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Trabalho do INSA/MCTI recebe Menção Honrosa no XI ENPI por pesquisa sobre inovação aberta no Semiárido
Parte dos autores da pesquisa. Da esquerda para a direita, Marcelo da Costa, Vanderson Cunha, Raissa Costa e Rafaela Silva - Foto: Divulgação/INSA
Um trabalho realizado pelo Núcleo de Inovação e Tecnologia (NIT) do Instituto Nacional do Semiárido (INSA/MCTI), recebeu Menção Honrosa na área de Propriedade Intelectual e Transferência de Tecnologia, durante o XI Encontro Nacional de Propriedade Intelectual (ENPI), realizado em Curitiba-PR, entre os dias 21 e 23 de maio.
O estudo, intitulado "Inovação Aberta no Instituto Nacional do Semiárido: Análise de Tecnologias com Potencial Inovador para o Semiárido", foi conduzido pelas pesquisadoras Raissa Costa Silva, Marília Nóbrega de Assis e Rafaela Silva e pelos pesquisadores José Vanderson Cunha Nascimento e Marcelo da Costa Borba, vinculados ao NIT INSA e a instituições parceiras.
O objetivo é analisar o modelo de inovação aberta adotado pelo INSA, por meio das parcerias firmadas entre 2020 e 2024 com universidades, institutos, empresas, prefeituras e organizações sociais. A pesquisa qualitativa, de caráter descritivo, destaca como essas cooperações têm possibilitado o desenvolvimento e a disseminação de tecnologias sociais e ambientais adaptadas às condições do Semiárido brasileiro.
Entre os resultados, destacam-se iniciativas como a produção de fermentos autóctones para queijos, o reúso de águas residuárias na agricultura, o fortalecimento de raças nativas de animais, o desenvolvimento de bioprodutos à base de palma forrageira e a instalação de sistemas de monitoramento hídrico. Essas ações refletem o compromisso do INSA com a promoção da sustentabilidade, da segurança alimentar e do desenvolvimento regional por meio da inovação.
A Menção Honrosa recebida no XI ENPI reconhece ainda o impacto social e científico da pesquisa, reafirmando a importância da inovação aberta como estratégia para o enfrentamento dos desafios do semiárido. Os próximos passos incluem o fortalecimento das parcerias interinstitucionais, a ampliação da escala das tecnologias avaliadas e a difusão dos resultados junto a comunidades locais e gestores públicos.