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Gestão do Conhecimento
LAPOC/CNEN participa da 68ª Conferência Geral da AIEA com destaque em Gestão do Conhecimento
No dia 18 de setembro de 2024, foi realizada em Viena, Áustria, a 68ª Conferência Geral da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA). Devido a convite da presidência da CNEN, o LAPOC protagonizou um evento paralelo (side event) sobre Gestão do Conhecimento (GC), lá representado pela servidora Daniela Rey Silva, que é parte do Grupo de Trabalho de GC do LAPOC/CNEN.
Durante o evento, o LAPOC/CNEN apresentou o tema “Effective Low-Cost Strategies to Mitigate the Loss of Critical Nuclear Know ledge” em português: “Estratégias eficazes de baixo custo para mitigar a perda de Conhecimento Nuclear Crítico”. Em sua apresentação, Daniela Rey Silva destacou que, no Brasil, há uma perda significativa de conhecimento técnico causada, principalmente, pelas aposentadorias de servidores. No caso do LAPOC/CNEN, esse cenário é ainda mais desafiador devido ao envelhecimento da maior parte dos profissionais da unidade sem o número adequado de reposições.
Esse risco de perda de conhecimento acumulado por profissionais seniores afeta não apenas a expertise técnica, mas também competências analíticas e administrativas fundamentais para planejar, organizar, dirigir e controlar as atividades da unidade.
Diante dessa realidade, foi criado o Grupo de Trabalho em Gestão do Conhecimento do LAPOC/CNEN, atualmente composto por Ricardo Alfenas, Humberto Rios e Carlos Soares dos Santos. O grupo tem como missão implementar ações para preservar e transferir conhecimentos críticos e tácitos do LAPOC. Ricardo Alfenas, coordenador do grupo, reforçou a importância do comprometimento coletivo: “Nunca é demais lembrar que esse trabalho só é possível porque toda a equipe do LAPOC se engaja com a causa da retenção do nosso conhecimento. Em todas as nossas apresentações, destacamos esse envolvimento como um dos principais fatores de sucesso do Programa de Gestão do Conheci mento do LAPOC/CNEN”.
Durante seu discurso, Daniela Rey Silva também ressaltou o amadurecimento do programa ao longo dos anos. “Entendemos que era preciso cuidar do nosso conhecimento de forma estratégica, sistemática, integrada, abrangente e permanente”, afirmou. Ela relembrou ainda que o primeiro treinamento da equipe na área foi realiza do em 2015, na Escola de Gestão do Conhecimento Nuclear, em Trieste/Itália (ICTP/AIEA), e que o esforço contínuo resultou em importantes reconhecimentos, como a medalha de prata no Intranet & Digital Workplace Awards (por promover a digitalização da unidade nos projetos de retenção e reuso de conhecimentos) e o Prêmio Global de Inovação do Green Learning Awards (pelas inovações na transferência de conhecimentos tácitos), conquistados em 2023.