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Notícias

Na "Casa da Ciência", ministra anuncia R$ 460 milhões para pesquisa na Amazônia

Luciana Santos fez o anúncio na abertura da Casa da Ciência no Parque Zoobotânico, que se transformou na sede do MCTI. A terça-feira no Parque Zoobotânico também foi de programações na "Estação Amazônia Sempre" e nos espaços da Suíça. No Campus de Pesquisa, o debate se concentrou em torno da cultura da floresta
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Publicado em 11/11/2025 18h21 Atualizado em 13/11/2025 11h55
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Lançamento de edital para financiar pesquisas na Amazônia foi um dos destaques da abertura da Casa da Ciência (Foto: Kevin Castro)
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Representantes de instituições científicas ao lado da ministra Luciana Santos e diretor do MPEG Nilson Gabas Júnior
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Ministra Luciana Santos fala durante abertura da Cada da Ciência (Foto: Kevin Castro)
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Diretor do Museu Goeldi, Nilson Gabas Júnior, dircusa na inauguração da Casa da Ciência (Foto: Kevin Castro)
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Ministra Luciana Santos assina editais de financiamento para ciência na Amazônia (Foto: Kevin Castro)
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Ministra Luciana Santos e diretor do MPEG Nilson Gabas em visita à exposição na Casa da Ciência (Foto: Adrya Marinho)
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Coordenador do Núcleo de Inovação e Transferência de Tecnologia do MPEG, Amilcar Mendes apresenta para ministra terra preta produzida com a tecnologia tecnossolo (Foto: Adrya Marinho)
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Equipe do Museu Goeldi ao lado da ministra Luciana Santos no stand do MPEG na Casa da Ciência (Foto: Kevin Castro)
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Público presente na cerimônia de abertura da Casa da Ciência (Foto: Kevin Castro)
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Painel Dinâmica de Conflitos e Ameaças à Biodiversidade na Pan-Amazônia (Foto: Erika Morhy)
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Painel sobre territórios para resiliência na Amazônia (Foto: Isabella Gabas)
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Enquanto o painel sobre territórios para resiliência na Amazônia acontecia, artista transformava desenhava discussão (Foto: Isabella Gabas)
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Caminhada no bairro de Terra Firme teve cortejo do ‘Boi da Terra’ e da "Matinta" (Foto: Janine Valente)
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Caminhada no bairro de Terra Firme teve cortejo do ‘Boi da Terra’ e da "Matinta" (Foto: Janine Valente)

Museu Goeldi | COP30 com Ciência – Durante a abertura da "Casa da Ciência", na manhã desta terça-feira (11/11), no Parque Zoobotânico do Museu Goeldi, a ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, anunciou R$ 460 milhões em investimentos na pesquisa realizada na Amazônia. O momento também foi marcado pelo reconhecimento do Museu Goeldi como patrimônio científico brasileiro. Por meio de portaria assinada pela ministra, a instituição se tornou, na última segunda-feira, a sede simbólica do MCTI. A transferência da pasta para a capital paraense fica em vigor até 21 de novembro, quando se encerra a COP30 em Belém (PA). 

Diante de uma plateia numerosa, Luciana Santos celebrou o aporte de recursos federais ao lado do diretor do Museu Goeldi, Nilson Gabas Júnior; da secretária de Políticas e Programas Estratégicos do MCTI, Andréa Latgé; da secretária da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), Marilene Corrêa; do vice-presidente da Academia Brasileira de Ciências (ABC) para a Região Norte, Adalberto Val; e do presidente da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), Luiz Antonio Elis, que integraram a mesa oficial de inauguração da Casa da Ciência. O espaço foi criado pelo MCTI, com o apoio do Museu Goeldi e patrocínio da Finep, para funcionar durante a COP30, com entrada gratuita. 

Luciana Santos afirmou que os investimentos expressam o compromisso do governo Lula com o desenvolvimento sustentável, com a agenda climática e com a preservação da diversidade e da memória. “Estamos reforçando o papel estratégico da ciência e da cultura na construção de um país melhor”, enfatizou a ministra, falando sobre a necessidade de maior investimento no Norte e no Nordeste. “Somos um país de dimensão continental e precisamos enfrentar a assimetria regional. Por isso, fizemos programas específicos para as regiões que, historicamente, precisam de mais apoio de infraestrutura científica”. Os editais compõem programas de governos e objetivam a continuidade dos aportes, conforme disse. 

“O Pró-Amazônia é um dos 12 programas do Ministério. Não é só um edital. Ele destinará 150 milhões não reembolsáveis para fortalecer a infraestrutura física e tecnológica das instituições da Amazônia Legal”, detalhou, explicando que o edital referente à recuperação e à preservação dos acervos também é um programa de governo e somará R$ 250 milhões. “Cuidar dos nossos acervos é também cuidar da nossa memória coletiva, é garantir que as próximas gerações conheçam o caminho que percorremos e possam se inspirar nele no futuro”, acrescentou a ministra, dizendo que o terceiro edital, dedicado a fundos de investimento em bioeconomia e sustentabilidade, aportará R$ 60 milhões em empresas inovadoras e comprometidas com o uso sustentável da biodiversidade.

“Todas essas iniciativas mostram que a ciência brasileira está pronta para liderar soluções de agenda climática e que o Brasil é parte da resposta global ao desafio do nosso tempo”, afirmou Luciana, que prosseguiu, celebrando a instalação da Casa da Ciência no Museu Goeldi. “Quero reforçar a importância e a alegria de inaugurar a "Casa da Ciência" no histórico Museu Emílio Goeldi, um patrimônio do nosso país, que se renova como espaço vivo de diálogo entre a ciência e a sociedade, com o componente da cultura e da arte expressando a inteligência e a criatividade do nosso povo”. A ministra explicou que a Casa da Ciência tem o propósito de aproximar o conhecimento científico das pessoas. “Sabemos da necessidade imperativa de virar a página do negacionismo científico no nosso país. Precisamos afirmar o óbvio todos os dias. E o óbvio são as evidências científicas para solucionar vários problemas do dia a dia do povo brasileiro”, acrescentou.

Parcerias fortalecidas – O diretor do Museu Goeldi, Nilson Gabas Júnior, iniciou a fala agradecendo os esforços de todas as equipes envolvidas para tornar a Casa da Ciência uma realidade durante a COP30 no Parque Zoobotânico e expressou sua satisfação em ver a instituição como sede do MCTI. “Quero expressar a alegria imensa, a honra de receber o MCTI, não apenas nessa cerimônia. Ontem (segunda, dia 10), a ministra assinou uma portaria declarando o Museu de Goeldi como a sede do MCTI. Então, o MCTI é aqui", enfatizou, dizendo que o atual momento da instituição é histórico. “Esse é um momento histórico para a instituição, que abre as suas portas para fortalecer as parcerias, sobretudo com os povos tradicionais, indígenas, quilombolas, ribeirinhos. Também fortalece a divulgação científica e um outro componente que estamos implementando: a expressão artística”, salientou.

Referente à política federal de financiamento em pesquisa na Amazônia, o diretor do MPEG disse que “a visão do ministério demonstra o reconhecimento do MCTI sobre o papel estratégico da Amazônia e de suas instituições científicas no cenário nacional e global”. Gabas agradeceu à ministra Luciana pelos editais. “Precisávamos disso, ministra. 'Voos de galinha' não eram mais cabíveis na Amazônia”, afirmou Nilson Gabas. “Uma área específica de financiamento, via editais, tem sido fundamental, não apenas para os institutos de pesquisa, mas para as universidades federais e estaduais”, ressaltando a importância de valorizar a trajetória do Museu Goeldi. “Já começamos a celebrar os 160 anos do Museu Goeldi como guardião do conhecimento sobre a biodiversidade amazônica”.

Nilson Gabas destacou o papel das coleções científicas do Museu Goeldi como patrimônio inestimável para a pesquisa de longo prazo sobre os ecossistemas amazônicos, para a formação de pesquisadores e para a produção de conhecimento científico de excelência. Para ele, a COP 30 em Belém oferece uma grande oportunidade para reposicionar a Amazônia e o Museu Goeldi no cenário nacional e internacional. “Tenho procurado, desde que assumi a direção do Museu Goeldi, aproveitar essa oportunidade para reposicionar a instituição no cenário nacional e no cenário mundial de produção de excelência de conhecimento e na disseminação desse conhecimento”. Ele falou da necessidade de investir em recursos materiais, mas também em recursos humanos, e agradeceu os esforços do MCTI para incrementar o quadro de servidores nos institutos de pesquisa.

O diretor do Museu Goeldi aproveitou a ocasião para referenciar a pesquisadora da instituição, Ima Vieira, presente na plateia, que integrou a lista dos 107 cientistas mais influentes em políticas públicas do mundo, elaborada pelo portal Research.com. Já para destacar a importância da instalação da "Casa da Ciência" no Parque, Nilson Gabas falou sobre democracia. “Por fim, quero celebrar essa iniciativa da Casa da Ciência como um instrumento fundamental para aproximar a ciência paraense e amazônica do mundo. Um exercício de democratização do acesso ao conhecimento científico, uma inspiração aos jovens para seguir carreiras científicas e uma possibilidade de fortalecimento da cultura científica na região, mostrando que a Amazônia produz ciência de ponta”, concluiu.

Após as falas oficiais, aconteceu a palestra magna “O Estado do Clima nos últimos anos”, proferida pela presidente do Comitê Diretor do Sistema de Observação Global do Clima (GCOS), Thelma Krug, que abriu a programação científica e cultural da Casa da Ciência. A programação segue até o final da COP30 com exposições, rodas de conversa, oficinas, lançamentos e atividades interativas voltadas ao público geral. Veja a programação AQUI.

Transferência simbólica do MCTI – Desde a última segunda-feira (10/11), o Museu Goeldi é a sede do MCTI, durante a COP30. A transferência simbólica da pasta para a unidade de pesquisa a ele vinculada foi oficializada, por meio da Portaria nº 792/2025, assinada pela ministra Luciana Santos. “A ciência brasileira está pronta para contribuir para os debates da COP30, e é daqui, de Belém, que vamos acompanhar e pautar ações estratégicas para o futuro sustentável da Amazônia e do planeta”, afirmou a chefe da pasta. 

Segundo o diretor do MPEG, Nilson Gabas Júnior, a mudança de sede do MCTI e instalação da Casa da Ciência são feitos históricos. “É uma honra imensa recebê-la, ter a nossa casa como sendo a sede do ministério. Isso é histórico. A COP30 é histórica”. Segundo ele, o papel do MPEG é sensibilizar através da arte e ciência. “Através da sensibilização artística, conseguimos chegar mais longe”. Saiba mais no site do MCTI.

Texto: Carla Serqueira

NA ESTAÇÃO AMAZÔNIA SEMPRE
Rede Bioamazônia realiza painel sobre ameaças na Pan-Amazônia

O primeiro dos cinco painéis organizados pela Rede Bioamazônia, no âmbito da COP30, foi realizado na manhã desta terça-feira (11), no auditório do Centro de Exposições Eduardo Galvão, do Parque Zoobotânico do Museu Goeldi, uma das oito instituições de pesquisa dos países amazônicos integrantes da rede. Na ocasião, o público teve a oportunidade de participar das reflexões expostas pelos pesquisadores sobre a “Dinâmica de conflitos e ameaças à biodiversidade na Pan-amazônia”.

Com abertura feita por Henrique Pereira (Inpa/Brasil) e mediação de Diego Inclán (Inabio/Equador), o biólogo Alberto Akama (MPEG) focou sua abordagem nas grandes espécies de peixes migratórios, sobretudo em duas espécies de bagre, a dourada e a piramutaba. “Um projeto relacionado a essa questão envolveria toda a Rede Bioamazônia, ou pelo menos Peru, Equador, Bolívia, Colômbia e Brasil, porque essas espécies migram, vão ao sopé dos Andes, desde o Equador até a Bolívia, e reproduzem-se nesses tributários que estão cheios de hidrelétricas. São 400 hidrelétricas no sopé dos Andes, o que vai acabar com muitas dessas populações ou subpopulações”, alerta o pesquisador.

Um dos caminhos para driblar as limitações de financiamento de projetos, que estão restritos a subsídios por apenas cinco anos, seria a rede como um todo se inserir na Comissão Mundial de Espécies Migratórias. “A Rede Amazônia pode, na prática atuar, em termos de monitoramento, de recursos pesqueiros, de conflitos... A gente tem conflitos com relações a hidrelétricas”, enumera, mencionando impactos sobre os rios Tocantins, Tapajós e Xingu. “Estão todos eles publicados em artigo, mas, entre a publicação do artigo e as políticas públicas há um grande vazio”, pontua.

Akama destaca outro caminho prioritário: “Nós temos que ter projetos integrados para podermos entender a complexidade disso em tempo real e os dados têm que ser disponibilizados em tempo real. A gente tem condições e ferramentas. Infelizmente, em termos de infraestrutura de TI [Tecnologia da Informação], os países têm dificuldade. Temos data center focados em comércio, em inteligência artificial, mas, não temos data center potente para fazer esse tipo de análise”.

Na ocasião, também palestraram Jochen Schongart (Inpa/Brasil) e Jorge Arias Rincón (Sinchi/Colômbia). Todos os painéis promovidos pela Rede Bioamazônia são realizados com apoio da Estação Amazônia Sempre, apresentada pelo Grupo Banco Interamericano de Desenvolvimento (Grupo BID).

Na quarta-feira (12), no mesmo horário e local, serão discutidos os “Sistemas de conhecimento e governança local na Amazônia”, com as contribuições da antropóloga Claudia López (MPEG). Dia 13, o tema será “Bioeconomia amazônica potencializada pela ciência”, momento que contará com as pontuações do geólogo Amílcar Mendes. Por fim, no dia 14, as reflexões se voltam para a “Abordagem integrada de conhecimento e gestão da biodiversidade na Pan-amazônia”, com os aportes da bióloga Ana Prudente.

Já no dia 15, a programação inicia mais cedo: será de 9h30 às 10h30. O público poderá conferir as discussões sobre “Caminhos para a ciência pan-amazônica”, com a participação dos diretores de cada um dos oito institutos da rede, sendo seguida do lançamento de publicação homônima, disponível no site da rede.

 Texto: Erika Morhy

 
PRESENÇA SUÍÇA
“Se não chegarmos lá juntos, não iremos chegar”

A programação “Presença Suíça” no Museu Goeldi, nesta terça-feira, começou com um painel sobre os territórios para resiliência na Amazônia. A mesa foi realizada em inglês e espanhol, no auditório Eduardo Galvão, localizado no Parque Zoobotânico do MPEG, com a participação de instituições suíças, da Universidade de Bern, do Banco Interamericano de Desenvolvimento e de outros representantes. O principal objetivo foi estabelecer um diálogo entre o clima, os territórios e os riscos na Amazônia. 

O secretário-geral da Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA), Martín Von Hildebrand, pontuou os elementos-chaves do debate: “Só quando começamos a ouvi-los (povos tradicionais da Amazônia) é que percebemos como abordá-los e como colaborar. Não devemos chegar com as respostas prontas. Devemos construir as respostas junto a eles”. 

Para Hildebrand, não há como acabar com as emissões de poluentes na atmosfera ou preservar a floresta sem dialogar com as populações local e indígena. “O principal é que também precisamos entender que é uma responsabilidade global. O fato é que, se não chegarmos lá juntos, não iremos chegar”, disse. 

Traduzindo em painel - Enquanto a mesa discutia sobre o que fazer para alcançar a preservação, no mesmo ambiente, a artista Zulma Patarroyo desenhava um mural com palavras-chave acerca do debate. Ao final, explicou o seu entendimento da temática, pontuando o laço entre as populações amazônicas, a ciência e as políticas públicas como o essencial para a resiliência dos territórios.

Após a finalização da mesa, os participantes foram convidados a refletir sobre a discussão e a caminhar até o outro espaço da Suíça no Museu Goeldi, o “Planetary Embassy”. Como forma de imersão dentro da Amazônia e dos Andes, o programa imersivo “Andean Amazônia VR”, do fotógrafo Nicolas Villaume (National Geographic Explorer). Ele explicou os caminhos do projeto para a COP30: “Um dos objetivos é conscientizar as pessoas sobre o que está acontecendo atualmente na Amazônia com o desmatamento, a problemática da mineração ilegal e a destruição da floresta. Depois que você entende o que está acontecendo, você pode causar algum impacto”. 

A ecóloga social e moderadora do painel, Charo Lanao, explicou a proposta de fazer uma mesa interativa com o público e com a artista. “A sessão foi interativa porque queríamos que as pessoas refletissem sobre seu próprio papel. Propomos que a abordagem territorial seja uma forma de lidar com a questão, e essa abordagem tem uma visão ampla; não se trata apenas de trabalhar com economias", disse.

A programação continuou à tarde, com dois painéis que abordaram os desafios enfrentados para a adaptação climática e os possíveis investimentos para garantir a biodiversidade e a bioeconomia local. O principal objetivo da "Presença Suíça" é instigar o debate sobre a preservação da Amazônia e retornar com propostas para as diversas instituições que participaram. A representante da Wyss Academy for Nature, Tatjana von Steiger, disse que espera que o debate não termine no auditório: “Precisamos permitir que as pessoas afetadas pelo desmatamento participem e se manifestem. Acredito que, com o conhecimento que temos, basta partirmos para a ação, ações locais, e depois levarmos os aprendizados para os níveis regional e global”

Texto: Isabella Gabas

NO ESPAÇO CHICO MENDES
Discussões e eventos abordam a cultura como força de transformação climática 

No ‘Espaço Chico Mendes e FBB na COP 30’, no Campus de Pesquisa do Museu Goeldi, o dia foi de debates sobre cultura da floresta, com painéis e mesas sobre financiamento para fundos comunitários;  mulheres catadoras e impactos das mudanças climáticas e a relação da cultura como eixo de mitigação climática. Na mesa “Cultura, clima e território: a experiência do Movimento Amazônia de Pé” – mediada por Leila Borari, do Povo Borari, de Alter do Chão – a juventude do Movimento Amazônia de Pé destacou como é possível conectar arte, mobilização social e incidência política pela defesa da floresta e dos povos que a mantêm viva. Entre as principais ações do coletivo está a coleta de assinaturas para o projeto de lei de iniciativa popular ‘Amazônia de Pé’.

Além disso, destacam-se as campanhas de mobilização para apoiar a garantia dos direitos dos povos da Amazônia; as disputas de narrativas nas redes sociais e nas ruas por meio de conteúdos educativos; os programas pedagógicos e treinamentos; e os eventos e ações culturais. 

Tay Silva, do coletivo ‘Chibé’ e ‘Amazônia de Pé’ destaca a importância dessa mobilização: “É muito importante a gente entender o contexto de grandes crises climáticas e pensar nesse momento histórico tão importante que é receber a maior conferência climática do mundo na Amazônia. Entendemos como uma grande oportunidade de mobilização social. E o Amazônia de Pé traz três grandes ferramentas que são a cultura, a educação e a comunicação. Então, a gente consegue mobilizar a comunidade quando a gente consegue educá-la, conversar com ela, entender a linguagem, o jeito que ela fala e como a cultura envolve essa comunidade na sensibilidade climática chamando para a ação”. 

Já na mesa “Mulheres Catadoras e os Impactos das Mudanças Climáticas”, representantes de cooperativas de reciclagem falaram sobre o trabalho da coleta seletiva e o impacto positivo na mitigação da crise climática. 

Financiamento para fundos comunitários – Ainda pela manhã, a mesa “Financiamento para Povos e Comunidades Tradicionais: mecanismo de acesso por meio de fundos comunitários" abordou caminhos para garantir que os recursos cheguem diretamente às mãos dos povos e comunidades locais. O debate reuniu representantes de alguns dos fundos que compõem a Rede de Fundos Comunitários da Amazônia. 

Maria do Socorro Teixeira, diretora do fundo Puxirum, destaca que a missão dos fundos comunitários nesta COP é conseguir arrecadar mais recursos. “Nossa demanda aqui na COP é essa, sentar com doadores por aí e levar o nosso conhecimento dos povos e a necessidade dos doadores apoiarem a gente”. 

Além dos debates, que ocorreram no auditório Paulo Cavalcante e no espaço montado em frente a ele, também houve encontros paralelos, como a reunião da Atoms for Climate, organizado pela Agência Internacional de Energia Atômica (IAEA) sobre a melhorias na proteção ambiental e acesso à água potável e o encontro da juventude extrativista com representantes da Fundação Banco do Brasil.

Houve ainda a ‘mostra Pachamama na COP’, que exibiu o filme Thiago & Isis e os Biomas do Brasil, de direção de João Amorim, e a Exposição dos Caixeiros na COP 30, coletivo de animadores de Caixa que entreteram e fizeram os participantes refletirem sobre a crise climática a partir de suas intervenções artísticas. 

Texto: Denise Salomão

Caminhada reforça protagonismo das populações periféricas urbanas na defesa da Amazônia  

Ainda nesta terça-feira (11), durante a programação do Espaço Chico Mendes no Campus de Pesquisa do Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG) , ocorreu uma caminhada pela Terra Firme, bairro de Belém onde o Campus está localizado. O cortejo teve como intuito demonstrar o papel essencial de uma periferia urbana da capital paraense na luta contra os efeitos das mudanças climáticas e a defesa da Amazônia. 

A concentração foi iniciada com a apresentação artística “Matintas”, em referência à Matinta Perêra, encantaria amazônica protetora da floresta. No espetáculo, uma matinta percorre a cidade em busca dos criadores da queimada, da poluição e da mineração, pragas destruidoras que procura aprisionar.A caminhada consistiu em uma articulação com os grupos culturais e movimentos socioambientais do bairro, que durante o trajeto convidaram à população a se juntar ao cortejo.

Nesse contexto, a  coordenadora de Pesquisa e Pós-Graduação do Museu Goeldi, Marlúcia Martins, reforçou a parceria da instituição com as organizações. “É muito relevante ver esse reconhecimento da comunidade da Terra Firme ao papel, ao trabalho do Museu Goeldi. Que isso fortaleça esses movimentos para que as atividades tenham continuidade. Que se unam, cada vez mais, e continuem a luta”, afirma Marlúcia.

Durante o percurso, foi realizada uma homenagem às falecidas pesquisadoras do MPEG, Helena Quadros e Alba Lins, reconhecidas pelas suas ações de educação museal e ambiental junto ao bairro. Camila Quadros, filha de Helena e educadora assim como a mãe, representou o Ponto de Memória da Terra Firme no cortejo e enfatizou o legado de Helena.

“Ela foi a pessoa que fez essa ligação da comunidade com o Museu Goeldi há mais de 40 anos. O trabalho dela segue vivo no bairro e nesse momento que a gente está vivendo de COP30 com o Comitê Chico Mendes. É uma parceria super importante”, pontua Camila.

Texto: Henrique Pimenta

 

 ...... 

Edição: Andréa Batista


CONFIRA AS PROGRAMAÇÕES DO MUSEU GOELDI NA COP30

  • NO PARQUE – Presença Suíça: Chalé João Batista de Sá - Parque Zoobotânico Museu Paraense Emílio Goeldi, Av. Gov Magalhães Barata, 376 - São Braz, Belém-PA.

  • NO PARQUE – Estação Amazônia Sempre – Endereço: Av. Magalhães Barata, 376, São Braz, Belém (PA)

  • NO PARQUE – Casa da Ciência – Endereço: Av. Magalhães Barata, 376, São Braz, Belém (PA)

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Ciência e Tecnologia
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