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CDTN recebe visita de delegações internacionais para discutir colaboração
Visitantes da Corporação Nuclear Nacional Chinesa - Foto: Antônio Santiago
O Centro de Desenvolvimento da Tecnologia Nuclear (CDTN), unidade de pesquisa da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), recebeu delegações da Rússia e da China, nos dias 7 e 8 de maio, para reuniões voltadas à prospecção de parcerias em áreas de interesse.
Na terça-feira (7), o CDTN recebeu representantes da Universidade Estatal Lomonosov (MSU), de Moscou. A visita ocorreu durante a estadia do grupo no Brasil para a Olimpíada Mendeleev de Química, realizada em Belo Horizonte. Na ocasião, foram apresentadas propostas de cooperação por parte da universidade russa.Participaram do encontro o diretor da Faculdade de Química da MSU, Stefan Kalmykov, o conselheiro do diretor científico da instituição, Andrey Putyatin, a diretora do CDTN, Amênonia Ferreira, e o diretor de Pesquisa e Desenvolvimento da CNEN, Wilson Calvo.
Já na quarta-feira (8), foi a vez da Corporação Nuclear Nacional da China (CNNC) visitar o Centro. Os representantes chineses destacaram áreas de atuação como o desenvolvimento de reatores modulares pequenos (SMR), formação de pessoal e produção de radiofármacos como áreas de interesse. O foco principal da conversa foi a gestão de rejeitos radioativos, dentro do escopo do projeto do Centro Tecnológico Nuclear e Ambiental (CENTENA): primeiro repositório definitivo de rejeitos radioativos de baixo e médio nível de radiação no Brasil.
A reunião também reforçou as tratativas do Memorando de Entendimento (MoU) assinado entre a CNEN e a CNNC em dezembro de 2024, que prevê cooperação em aplicações pacíficas da energia nuclear entre o Brasil e a China.
Participaram do encontro os representantes da CNNC, Yang Lu, Deng Pan e Gao Wei, além da diretora do CDTN, do coordenador do CENTENA, Rogério Mourão, do diretor de Pesquisa e Desenvolvimento da CNEN, Wilson Calvo, e membros da Diretoria do CDTN.
“O encontro foi muito promissor. O mundo reconhece o avanço da China, inclusive no setor nuclear, em que o país atua em todas as etapas do ciclo da energia. Além do CENTENA, temos muitos outros campos científicos com potencial para cooperação entre Brasil e China”, afirmou Rogério Mourão.
Por Alice Queiróz
Assessoria de Comunicação do CDTN
comunicacao@cdtn.br
