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INSA participa de Encontro Nacional de Popularização da Ciência - ENPC
- Foto: Luara Baggi e Rodrigo Cabral
O Instituto Nacional do Semiárido (INSA) participou, por meio da área de Gestão da Informação e Popularização da Ciência (GINFPOP), do Encontro Nacional de Popularização da Ciência (ENPC), que aconteceu em Brasília, entre os dias 02 e 04 de novembro.
Promovido pela Diretoria de Popularização da Ciência, Tecnologia e Divulgação Científica do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), o evento reuniu representantes do Ministério, coordenadores estaduais de projetos de divulgação científica, do Programa Federal “Mais Ciência na Escola”, além de professores e estudantes de instituições de ensino fundamental, médio e superior de todos os estados do país.
Na programação, palestras, painéis e grupos de trabalho para apresentação de dados, experiências realizadas nos territórios e a construção de propostas para o fortalecimento das redes estaduais do programa POP Ciência. A meta é fortalecer as ações de popularização da ciência, para que esta se torne uma política de estado permanente e bem sucedida.
A mesa de abertura contou com a presença do secretário de Ciência e Tecnologia para o Desenvolvimento Social (Sedes), Inácio Arruda; da diretora do Departamento de Popularização da Ciência, Tecnologia e Educação Científica do MCTI, Juana Nunes; do secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação da Bahia, Marcius Gomes e do coordenador de programas da área de Educação, Popularização e Divulgação Científica do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Guilhermo Vilas Boas.
A ministra de Ciência e Tecnologia, Luciana Santos, participou da mesa oficial no segundo dia. Em seu discurso, destacou a ação dos atores estaduais nas estratégias de popularização da ciência e anunciou investimentos para 2026. “Em todos os estados brasileiros, mobilizamos milhões de pessoas em atividades gratuitas em praças, escolas, museus e espaços públicos. A Semana Nacional de Ciência e Tecnologia por exemplo, é hoje um dos maiores movimentos de divulgação científica da América Latina e por isso é preciso agradecer a força da nossa rede de coordenadores e coordenadoras estaduais e se conseguimos chegar até aqui, estamos construindo um futuro ainda maior e a partir do próximo ano, lançaremos novos e robustos editais para projetos de popularização da ciência”, declarou.
A pesquisadora Fernanda Moura (GINFPOP), representou o INSA e participou de dois grupos de trabalho temáticos: GT Feiras de Ciências e Mostras Científicas e GT Nordeste. Segundo a pesquisadora, no primeiro, foram discutidos os editais e relatadas as experiências com a organização das feiras de ciências nos estados e municípios, compartilhando resultados e metas. Já o segundo debateu as lacunas na construção e divulgação de editais; outras estratégias de financiamento; a necessidade de capilaridade dos projetos e de articulação com os governos estaduais e municipais, assim como a de criação de políticas públicas e leis efetivas voltadas para a popularização da ciência.
Para a pesquisadora, os encontros de popularização são fundamentais, sobretudo pela troca de experiências. “Encontros como este, que reúnem uma enorme diversidade de atores envolvidos em estratégias de popularização da ciência, evidenciam a gama de possibilidades que temos para tornar a ciência cada vez mais transparente e participativa. Estes momentos também fortalecem redes de colaboração e potencializam iniciativas que alcançam mais pessoas. Ao compartilhar experiências, metodologias e desafios, caminhamos para melhorar a qualidade das ações e quando instituições se unem, ampliam seu impacto social. Além de todo este intercâmbio, foi importante ouvir as ações anunciadas pelo MCTI para o fortalecimento da popularização da ciência em 2026”, avaliou.