturas, modalidades e relações que transcendem os atores humanos e a materialidade, envolvendo interações históricas, espirituais e profundas com territórios, seres não humanos e memórias coletivas. A governança indígena e comunitária local mantém a conexão existente entre natureza e cultura, garantindo o bem-estar das gerações presentes e futuras”, segue o texto.
A Rede Bioamazônia, experiência transnacional formada por oito institutos de pesquisa da Pan-Amazônia, com apoio do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), promoveu, na manhã da terça-feira (11), seu primeiro painel no conjunto de agendas durante a COP30. A programação segue até dia 15 e inclui a entrega da publicação “Caminhos para a ciência Pan-Amazônica”, disponível no site da rede, e a exposição fotográfica “Amazônia a olhos vistos”. Todos os painéis podem ser acompanhados online. Amanhã (13), a partir das 11h, “Bioeconomia amazônica potencializada pela ciência” poderá ser assistido aqui .
Texto: Erika Morhy
PRESENÇA SUÍÇA
Banco UBS e Embaixada da Suíça articulam recursos para Amazônia no Museu Goeldi
Ainda na manhã desta quarta-feira, o auditório do Centro de Exposições Eduardo Galvão foi palco de uma reunião de investidores comandada pelo banco global UBS, sediado em Zurique. Com a participação da Embaixada da Suíça no Brasil, o encontro reuniu representantes de bancos, de grandes empresas do setor privado e de organizações multilaterais, compostas por dois ou mais países, para discutir o financiamento de ações em benefício do futuro da Amazônia.
O embaixador Hanspeter Mock informou que o projeto de restauração da Casa Goeldi, prédio do século XIX onde morou o naturalista suíço Emílio Goeldi, no Parque Zoobotânico, esteve entre os assuntos tratados. Segundo ele, a reunião não foi conclusiva e significou o início das negociações. Após o encontro, realizado a portas fechadas, os investidores participaram de uma visita guiada pelo parque, conduzida pela diretoria do Museu Goeldi.
A Suíça marca presença em todos os dias da COP30, no Parque Zoobotânico. Por meio do programa “Road to Belém”, promove debates sobre a biodiversidade e o clima na “Estação Amazônia Sempre”, no auditório Eduardo Galvão. Já com a liderança da rede global que conecta a Suíça e o mundo a partir das áreas educação, pesquisa e inovação, chamada “Swissnex no Brasil”, acontecem diariamente painéis, no chalet João Batista de Sá, que durante a Conferência das Partes se transformou no espaço Planetary Embassy.
Foi lá que, nesta quarta (12/11), ocorreram dois painéis. O primeiro tratou da relação entre a Suíça e a Amazônia e o segundo foi dedicado ao financiamento de projetos para adaptação climática. Nesta quinta (13/11), estão previstas três atividades: palestra com Davi Kopenawa, visita guiada pelas obras do Instituto Tomie Ohtake, instaladas no Parque, e um painel sobre sabedoria indígena e inteligência artificial.
Texto: Carla Serqueira
Edição: Andréa Batista
CONFIRA AS PROGRAMAÇÕES DO MUSEU GOELDI NA COP30
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NO PARQUE – Presença Suíça: Chalé João Batista de Sá - Parque Zoobotânico Museu Paraense Emílio Goeldi, Av. Gov Magalhães Barata, 376 - São Braz, Belém-PA.
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NO PARQUE – Estação Amazônia Sempre – Endereço: Av. Magalhães Barata, 376, São Braz, Belém (PA)
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NO PARQUE – Casa da Ciência – Endereço: Av. Magalhães Barata, 376, São Braz, Belém (PA)
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NO CAMPUS – Espaço Chico Mendes – Campus de Pesquisa do Museu Paraense Emílio Goeldi – Av. Perimetral, 1901 - Terra Firme, Belém (PA)