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Mudança Climática
Seminários da Amazônia do Inpa discutem estratégias das árvores amazônicas para enfrentar eventos extremos
Banner: Kaylane Golvin/ Ascom Inpa
A próxima edição dos Seminários da Amazônia do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTI) tem como palestrante o pesquisador Israel Sampaio Filho, que vai discutir o tema “Estresse e Sobrevivência: Estratégias hidrofisiológicas de árvores tropicais e o futuro incerto”. O evento acontece nesta quinta-feira (11), às 16h, no Centro de Convivência (prédio 97), Campus 1 do Inpa, com entrada gratuita e aberto ao público.
Sampaio é formado em Engenharia Florestal pela Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) e egresso da Pós-Graduação do Inpa, com mestrado em Clima e Ambiente (PPG-Cliamb/ Inpa-UEA) e doutorado em Ciências de Florestas Tropicais (PPG-CFT), com atuação na área de Hidrologia Florestal.
De acordo com o pesquisador, a palestra vai discutir como as árvores tropicais desenvolvem mecanismos sofisticados, incluindo respostas bioquímicas, para enfrentar períodos de estresse hídrico e térmico causados pela mudança climática. Essas estratégias podem ser mediadas por fitohormônios, emissão de compostos orgânicos voláteis, fechamento estomático, ajustes na arquitetura hidráulica e resfriamento foliar.
“A grande questão é entender se esses mecanismos estratégicos das árvores conseguem responder à intensidade de eventos extremos causados pela mudança climática ou se haverá um ponto em que nem mesmo essas estratégias serão suficientes para sua sobrevivência”, destacou Sampaio.
Sobre o palestrante
Israel de Jesus Sampaio Filho é pesquisador adjunto do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), atuando na área de Hidrologia Florestal. Doutor em Ciências de Florestas Tropicais pelo Inpa, também possui mestrado em Clima e Ambiente (Inpa/UEA) e bacharelado em Engenharia Florestal pela UFRB, além de experiência internacional na Université de Toulouse III Paul Sabatier, na França. Sua trajetória inclui atuação na área de ecofisiologia e manejo florestal desde 2016, no âmbito do projeto NGEE-Tropics.