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Desafios Financeiros das Mulheres: Explorando as Interações entre Trabalho e Família.

Por Ronaldo Souza
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Publicado em 04/03/2024 15h59

Distinções de gênero permeiam diversas esferas da vida, desde a infância até a vida adulta, e o campo financeiro não é exceção. Desde cedo, meninos e meninas são socializados de maneiras diferentes, o que pode gerar expectativas e abordagens distintas em relação ao dinheiro e ao planejamento financeiro. Além disso, as normas de gênero internalizadas ao longo do tempo podem influenciar como homens e mulheres se veem em termos de habilidades financeiras, disposição para assumir riscos e prioridades de gastos. Essas influências sociais moldam as decisões financeiras de maneiras complexas e muitas vezes sutis, refletindo não apenas em diferenças individuais, mas também em estruturas sociais mais amplas.

Pesquisas em Psicologia Econômica tem destacado complexidades do comportamento financeiro de homens e mulheres. Uma pesquisa conduzida por Patti Fisher (2010) examinou o comportamento de poupança entre homens e mulheres solteiros, revelando nuances marcantes. Descobriu-se que as mulheres, em comparação aos homens, tendem a demonstrar uma menor propensão ao risco, optando por metas financeiras de curto prazo e acumulando um patrimônio geralmente inferior. Essa disparidade salarial, que contribui para tais discrepâncias, é frequentemente associada à média salarial mais baixa das mulheres e ao fato de passarem mais tempo na aposentadoria devido à sua expectativa de vida mais longa. Esses achados ilustram não apenas diferenças individuais, mas também questões sistêmicas que moldam as trajetórias financeiras de homens e mulheres.

Além disso, em outra pesquisa conduzida por Van Staveren (2014) aprofundou-se no comportamento financeiro das mulheres atuantes no mercado financeiro, oferecendo insights valiosos sobre suas abordagens distintas em comparação aos homens. Esta pesquisa destacou três diferenças chave que delineiam as práticas financeiras das mulheres: uma menor aversão ao risco e uma resposta mais estável à incerteza, sugerindo uma propensão a estratégias de investimento mais equilibradas e consistentes ao longo do tempo. Além disso, as mulheres demonstraram uma ética e atitudes morais mais flexíveis, refletindo em uma abordagem de investimento menos competitiva e mais colaborativa. Outro aspecto notável foi a abordagem de liderança adotada por essas mulheres, desafiando estereótipos de fragilidade e demonstrando uma capacidade de liderança sólida e assertiva. Esses insights destacam a diversidade de abordagens no mundo financeiro, desafiando noções convencionais de comportamento masculino e feminino neste campo.

Embora os estudos em questão forneçam evidências convincentes das disparidades de gênero nos comportamentos financeiros, é crucial ir além dos resultados superficiais e mergulhar nos fatores subjacentes que impulsionam essas diferenças. É necessário reconhecer que a dinâmica complexa de influências sociais, culturais e econômicas molda as decisões financeiras de homens e mulheres de maneiras intrincadas e multifacetadas. Portanto, em vez de buscar conclusões simplistas, é mais produtivo levantar questões que incentivem uma reflexão mais profunda sobre as origens dessas disparidades. Isso pode envolver uma análise mais ampla das normas de gênero internalizadas, das expectativas sociais e das estruturas institucionais que moldam as oportunidades e os desafios enfrentados por homens e mulheres no contexto financeiro. Ao fazer isso, podemos avançar em direção a uma compreensão mais abrangente e holística das complexidades do comportamento financeiro de gênero e, potencialmente, identificar estratégias mais eficazes para promover a igualdade financeira.

A disparidade salarial entre homens e mulheres é um fator primordial que moldam as decisões financeiras das mulheres. Dados do IBGE revelam de forma contundente essa desigualdade, com o salário médio das mulheres no Brasil alcançando apenas cerca de 79,5% do salário dos homens. Essa disparidade não apenas reflete uma injustiça econômica, mas também tem repercussões significativas no planejamento financeiro das mulheres, limitando suas oportunidades de poupança e investimento.

Além disso, o papel das mulheres nas estruturas familiares exerce uma influência substancial em seus comportamentos financeiros. Estudos mostram que as responsabilidades familiares, como cuidar dos filhos e gerenciar as demandas do lar, frequentemente recaem de forma desproporcional sobre as mulheres. Essas responsabilidades adicionais podem impactar negativamente a capacidade das mulheres de gerenciar suas finanças de maneira independente e eficaz. Por exemplo, a pressão financeira resultante das despesas familiares pode tornar mais difícil para as mulheres arcar com o pagamento integral das faturas do cartão de crédito, o que, por sua vez, pode levar a um acúmulo de dívidas e dificuldades financeiras adicionais.

Esses aspectos destacam a interconexão complexa entre a disparidade salarial de gênero, as responsabilidades familiares e as decisões financeiras das mulheres. Para abordar efetivamente essas questões, é fundamental adotar uma abordagem multifacetada que reconheça não apenas os aspectos econômicos, mas também os contextos sociais e culturais mais amplos que contribuem para essas disparidades. Somente através de uma compreensão abrangente desses fatores será possível desenvolver políticas e iniciativas que promovam a igualdade financeira e capacitam as mulheres a alcançar sua independência financeira plena.

Em uma pesquisa do SPC - Serviço de Proteção ao Crédito, realizada em 2016 trouxe à tona uma realidade preocupante: uma parcela significativa, 8,5%, das mulheres estava desempregada na época. As justificativas apresentadas pelas entrevistadas revelam nuances importantes sobre as dinâmicas de gênero no mercado de trabalho. Muitas mulheres apontaram a dificuldade em encontrar emprego como um dos principais motivos para sua situação de desemprego, o que ressalta os desafios enfrentados pelas mulheres na busca por oportunidades de trabalho em um ambiente muitas vezes marcado pela discriminação de gênero e pela desigualdade salarial.

Além disso, uma proporção significativa das mulheres desempregadas justificou sua condição como uma decisão consciente de cuidar dos filhos. Isso reflete não apenas as responsabilidades familiares atribuídas predominantemente às mulheres, mas também as dificuldades enfrentadas pelas mães que buscam equilibrar suas carreiras com o cuidado dos filhos em um ambiente de trabalho que muitas vezes carece de políticas de apoio à maternidade.

A dinâmica conjugal também emerge como um fator crucial na determinação do status de emprego das mulheres. Algumas mulheres relataram que sua falta de participação no mercado de trabalho era uma consequência direta de decisões tomadas pelo marido. Essa dinâmica reflete as relações de poder desiguais dentro das famílias e destaca a necessidade de uma abordagem mais equitativa e inclusiva das responsabilidades familiares e do trabalho remunerado.

Esses insights destacam a complexidade das experiências das mulheres no mercado de trabalho e a interseção entre questões de gênero, trabalho e família. Abordar essas questões exige uma abordagem holística que reconheça e confronte as barreiras sistêmicas que impedem o pleno engajamento das mulheres no mercado de trabalho e promovam uma distribuição mais equitativa das responsabilidades familiares.

Esses fatores complexos destacam a multiplicidade de influências que moldam as escolhas financeiras das mulheres. As desigualdades persistentes no mercado de trabalho, como a disparidade salarial e a falta de oportunidades de ascensão profissional, exercem um impacto significativo nas trajetórias financeiras das mulheres, limitando seu potencial de ganhos e afetando sua capacidade de acumular riqueza ao longo do tempo. Além disso, as pressões familiares, como as responsabilidades de cuidar dos filhos e gerenciar as demandas do lar, representam outro fator importante que molda o comportamento financeiro das mulheres. Essas responsabilidades adicionais muitas vezes restringem a capacidade das mulheres de buscar oportunidades de carreira e educação continuada, contribuindo para uma maior dependência financeira e uma menor autonomia econômica.

Embora essas questões também possam afetar os homens, as pesquisas sugerem que as mulheres enfrentam um impacto desproporcionalmente maior em suas vidas financeiras. Isso se deve, em parte, às estruturas sociais e culturais que perpetuam as desigualdades de gênero e limitam as oportunidades das mulheres no mercado de trabalho e na esfera econômica em geral. Portanto, é fundamental abordar essas questões de forma abrangente, adotando políticas e iniciativas que promovam a igualdade de gênero no local de trabalho, reduzam as disparidades salariais e apoiem o equilíbrio entre trabalho e vida pessoal para homens e mulheres. Somente assim poderemos criar um ambiente econômico mais justo e inclusivo, onde todas as pessoas tenham a oportunidade de alcançar seu pleno potencial financeiro.

E você, caro leitor, como reconhece essas influências em sua própria vida e ao analisar como homens e mulheres abordam assuntos financeiros? Compartilhe conosco sua perspectiva.

Referências:

  • FISHER, Patti J. Gender differences in personal saving behaviors. Journal of Financial Counseling and Planning, v. 21, n. 1, 14 – 24, 2010.
  • PNAD. Diferença do rendimento do trabalho de mulheres e homens nos grupos ocupacionais. 2018. Disponível em: https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/media/com_mediaibge/arquivos/694dba51d3592761fcbf9e1a55d157d9.pdf
  • SPC Brasil. Facetas da mulher brasileira: interesses, desejos e influência no mercado de consumo. 2016. Disponível em: https://www.spcbrasil.org.br/uploads/st_imprensa/apresentacao_mulheres_perfil_autoimagem_e_expectativas1.pdf
  • VAN STAVEREN, Irene. The Lehman Sisters hypothesis. Cambridge Journal os Economics, v. 38, n. 5, 995-1014, 2014.
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