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Como as pessoas reagiram à crise de 2008?

Por Raquel Banuth
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Publicado em 12/06/2020 00h00 Atualizado em 06/12/2022 17h48

Podemos pensar em crises econômicas como tendo impacto em dois níveis de relações econômicas: nas relações macroeconômicas, que, simplificadamente, incluem transações entre países; e nas vidas privadas e comportamentos das pessoas. Esses dois níveis estão relacionados e se impactam mutuamente, mas também têm particularidades.   

Os interesses de pesquisa das pesquisadoras suíças Söderberg e Wester concentraram-se no segundo nível. Elas realizaram uma pesquisa para entender como pessoas leigas, que não eram profissionais do mercado financeiro, reagiram à crise de 2008 no tocante a suas finanças.  

Uma crise econômica global pode ser entendida pelas pessoas como um risco às suas finanças. Diante disso, poderíamos intuir que as pessoas tomariam atitudes para resguardar sua vida financeira e patrimônio. No entanto, segundo a literatura, não há uma conexão direta entre percepção de risco e tomar atitudes para preveni-lo. Para desencadear uma reação comportamental, a percepção de risco deve estar acompanhada de outros fatores: sentimento de medo, ver as consequências como severas e, em alguma medida, desconhecidas ou imprevisíveis. A crise de 2008, de acordo com as pesquisadoras, por ter sido largamente anunciada pela mídia e pelas autoridades, poderia estar dentro desses critérios. Desse modo, o estudo foi realizado dentro de um contexto onde os riscos financeiros se colocavam como concretos e temporalmente próximos. 

Ainda que a população tenha acesso a informações relativamente similares sobre a crise através da mídia e agentes de governo, a percepção de risco não é sentida igualmente por todos. As autoras elencam uma série de fatores que fazem com que as pessoas percebam risco de forma diferenciada: os valores que aderem, gênero, país de origem, idade, o tipo de investimentos que possui, a importância atribuída ao dinheiro… Todas essas características pessoais atravessam o processamento das informações, a credibilidade atribuída a elas e, consequentemente, na percepção do risco e consequente reação. Foi precisamente a influência desses aspectos na reação frente à crise o interesse de pesquisa de Söderberg e Wester. 

A variável dependente, ou seja, o fenômeno de interesse a ser estudado, era se a pessoa teve ou não alguma ação no intuito de proteger suas finanças após a crise de 2008. Para defini-la, as pesquisadoras questionavam se a pessoa teve alguma iniciativa como resposta à crise financeira, incluindo: mudar de instituição financeira, negociar juros ou hipotecas, ou mudar os fundos onde os investimentos estavam alocados, mantendo no mesmo banco ou movendo para outro. As pesquisadoras consideraram nove características que podem ter impacto nessa variável. Ou seja, o modelo de análise estatística trabalhou com nove variáveis independentes:  

  • Gênero, 
  • Idade,  
  • Escolaridade,  
  • Etnia, (Questionava se os respondentes eram nascidos em países nórdicos ou não – Suíça, Noruega, Dinamarca, Finlândia, Islândia) 
  • Se teve investimentos diretamente afetados pela crise,  
  • Nível de preocupação com sua situação financeira,  
  • Percepção de ação de outras pessoas diante da crise, (O quanto a pessoa percebe que outras pessoas tiveram atitudes para proteger seu patrimônio financeiro) 
  • Importância atribuída a estar informado sobre assuntos financeiros,  
  • Distanciamento dos efeitos da crise (Se considera que a crise afetará mais os Estados Unidos e a economia global ou suas finanças pessoais) 

Para isso, as pesquisadoras aplicaram um questionário com 3.183 moradores da Suíça no início de 2009, poucos meses após a irrupção da crise de 2008. Desses, 16,7% (523 pessoas) tiveram respostas comportamentais à crise no tocante a finanças.  

Do total de respondentes, selecionaram uma sub amostra de 1.041 indivíduos, dividindo-os em dois grupos de tamanhos comparáveis: os que tiveram e os que não tiveram alguma mudança de comportamento frente à crise. Assim, as pesquisadoras puderam comparar as características dos dois grupos. 

Dentre os que tiveram alguma iniciativa relacionada a finanças, as mais frequentes foram: 

  • 45,7%: Mudança na estratégia de investimento para resguardar o patrimônio; 
  • 14,3%:  Abrir contas em instituições financeiras diferentes para variar suas aplicações; 
  • 12,9%: Amortizar ou negociar a hipoteca; 
  • 11,2%: Venda de todos os títulos e ações para ter liquidez.  

Outras estratégias foram citadas, mas em menor número: Encerrar a conta no banco e abrir em outro (5%), adotar estratégias de investimento mais agressivas (5%), entrar em contato com o gerente do banco (4,6%), diminuir as despesas domésticas (1,2%),  

O fator que teve maior probabilidade de provocar um comportamento nas pessoas após a crise foi a etnia. Pessoas que não nasceram em países nórdicos tinham quase 3 vezes maior probabilidade de agir em resposta à crise. As demais variáveis estão listadas abaixo, em ordem decrescente. O número ao lado de cada variável indica o quanto ela aumenta a probabilidade da pessoa responder à crise de 2008. 

  • Não ter origem nórdica (2,8) 
  • Atribuir importância a estar informado sobre assuntos financeiros (2,1) 
  • Percepção da ação de outras pessoas (1,7) 
  • Percepção de ter ativos afetados pela crise (1,7) 
  • Ser mais velho (1,6) 
  • Escolaridade mais alta (1,5) 

Preocupação com a situação financeira teve uma correlação fraca com a variável independente. Além de fraca, a correlação indica que ter uma preocupação alta com a situação financeira diminui a probabilidade de agir em resposta à crise. Gênero foi a variável com a correlação mais fraca, com uma leve tendência de homens serem mais prováveis a agir do que mulheres. A variável que avaliava a preocupação da crise afetar mais a economia global ou finanças pessoais não foi relevante para o modelo.  

Este estudo levanta fios para algumas reflexões. 

O primeiro ponto relevante é o resultado de que, na Suíça, uma minoria de pessoas teve algum comportamento relacionado a finanças diante da crise. Considerando que a crise de 2008 foi largamente anunciada pela mídia e órgãos governamentais no mundo todo, não se pode atribuir a falta de ação à falta de conhecimento.  

O que nos leva a outro dado importante da pesquisa: a percepção de que diversas variáveis não relacionadas ao nível de conhecimento do indivíduo interferem na sua decisão de agir. 

A contribuição deste estudo é nos levar a refletir como o comportamento financeiro não é uma consequência direta do nível de conhecimento formal das pessoas, mas é um processo complexo atravessado por características demográficas, como a pessoa lê processos sociais e traços de personalidade.  

 A nacionalidade está fortemente relacionada com a decisão de agir ou não para resguardar suas finanças. A hipótese das autoras é que os governos de países nórdicos, que adotaram uma política mais protecionista com relação a concessão de crédito, provocam mais confiança nas pessoas e, portanto, menor necessidade de ter atitudes individuais para proteger seu patrimônio. Outro aspecto que não está relacionado a conhecimento é a percepção de outras pessoas estarem agindo. Não temos dados empíricos para explicar esta correlação, mas podemos arriscar o palpite de que o comportamento dessas pessoas foi balizado pelo viés comportamental do efeito adesão.  

Esse estudo te ajudou a entender melhor os processos de decisão diante do risco?Deixe seu comentário! 

Referência

Söderberg, Inga-Lill; Wester, Misse. Lay actions in the face of crisis  – Swedish citizens’ actions in response to the global financial crisis of 2008. The Journal of Socio-Economics, 41, 796-805, 2012. 
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