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CBPF tem colaboradora selecionada no Programa Conhecimento Brasil
O Programa Conhecimento Brasil trará de volta ao país cientistas brasileiros que atualmente residem em 34 países. É com essa premissa que o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) divulgou o resultado final da chamada de Atração e Fixação de Talentos do programa.
Além da repatriação, pesquisadores que concluíram doutorado ou pós-doutorado no exterior a partir de 2019 se tornaram elegíveis, mesmo que tenham regressado ao Brasil. Esse foi o caso de Vivian Maria C. S. de Andrade que desde 2023 colabora com o Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF).
"Os dados permitem afirmar que o Conhecimento Brasil é uma ação acertada e que, felizmente, foi bem compreendida e aceita pela comunidade científica. Estamos satisfeitos por poder proporcionar oportunidades de retorno e de cooperação a nossos pesquisadores no exterior", afirma o presidente do CNPq, Ricardo Galvão.
Sobre o projeto
Intitulado: “Estudo de nanoestruturas multiferróicas e seus compósitos para conversão eficiente de energia”, o projeto pretende produzir filamentos funcionais para a impressão 3D pelo método de extrusão. Isso será feito a partir do aproveitamento de resíduos de projetos de impressão e inclusão de micro/nanopartículas magnéticas para fabricação destes filamentos. Esse trabalho produz peças mais leves e com menor custo, já que, os polímeros utilizados serão reaproveitados de outras impressões.
- Vivian Andrade. Crédito: NCS/CBPF
Para Vivian, que realizou seu doutorado e pós-doutorado em Portugal, o programa traz uma nova perspectiva para a sua carreira: “Além de estar dentro dos critérios para concorrer ao programa, o edital traz muitos benefícios para a minha carreira como pesquisadora. Sendo o primeiro edital desta forma, onde o bolsista tem auxílio previdenciário e auxílio saúde. Eu espero muito que esse programa seja bem-sucedido para que incentive outras agências de fomento a implementar direitos trabalhistas aos pós-doutorandos”, conclui.
Os projetos contratados poderão ser desenvolvidos em cinco anos e serão a oportunidade que a colaboradora esperava para ampliar seu projeto de doutorado.
Saiba mais sobre o programa: