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Pesquisadores nordestinos desvendam as bactérias da Caatinga que transformam o ar em fertilidade e revelam o poder escondido sob o solo do Semiárido

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Publicado em 11/11/2025 13h34 Atualizado em 11/11/2025 13h35

Uma pergunta simples e profunda: quem são os rizóbios do Semiárido? (Ana Dolores)

Por Aldrin Pérez

Observatório da Caatinga e Desertificação – INSA/UFCG/MCTI

O Sertão que fala por silêncio

O Semiárido brasileiro é um território que fala em silêncio.
Quando o sol racha o barro e o vento levanta poeira, parece que a vida se recolhe.
Mas quem conhece o Semiárido por dentro sabe: a terra seca não é ausência, é espera.

Por baixo do solo existe uma caixa-preta a ser desvendada. Ali pulsa um universo invisível — um exército de seres minúsculos que tecem a sobrevivência das plantas da Caatinga e sustentam a esperança de quem vive da agricultura camponesa. Entre esses seres, há uns especialmente valentes: os rizóbios, bactérias capazes de fazer o impossível se tornar possível — transformar o ar em adubo, a aridez em fertilidade, o invisível em colheita.

O pacto secreto entre as plantas e as bactérias

Esses pequenos microrganismos, companheiros das leguminosas, vivem nas raízes das plantas, formando nódulos onde realizam um pacto ancestral. As plantas oferecem abrigo e açúcar; os microrganismos devolvem nitrogênio — o elemento essencial para o verde da vida.

É um acordo silencioso que, há milhões de anos, alimenta florestas, culturas alimentícias e ecossistemas inteiros, como o nosso bioma Caatinga. No Semiárido, um dos parceiros mais fiéis desses microrganismos é o guandu (Cajanuscajan) — planta de múltiplo uso, resistente, generosa, forrageira, alimentícia e adubadora. O guandu é daquelas plantas que não se intimidam com o sol nem com a estiagem; cria raízes fundas, finca-se na terra seca e devolve vida ao solo impactado pela desertificação.

Ciência com raízes no chão da Caatinga

Foi nesse espírito de decifrar o que o solo do sertão tem a dizer que um grupo de cientistas nordestinos decidiu investigar as bactérias que vivem junto ao guandu na Caatinga. A pergunta era simples e profunda: quem são os rizóbios do Semiárido? São os mesmos microrganismos usados em inoculantes comerciais, produzidos em outras regiões do país, ou o nosso solo abriga espécies próprias, moldadas pelo calor, pela seca e pela resistência do lugar? A resposta revelou uma riqueza escondida sob os pés do semiárido: os solos da Caatinga guardam uma diversidade genética impressionante de rizóbios, microrganismos que aprenderam a sobreviver em condições onde quase nada resiste.

Descobertas sob os pés do sertão

Os pesquisadores isolaram 19 estirpes diferentes dessas bactérias e descobriram que 12 delas eram capazes de fixar nitrogênio com eficiência, algumas tão boas quanto, ou até superiores, às estirpes comerciais usadas em larga escala. Foram identificados microrganismos dos gêneros Bradyrhizobium, Rhizobium e Agrobacterium — este último, aliás, uma surpresa, já que raramente é encontrado formando nódulos funcionais. A presença de Agrobacterium entre as bactérias simbióticas indica que, mesmo sob condições de estresse, a vida se reinventa, trocando genes e estratégias, como se cada partícula de solo da Caatinga fosse um laboratório natural de evolução. Entre as estirpes descobertas, algumas se destacaram pela eficiência: ESA 769, ESA 770, ESA 775, ESA 776 e ESA 777 — nomes técnicos que, na prática, representam microrganismos capazes de transformar o futuro da agricultura sertaneja.

O Semiárido criando suas próprias soluções

Essa descoberta vai muito além do microscópio. Significa que o Semiárido tem dentro de si os próprios recursos biológicos para recuperar sua fertilidade e fortalecer sua agricultura. Se esses rizóbios forem usados na produção de bioinoculantes regionais — em vez dos importados de outros biomas —, os agricultores poderão contar com microrganismos mais resistentes à seca, adaptados a acidez dos solos e eficientes na fixação biológica de nitrogênio. Na prática, isso significa menos dependência de fertilizantes químicos, redução de custos, solos mais vivos e colheitas mais sustentáveis. É a ciência andando de mãos dadas com a terra, mostrando que a solução para os desafios do clima pode estar no próprio chão onde pisamos.

 

A força invisível da Caatinga

Além do impacto produtivo, o estudo carrega uma mensagem simbólica poderosa: o semiárido, a Caatinga, não é pobre em vida — é rica em biodiversidade invisível, em soluções naturais que nascem da convivência com o clima. Cada rizóbio identificado é uma prova de que a Caatinga pulsa, inventa, se adapta e guarda segredos que o mundo ainda está começando a compreender. Essa riqueza microscópica é também um patrimônio genético e biotecnológico do Brasil, e pode se tornar base de uma bioeconomia de baixo carbono construída a partir da biodiversidade local.

O estudo integra uma linha de pesquisa que o Instituto Nacional do Semiárido (INSA/MCTI) vem fortalecendo, ao lado de universidades e redes de agroecologia da região. Ele dialoga com as metas do Segundo Plano Brasileiro de Ação de Combate à Desertificação (2º PAB) e com os compromissos da Convenção das Nações Unidas de Combate à Desertificação (UNCCD), ao propor soluções que unem ciência, natureza e sustentabilidade. Em vez de depender de insumos externos, o Semiárido pode gerar suas próprias tecnologias — vivas, adaptadas e regenerativas —, capazes de restaurar solos degradados, fixar carbono e produzir alimento mesmo sob o sol inclemente.

O que esses resultados mostram é mais do que eficiência simbiótica. É uma filosofia de convivência com o clima: a ideia de que a resiliência nasce da vida local, de microrganismos que conhecem o solo onde vivem e sabem lidar com seus extremos. Essa visão se alinha à agroecologia, que vê a agricultura não como uma luta contra a natureza, mas como um diálogo com ela. No fundo, a pesquisa científica reafirma uma sabedoria antiga dos sertanejos: a terra pode até ser dura, mas nunca é ingrata com quem a compreende.

Os solos da Caatinga guardam diversidade genética impressionante de rizóbios (Ana Dolores)
Os solos da Caatinga guardam diversidade genética impressionante de rizóbios (Ana Dolores)

 

Ciência com sotaque nordestino

A ciência, quando nasce do Semiárido, ganha outro tom. Ela fala a língua do povo, mistura laboratório com mandacaru, microscópio com memória, bactéria com poesia. Descobrir rizóbios eficientes no coração da Caatinga é como encontrar água debaixo da pedra: uma revelação de esperança. Mostra que o sertão tem futuro, e que esse futuro está sendo escrito também por mãos invisíveis — as das bactérias que, sem alarde, transformam o ar em vida.

O Semiárido é, afinal, um grande laboratório da natureza. Cada raiz, cada grão de areia, cada gota de orvalho guarda lições de resistência. E agora sabemos que, mesmo nas partes mais áridas da paisagem, a vida continua inventando maneiras de persistir. Essas pequenas bactérias do guandu são mais do que matéria de estudo: são metáforas da própria alma sertaneja — silenciosa, generosa e indestrutível.

Enquanto houver micróbio e esperança, haverá sertão.

Acesse o artigo completo aqui: Diversidade genética e eficiência simbiótica de rizóbios de guandu da região semiárida do Brasil | Pesquisa Agropecuária Tropical

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