Censipam registra software Painel do Fogo no INPI e reforça inovação tecnológica na proteção da Amazônia

Brasília, 2/7/2025 - O Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam), instituição pública federal classificada como Instituição Científica, Tecnológica e de Inovação (ICT), registrou oficialmente o software Painel do Fogo junto ao Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI). A certificação, emitida em 20 de maio de 2025, reconhece formalmente os direitos autorais sobre o programa de computador desenvolvido internamente, reforçando o compromisso do órgão com a inovação e a proteção da propriedade intelectual.

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Segundo o diretor-geral do Censipam, Rafael Pinto Costa, o Painel do Fogo representa uma importante ferramenta de transparência e de trabalho interagências. “Foi desenvolvido a partir da experiência dos nossos analistas para fornecer suporte técnico às Forças Armadas e órgãos de fiscalização”, destacou.

O software, elaborado com o uso de linguagens como HTML, JavaScript, SQL, Python, Shell Script, PHP, CSS, PostgreSQL, AJAX, JSON e JQuery, realiza o agrupamento automático de focos de calor detectados por satélites. Isso permite o acionamento rápido das equipes de combate em campo e fornece informações em tempo quase real para otimizar a tomada de decisões.

O sistema é público e pode ser acessado pelo endereço: paineldofogo.sipam.gov.br. Entre as funcionalidades, destacam-se imagens noturnas para verificar a luminosidade do fogo, imagens ópticas para acompanhar frentes de incêndio e plumas de fumaça, além de dados da constelação Planet, com resolução espacial de quatro metros, usados na identificação do tipo de vegetação em risco.

Com validade de 50 anos, o certificado está registrado sob o número BR512025002006-6, conforme previsto na Lei nº 9.609/1998, e reconhece formalmente a autoria e originalidade do programa. A iniciativa reforça o compromisso do Censipam com a inovação tecnológica, a proteção da propriedade intelectual e o apoio às ações de prevenção e combate a incêndios florestais.

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O desenvolvimento do programa contou com a autoria de Warley Rodrigues de Almeida, Cristina Aparecida Beneditti, Richard Paim Dias Ribeiro, Rafael Pinto Costa, Miguel Archanjo Bacellar Goes Telles Junior, José Hugo Volkmer e José de Paula Rodrigues Neto Assis, servidores que atuam no Censipam em diversas frentes da área técnica.

Segundo Normando Souto, Analista em Ciência e Tecnologia na Coordenação de Gestão, o registro simboliza mais que um marco legal. “Esse registro representa um importante passo para a proteção da nossa propriedade intelectual, garantindo segurança jurídica e reconhecimento oficial da autoria e originalidade do nosso programa. Assim reafirmamos o compromisso do Censipam com a inovação, a integridade e a valorização de soluções tecnológicas que agregam valor ao nosso órgão e a órgãos parceiros”, afirmou.

O Painel do Fogo soma-se a outras iniciativas de pesquisa e desenvolvimento promovidas pelo Censipam, consolidando seu papel estratégico na proteção ambiental da Amazônia e no apoio a políticas públicas integradas de monitoramento territorial.

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 O Painel do Fogo realiza o agrupamento automático dos focos de calor detectados por satélites, identificando os pontos de fogo em tempo quase real permitindo o acionamento e distribuição das equipes de combate. Essa funcionalidade possibilita o atendimento de casos urgentes em um curto espaço de tempo, além de otimizar a atuação das equipes de campo e os recursos utilizados.

Na prática, o Painel do Fogo fornece informações mais assertivas, previne falsas detecções e aprimora o conhecimento sobre a situação real das áreas observadas. A plataforma é pública e está disponível no endereço paineldofo-go.sipam.gov.br. Além do rastreio por meio da abordagem de eventos a ferramenta disponibiliza diversas informações em um único sistema. Imagens noturnas para checar a luminosidade do fogo, Imagens óticas para observar a frente de fogo e plumas de fumaça, bem como dados da constelação Planet com quatro metros de resolução espacial que são empregadas para observar o tipo de vegetação (combustível para o fogo) do alvo a ser combatido.

Por Cleber Ribeiro

Fotos: COGEST/Censipam

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