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Como crenças familiares moldam nossas decisões financeiras na vida adulta.

Por Ronaldo Souza
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Publicado em 14/07/2025 14h17

A forma como lidamos com o dinheiro não é apenas resultado de cálculos racionais ou de fórmulas matemáticas de rentabilidade. Muito antes de abrir a primeira conta bancária, somos expostos a experiências, discursos, silêncios e gestos que, ainda que sutis, moldam profundamente nossas decisões financeiras. Crescemos observando como nossos responsáveis lidavam com contas a pagar, o que valorizavam em uma compra, como reagiam diante de dívidas, do consumo e da escassez. Cada escolha observada no ambiente familiar se transforma em uma semente comportamental que, na vida adulta, germina como hábito financeiro, crença ou até mesmo bloqueio emocional.

Esse processo não é consciente. Em muitos casos, sequer nos damos conta de que estamos repetindo padrões herdados. Alguém que foi criado em um ambiente de escassez pode desenvolver um impulso contínuo de poupança, mesmo quando já vive em situação de estabilidade. Por outro lado, quem cresceu vendo o consumo como válvula de escape para frustrações pode repetir esse comportamento sem entender as razões que o levam a gastar excessivamente. Há ainda os que internalizam discursos como "dinheiro é sujo", "ricos são egoístas", ou "quem é bom sempre ajuda os outros mesmo sem ter", ideias que se tornam barreiras invisíveis à prosperidade, por entrarem em conflito com o desejo racional de estabilidade e crescimento financeiro.

As crenças financeiras familiares são, portanto, uma espécie de herança psíquica. Não vêm na forma de bens materiais, mas influenciam diretamente nossa relação com eles. Estudos em economia comportamental demonstram que as decisões financeiras raramente seguem a lógica estrita do custo-benefício. Elas são atravessadas por heurísticas, emoções e percepções subjetivas de valor, risco e merecimento. O comportamento do investidor, por exemplo, é frequentemente guiado mais pela aversão à perda do que pela busca por ganhos e essa aversão pode ser intensificada por experiências familiares de falência, perdas ou instabilidade.

Além disso, crenças familiares também afetam a forma como nos organizamos financeiramente. Em lares onde o dinheiro era um tabu, adultos tendem a evitar conversas sobre orçamento, investimentos ou dívidas. Essa omissão perpetua um ciclo de desinformação e medo. Em famílias que valorizavam a aparência como símbolo de status, muitos desenvolvem comportamentos de consumo voltados à validação externa, mesmo que isso implique endividamento ou sacrifício de metas de longo prazo. Há ainda casos em que o dinheiro era associado à culpa, por exemplo, quando alguém se sentia mal por ganhar mais que os pais, ou por ter acesso a recursos que a geração anterior não teve. Essa culpa pode sabotar o próprio progresso financeiro, com decisões que favorecem os outros em detrimento do próprio equilíbrio.

O ambiente familiar também influencia a tolerância ao risco. Pessoas que cresceram em contextos de instabilidade podem desenvolver uma aversão extrema ao risco, evitando investimentos mesmo em situações seguras. Outras, criadas em lares empreendedores ou habituados a lidar com variações de renda, podem ter maior predisposição a correr riscos calculados, sem paralisar diante da incerteza. Isso mostra que nossas decisões financeiras não partem de uma folha em branco: são moldadas por repertórios emocionais que, muitas vezes, não reconhecemos como tais.

A educação formal raramente supre esse vazio. A ausência de uma cultura de educação financeira no Brasil torna ainda mais relevante o papel da família como principal referência sobre dinheiro. Quando essa referência é distorcida, os impactos podem se prolongar por décadas. É comum adultos perceberem que vivem em desequilíbrio financeiro não por falta de conhecimento técnico, mas por manterem padrões automáticos que não foram questionados. Trocar de carro a cada dois anos, manter reservas mínimas mesmo ganhando bem, ou comprar presentes caros para compensar ausências emocionais são exemplos de comportamentos que podem ter raízes em crenças familiares e não em decisões ponderadas.

Nesse contexto, a autorreflexão se torna uma ferramenta essencial. Identificar os discursos que ouvimos na infância sobre dinheiro, os exemplos que tivemos e as emoções que ainda associamos ao tema é o primeiro passo para reconfigurar nossa relação com as finanças. Não se trata de negar a influência familiar, mas de compreendê-la e escolher, conscientemente, o que manter e o que transformar. Essa tomada de consciência permite romper ciclos disfuncionais e construir uma vida financeira alinhada com os objetivos pessoais e não apenas com os padrões herdados.

A ressignificação de crenças financeiras também passa por entender que prosperidade não é antônimo de solidariedade, nem de simplicidade. Muitas pessoas se sentem desconfortáveis ao acumular patrimônio porque internalizaram a ideia de que “dinheiro corrompe” ou que “quem tem muito deve abrir mão em favor dos outros”. Essa visão, além de limitar o crescimento individual, pode reforçar a cultura da escassez. Prosperar financeiramente não precisa significar se afastar de valores éticos. Ao contrário: quando bem administrado, o dinheiro pode ser uma ferramenta poderosa para ampliar impacto social, liberdade de escolhas e qualidade de vida.

Outro ponto importante é a forma como as crenças familiares afetam o planejamento de longo prazo. Lares que viviam no presente, com foco no consumo imediato, tendem a gerar adultos que têm dificuldade em poupar ou planejar. A noção de aposentadoria, por exemplo, pode parecer distante ou até irrelevante para quem cresceu com exemplos de sobrevivência diária. Por outro lado, quem foi criado em ambientes que valorizavam o futuro ainda que com rigidez, pode desenvolver um senso de privação contínua, com medo de gastar mesmo quando há margem para isso. Em ambos os casos, o desequilíbrio gera sofrimento e limita a autonomia financeira.

Cabe também refletir sobre a transmissão intergeracional dessas crenças. Ao não questionar padrões herdados, muitas pessoas acabam reproduzindo comportamentos que foram prejudiciais a elas próprias, agora em relação aos seus filhos. Essa reprodução pode ocorrer tanto no excesso de controle quanto na permissividade. Pais que cresceram em escassez podem oferecer conforto financeiro aos filhos, mas sem orientação o que cria uma relação descompromissada com o valor do dinheiro. Já aqueles que viveram sob regras rígidas tendem a repetir essa rigidez, perpetuando um ciclo de medo e punição associado às finanças.

Romper com esse ciclo exige não apenas análise racional, mas também abertura emocional. É preciso compreender que o dinheiro não é, por si só, a fonte de todos os problemas ou a solução mágica. Ele é um meio, e a forma como o utilizamos reflete nossas crenças mais profundas. Identificar essas crenças, questioná-las e substituí-las por padrões mais funcionais é um processo gradual, que exige coragem e autoconhecimento. É nesse ponto que a educação financeira encontra seu papel mais transformador: não apenas ensinar sobre juros compostos ou orçamento mensal, mas ajudar as pessoas a reconstruírem sua narrativa interna sobre dinheiro.

Em última instância, nossas decisões financeiras são, também, decisões sobre quem somos e como queremos viver. Elas revelam o que valorizamos, como lidamos com o futuro, qual a nossa relação com o merecimento e o que consideramos suficiente. Ao reconhecer que nossas escolhas não nascem no agora, mas são frutos de uma longa história familiar e emocional, passamos a ter maior clareza e liberdade. Deixamos de agir no automático e nos tornamos protagonistas da nossa vida financeira.

O dinheiro deixa, então, de ser apenas um recurso externo para se tornar um espelho. E nesse espelho, cada um pode ver não apenas quanto tem, mas como chegou até ali e o que deseja transformar daqui em diante. Assim, talvez a maior riqueza esteja em compreender que prosperar não é só multiplicar recursos, mas também curar, ressignificar e escolher, com consciência, o que queremos perpetuar.

E você, já se perguntou quais crenças herdadas ainda guiam suas decisões financeiras e quais delas você está disposto a transformar?

Referências:

  1. KAHNEMAN, Daniel; TVERSKY, Amos. Prospect theory: An analysis of decision under risk. In: Handbook of the fundamentals of financial decision making: Part I. 2013. p. 99-127.
  2. KLONTZ, Bradley et al. Money beliefs and financial behaviors: Development of the Klontz Money Script Inventory. Journal of Financial Therapy, v. 2, n. 1, p. 1, 2011.
  3. FURNHAM, Adrian. Many sides of the coin: The psychology of money usage. Personality and individual Differences, v. 5, n. 5, p. 501-509, 1984.
  4. SHEFRIN, Hersh M.; THALER, Richard H. The behavioral life‐cycle hypothesis. Economic inquiry, v. 26, n. 4, p. 609-643, 1988.
  5. PERRY, Vanessa G.; MORRIS, Marlene D. Who is in control? The role of self‐perception, knowledge, and income in explaining consumer financial behavior. Journal of consumer affairs, v. 39, n. 2, p. 299-313, 2005.
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