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NOVO HU
Ebserh apresenta projeto básico arquitetônico do novo HU-Unifesp a Congregações da Universidade
São Paulo (SP) – Membros das Congregações das Escolas Paulistas de Medicina (EPM) e de Enfermagem (EPE) e do Conselho do Campus São Paulo da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) conheceram, na manhã desta terça-feira (9), o projeto arquitetônico do novo Hospital Universitário da Unifesp, em Santo Amaro, apresentado pelo presidente da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), Arthur Chioro. A construção está prevista para começar no primeiro semestre de 2026 e contará com investimento de R$ 257 milhões do novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
Chioro destacou que esse momento permitiu compartilhar e discutir cada detalhe do projeto, com o objetivo de aprimorá-lo de acordo com as necessidades locais. “Afinal de contas, esse hospital será da Unifesp, será utilizado pelos professores, pelos alunos, cumprindo um papel essencial para o SUS na Zona Sul da cidade de São Paulo, mas, acima de tudo, ele precisa nascer como hospital universitário de excelência, e nada melhor do que um bom entendimento, diálogo e cooperação”, declarou.
O presidente da Ebserh mencionou que o projeto arquitetônico complementar, ainda mais detalhado, deverá ser entregue em janeiro e passará por novas discussões técnicas antes da licitação para contratação da empresa responsável pela construção, prevista primeiro semestre de 2026. A futura unidade terá 36,7 mil m² e 326 leitos.
Na ocasião, a reitora da Unifesp, Raiane Assumpção, acrescentou que o HU-Unifesp irá beneficiar usuários do SUS e a formação de profissionais de saúde, possível graças aos recursos destinados. “O fato de termos sido contemplados no PAC da saúde com esse hospital é um ganho”. A construção desse novo hospital, segundo ela reforçou, foi um trabalho conjunto entre o Governo Federal, a Prefeitura de São Paulo, a Universidade e a Ebserh.
Também a vice-reitora da Unifesp, Lia Rita Bittencourt, mencionou que a reunião foi produtiva, com esclarecimento de dúvidas e acolhimento de sugestões. “Um ambiente de diálogo, de escuta participativa da Unifesp e da Ebserh, contribuindo para que possamos ter nesse novo hospital universitário na região do Santo Amaro, um equipamento que possa atender a população via SUS e propiciar, com qualidade, o ensino, a pesquisa e a extensão dos nossos alunos”, afirmou.
A apresentação observou as necessidades assistenciais locais identificadas pela Secretaria Municipal de Saúde, conforme evidenciou o diretor da Escola Paulista de Medicina, Magnus Dias. O HU, como ele ressaltou, contará com uma atuação acadêmico-assistencial integrada, transdisciplinar e em rede. “Essa iniciativa contribuirá para a formação de profissionais melhor qualificados em todas as áreas da saúde, com visão ética, crítica e comprometida com a defesa da ciência e o fortalecimento do SUS”.
Este será o primeiro Hospital administrado pela estatal na capital paulista. No estado, a Ebserh já administra o Hospital Universitário da Universidade Federal de São Carlos (HU-UFSCar) desde 2014.
Projeto
O projeto arquitetônico do novo HU-Unifesp prevê toda a parte de infraestrutura e as principais tecnologias. O Hospital contará com Emergência Clínica e Cirúrgica referenciada, nove salas cirúrgicas, 50 consultórios, seis salas de exames e procedimentos, além de um Centro de Diagnóstico - com angiógrafos, tomógrafos, mamógrafos, aparelhos de ultrassonografia, ressonância, endoscopia - e os Laboratórios de Análises Clínicas e de Anatomia Patológica.
O HU-Unifesp também terá um Centro de Simulação, salas de aula, auditório com capacidade para 150 pessoas e Centro de Pesquisa Clínica, ambientes fundamentais para o desenvolvimento do ensino e da pesquisa na instituição.
Sobre a Ebserh
Vinculada ao Ministério da Educação (MEC), a Ebserh foi criada em 2011 e, atualmente, administra 45 hospitais universitários federais, apoiando e impulsionando suas atividades por meio de uma gestão de excelência. Como hospitais vinculados a universidades federais, essas unidades têm características específicas: atendem pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) ao mesmo tempo que apoiam a formação de profissionais de saúde e o desenvolvimento de pesquisas e inovação.
Por Marília Rêgo, com revisão de Danielle Campos
Coordenadoria da Comunicação Social/Ebserh