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CTI Renato Archer participa do II Fórum Nacional de Tecnologia Assistiva, em Brasília

- A diretora do CTI, Juliana Daguano (no centro, de branco), ao lado do Secretário de Ciência e Tecnologia para o Desenvolvimento Social do MCTI, Inácio Arruda, e representantes de Ministérios e instituições, na mesa de abertura do II Fórum Nacional de Tecnologia Assistiva (Foto: Luara Baggi - ASCOM/MCTI)
O CTI Renato Archer marcou presença no II Fórum Nacional de Tecnologia Assistiva, que ocorreu no Brasília Imperial Hotel entre os dias 2 e 4 de dezembro. O período do evento é significativo, pois engloba o Dia Internacional da Pessoa com Deficiência, comemorado em 3 de dezembro.
Promovido pelos Ministérios da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC), da Saúde (MS), do Desenvolvimento, Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS) e da Educação (MEC), o Fórum teve uma programação que incluiu palestras, debates e uma exposição de tecnologias assistivas, da qual o CTI Renato Archer participou com o seu próprio estande.
O evento teve como principal objetivo a avaliação e revisão do Plano Nacional de Tecnologia Assistiva (PNTA), política pública que visa promover a autonomia e inclusão de pessoas com deficiência através de recursos, serviços e práticas de TA, focando em acesso ao crédito, fomento à pesquisa e à indústria nacional e integração no trabalho e na educação.
De acordo com o decreto que o instituiu, o PNTA precisa ser renovado a cada quatro anos por um comitê composto por membros dos ministérios promotores do Fórum. Cada um dos cinco eixos de atuação do Plano teve um painel de discussão próprio, dois dos quais contaram com participação da diretora do CTI, Juliana Daguano: o painel do Eixo 1, dedicado a “Pesquisa, Desenvolvimento, Inovação e Empreendedorismo”; e o do Eixo 3, que debateu “Promoção da Cadeia Produtiva Nacional”.
Pedro Noritomi, pesquisador do CTI Renato Archer, fez uma apresentação sobre um Indicador de Maturidade Tecnológica (TRL, na sigla em inglês) acessível desenvolvido na instituição. A ferramenta, que visa determinar o quão pronta uma tecnologia está para ser posta em prática, foi criada seguindo todos os preceitos do design universal, com entradas para leitores de tela, documentos orientadores em PDFs acessíveis e compatibilidade plena da página web com periféricos como sopradores e câmeras de eye tracking. O TRL do CTI foi recebido com muito interesse pelos presentes; o MS e o MEC, em especial, manifestaram o desejo de utilizar a ferramenta.
Ao final do evento, duas bolsistas do CTI Renato Archer foram designadas para compor o Grupo de Trabalho responsável por elaborar a versão do PNTA para os próximos quatro anos. Paula Kaneko vai ser uma das encarregadas de reformular o Eixo 2 – Capacitação em Tecnologia Assistiva, enquanto Sara Squella irá trabalhar o Eixo 3 – Promoção da Cadeia Produtiva em TA. O novo Plano será encaminhado ao Congresso Nacional em março de 2026.

- Pedro Noritomi, pesquisador do CTI, apresentou TRL acessível desenvolvido na instituição (Foto: Luara Baggi - ASCOM/MCTI)
Divisão de Relações Institucionais
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