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07 de abril
Dia do Jornalista
A data de hoje, dia do jornalista, nos convida a refletir sobre a liberdade de expressão e o papel fundamental da imprensa para a democracia. Instalada em maio de 2012 para examinar e esclarecer violações de direitos humanos no período da ditadura militar, a Comissão Nacional da Verdade (Lei 12.528/2011) deu origem a muitas outras comissões subnacionais e setoriais.
A Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ) criou sua comissão em janeiro de 2013, em Porto Alegre, a Comissão Nacional da Verdade dos Jornalistas encarregada de investigar as violações de direitos humanos contra jornalistas. A Comissão identificou em seu relatório 27 jornalistas mortos e desaparecidos e outros inúmeros que encaminharam pedidos de anistia e indenização ao Estado.
Um dos maiores intelectuais do PCB, Mário Alves lutou ativamente contra a ditadura. Em janeiro de 1970, foi sequestrado, torturado e se tornou a primeira vítima da ditadura a ter seu desaparecimento formalmente atribuído ao Estado brasileiro.
No início de sua carreira, escreveu para o jornal O Estado da Bahia, e depois passou a atuar junto à imprensa operária e ao periódico O Momento.
Nesse dia, honramos a memória dos profissionais da imprensa que, como Mário Alves, resistiram à ditadura e colocaram em palavras as lutas da época. Reafirmamos nosso compromisso com a verdade e a justiça para que possamos sempre contar com um jornalismo livre e independente, expressão da voz dos cidadãos e suas lutas.
Confira na pasta virtual (bit.ly/marioalves) a pesquisa sobre o caso Mário Alves e o relatório pode ser consultado na íntegra no portal do Memórias Reveladas.
