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Com a presença do Diretor-Geral do Censipam, Comando Militar do Leste reúne especialistas no 1º Painel de Estudos Estratégicos
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Rio de Janeiro (RJ) – 25/11/2025 — O Comando Militar do Leste (CML) realizou, nesta terça-feira, o 1º Painel de Estudos Estratégicos, promovido pelo Núcleo de Estudos Estratégicos (NEE), reunindo autoridades militares, especialistas civis e instituições acadêmicas no auditório do Palácio Duque de Caxias. Com foco nas ameaças e oportunidades do cenário mundial entre 2025 e 2040, o encontro buscou fortalecer a integração entre diferentes setores e subsidiar o planejamento estratégico do Exército Brasileiro.
O ponto alto do evento foi a participação do General de Exército R/1 Richard Fernandez Nunes, cuja palestra encerrou o ciclo de apresentações. Reconhecido por sua trajetória em áreas de alta gestão estratégica, o general destacou os avanços e desafios da Comunicação Estratégica do Exército, ressaltando seu papel na preservação da imagem institucional, na coordenação de narrativas e no fortalecimento da confiança junto à sociedade. Sua fala sintetizou a importância de alinhar comunicação, tecnologia e doutrina militar diante das transformações globais em curso, recebendo atenção especial do público presente.
A abertura do painel foi conduzida pelo Chefe do Estado-Maior do CML, General de Brigada Lucio Alves de Souza, que enfatizou a relevância da iniciativa para a preparação da Força Terrestre. O evento seguiu com análises sobre tendências geopolíticas e desafios emergentes: o Professor Dr. Paulo Velasco (UERJ) abordou movimentos globais que podem redefinir o equilíbrio internacional; e o Professor Dr. Tássio Franchi (Instituto Meira Mattos/ECEME) discutiu cenários futuros relacionados ao crime organizado.
Temas operacionais e ambientais também tiveram destaque. O Chefe do Centro de Coordenação de Operações do CML, General de Brigada Eduardo da Veiga Cabral, apresentou o legado institucional do Comando em grandes operações. O Coronel R/1 Helder de Barros Guimarães (CMNE) explorou os impactos dos eventos climáticos extremos, enquanto o General de Divisão Washington Rocha Triani (GSI) tratou das infraestruturas críticas como pilares da segurança e soberania nacionais.
No campo da inovação, o General de Divisão Juraci Ferreira Galdino, Comandante do IME, apresentou tendências em tecnologias inovadoras. Já o General de Brigada R/1 Marcelo Gurgel do Amaral Silva, do Estado-Maior do Exército, detalhou a iniciativa Rede Exército do Futuro, voltada à modernização tecnológica da Força.
A moderação do painel foi conduzida pelo General de Brigada R/1 Nilton José Batista Moreno Júnior, Assessor Especial do CML, e pelo Professor Dr. Sandro Teixeira (Instituto Meira Mattos/ECEME), garantindo fluidez e integração entre os temas.
O papel dos Núcleos de Estudos Estratégicos
Os Núcleos de Estudos Estratégicos têm por missão assessorar os Comandos Militares de Área em temas político-estratégicos, funcionando como elos entre as organizações militares e o Centro de Estudos Estratégicos do Exército (CEEEx). Além disso, promovem articulação com instituições acadêmicas, entidades financeiras, centros de pesquisa e demais organizações envolvidas na reflexão estratégica nacional.
Com o sucesso do 1º Painel, o CML reforça sua tradição de excelência e sua capacidade de produzir conhecimento estratégico voltado à operacionalidade e ao futuro da Força Terrestre.
O Comando Militar do Leste

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O Comando Militar do Leste tem sua origem no 1º Comando de Tropas organizado nas plagas cariocas. O Regente Dom João VI criou por Decreto sem número, em 1821, o Comando das Armas da Corte e da Província do Rio de Janeiro, atendendo ao Regulamento do Exército de Portugal.
Estabelecido no Campo de Santana, no período inicial do século XIX, o aquartelamento do Comando de Armas da Corte presenciou importantes passagens da História do Brasil, onde participaram suas tropas subordinadas.
Destacam-se a Aclamação de Dom João VI como Rei de Portugal; a Aclamação de Dom Pedro I, como Imperador do Brasil, já no Brasil independente, o que levou à mudança do nome daquela região de Campo de Santana para o de Campo da Aclamação; e a revolta das tropas que se reuniram no Campo de Santana, ocasionando a abdicação de Dom Pedro I, no dia 7 de abril de 1831.
Por Cleber Ribeiro com informações do Comando Militar do Leste (CML)
Fotos: CML e Capitão Fábio Bakes
Núcleo de Comunicação Social (NUCOM)
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