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CTI Renato Archer e Fundação CERTI criam centro de qualificação de peças feitas com manufatura aditiva
Em parceria com a Fundação CERTI, o CTI Renato Archer criou o CTMA - Centro Temático de qualificação de peças críticas fabricadas por Manufatura Aditiva. Fomentado pela Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP) e apoiado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), o projeto prevê o estabelecimento de um ecossistema integrado de pesquisa, desenvolvimento e infraestrutura laboratorial, com o objetivo de prover à indústria brasileira serviços de qualificação de peças em metal feitas com impressoras 3D.
O foco é em garantir a confiabilidade de peças para áreas como saúde, óleo, gás e o setor aeroespacial. Espera-se que a garantia de segurança deva impulsionar a adoção da manufatura aditiva pela indústria, reduzindo custos e acelerando a inovação. “O grande desafio é dar confiança ao mercado que ele pode utilizar essa tecnologia”, explica o pesquisador do CTI Pedro Noritomi.
O CTI irá contribuir com a sua experiência no campo das tecnologias tridimensionais, produzindo corpos de prova e submetendo protocolos e metodologias internacionais a testes rigorosos. O aporte da FINEP irá possibilitar a aquisição de equipamentos de manufatura aditiva mais avançados para atividades de qualificação. Já a Fundação CERTI, instituição independente e sem fins lucrativos sediada no campus da Universidade Federal de Santa Catarina, em Florianópolis, tem atuação destacada na área da metrologia, e atua na pesquisa, desenvolvimento e prestação de serviços tecnológicos especializados para a iniciativa privada, governo e terceiro setor.
Segundo Noritomi, o CTMA não deve funcionar como órgão certificador, mas sim fornecer parâmetros para normatização a serem adotados por órgãos como a Agência Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). O Centro também poderá oferecer serviços de consultoria para empresas interessadas em adotar tecnologias de impressão 3D.
