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Cinema da Fundação promove sessão especial do projeto nacional Sotaque do Choro
Buscando a promoção, divulgação e desenvolvimento da Música Popular Brasileira dentro dos equipamentos de difusão cultural ao público, o Cinema da Fundação, em parceria com o projeto nacional Sotaque do Choro, promove a estreia do filme “Plauto, um sopro musical”, do cineasta Rodrigo Portela, nesta quinta-feira (29), na sala Museu, em Casa Forte.
A programação especial começa às 19h com uma apresentação ao vivo do Coletivo Isto é Choro, um grupo regional de Choro formado em 2016 na Região Metropolitana do Recife. O grupo musical surgiu do movimento de alguns musicistas e produtores pernambucanos para a preservação do gênero e, por meio de apresentações musicais e didáticas, no formato concerto-aula, o Coletivo executa um repertório dedicado aos amantes do chorinho composto por canções de compositores pernambucanos e clássicos nacionais.
Em seguida, será realizado um debate sobre regionalismo musical com Fábio Santos, compositor e talentoso flautista, que irá fazer a ponte entre o Rio Grande do Sul e Pernambuco. Neste encontro, será realizado um resgate histórico-cultural da vida e obra do músico Plauto Cruz, passando pela importância da flauta na música e na formação do Choro.
A programação inédita no Cinema da Fundação é encerrada com a estreia do longa-metragem “Plauto, um sopro musical” (80 min), dirigido pelo cineasta Rodrigo Portela. A produção nacional conta a história de Plauto Cruz, considerado por muitos como o melhor flautista do Brasil. Com ingressos à R$7 (valor único), o filme reúne desde composições do renomado artista brasileiro, até diversos fragmentos de sua vida pessoal.
Coordenador do Cinema da Fundação, Luiz Joaquim, afirma que a parceria do equipamento cultural da Fundaj com a distribuidora gaúcha Lança Filmes tem gerado eventos mais do que generosos. “Trata-se de fazer nosso público não apenas apreciar um filme bacana e inédito, mas poder proporcionar a experiência essencial de presenciar a musicalidade de Plauto Cruz pela apresentação ao vivo de um grupo local de Choro, sem falar no bate-papo sobre o tema que servirá também de aquecimento para essa sessão especial. Eu diria que o Cinema da Fundação, em Casa Forte, e a ambiência bucólica de seu jardim me parece ser, sem dúvida, o espaço mais adequado do Recife para a fruição de um evento dessa natureza”, atesta Luiz Joaquim.