Censipam discute parceria científica com a NASA

Brasília, 9/06/2025 – Representantes da Coordenação Geral de Sensores e Inovação do CENSIPAM reuniram-se virtualmente com especialistas da NASA, da Agência Espacial Brasileira (AEB) e do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) para apresentar as capacidades das Estações Terrenas de Manaus e Formosa, com foco em uma possível colaboração internacional no Projeto I-AliRT, vinculado à missão espacial IMAP, prevista para ser lançada em setembro de 2025.

Durante o encontro, o analista sênior Dr. Cristiano Amaral, do Centro de Coordenação Geral do CENSIPAM, apresentou a infraestrutura aeroespacial brasileira, destacando as condições técnicas para o rastreio e controle de satélites. Segundo especialistas da NASA, a localização estratégica das estações operadas pelo CENSIPAM oferece uma cobertura ideal no hemisfério Sul, o que pode contribuir significativamente para a recepção otimizada dos dados científicos da missão.

O Projeto IMAP Active Link for Real Time (I-AliRT) tem como objetivo principal o recebimento em tempo real de dados da missão Interstellar Mapping and Acceleration Probe (IMAP), que investigará as interações entre o vento solar e o meio interestelar — informações consideradas cruciais para as operações de satélites de comunicação e sensoriamento remoto. A missão, coordenada cientificamente pela Universidade de Princeton.

Além de Cristiano Amaral, também participaram da reunião os representantes do CENSIPAM Sebastião Lopes, Rodrigo Leme e Renata Mota, do Centro Regional de Porto Velho. A iniciativa reforça o papel estratégico do Brasil no cenário espacial internacional.

“O CENSIPAM possui expertise consolidada para monitoramento e rastreio de satélites, sendo o elo técnico entre a NASA, INPE e AEB. As discussões são bastante promissoras e, em breve, teremos novidades”, afirmou o Cel Correia Lima, Coordenador Geral de Sensores e Inovação.

A possível colaboração marca um avanço nas relações científicas entre Brasil e Estados Unidos no setor aeroespacial, e pode consolidar as capacidades brasileiras em apoiar missões internacionais de alta complexidade tecnológica.

Por Cleber Ribeiro

Fotos: Cleber Ribeiro

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