Inpa Realiza II Assembleia Geral com destaques em pesquisa, captação de recursos e inovação

Nesta sexta-feira (21), o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTI) organizou a primeira plenária da II Assembleia Geral da comunidade Inpa. O evento, organizado pela Coordenação Geral de Planejamento, contou com a participação de aproximadamente 50 membros da comunidade, promovendo debates e discussões sobre os principais pontos do Inpa.

Foto: Victor Mamede

O diretor do Inpa, professor Henrique Pereira, iniciou sua fala dando as boas-vindas à comunidade e na oportunidade apresentou um panorama sobre a gestão de 2024. “Nós trabalhamos constantemente para promover o diálogo com todos os setores da sociedade, especialmente com os povos indígenas e comunidades tradicionais da Amazônia”, afirmou Pereira.

Henrique também mencionou as recentes visitas realizadas às bases de pesquisa do Inpa, incluindo a ida ao município de São Gabriel da Cachoeira, onde será instalada uma base do Inpa na região para apoiar os pesquisadores que desenvolvem estudos no local. Em relação à expansão e parcerias estratégicas, Pereira cita a colaboração com a prefeitura de Ouro Preto do Oeste, em Rondônia. 

“Somos os proprietários de uma parte de um fragmento de floresta nativa de 600 hectares, a última daquela região, onde pretendemos desenvolver o plano de gestão em parceria com a municipalidades, o Ministério do Meio Ambiente e a Universidade Federal de Rondônia”, pontuou.

Durante a Assembleia, a coordenadora-geral de Planejamento, Administração e Gestão do Inpa (CGGE), Magalli Henriques, trouxe à comunidade o papel da Coordenação no desenvolvimento da governança institucional. Henriques, explicou as diferentes áreas que a CGGE é responsável, como planejamento, acompanhamento e avaliação de atividades, captação de recursos extraorçamentários e supervisão dos processos operacionais do instituto. 

Foto: Débora Vale/Ascom Inpa

As responsabilidades incluem ainda a gestão logística, financeira, de pessoas, tecnologia da informação, patrimônio, contratações e prestação de serviços, além de licitações e infraestrutura. A Coordenação também administra serviços especializados, transporte, engenharia e manutenção das estações e reservas.

“Atualmente, temos uma equipe de 51 servidores, representando aproximadamente 16% do total da instituição. A CGGE está dividida em cinco coordenações, incluindo aquela responsável pela gestão das estações de reservas e infraestrutura. Essa estrutura permite uma administração eficiente e estratégica, essencial para o funcionamento do instituto”, ressalta a coordenadora.

A coordenadora-geral de Pesquisa, Capacitação e Extensão, Sonia Alfaia, trouxe dados importantes sobre os indicadores do Inpa, sendo que a nota geral é 9,45, e a produção científica atingindo 2,30 (superando a meta de 2,03). O índice geral de publicações chegou a 2,92, ultrapassando a meta de 2,73. Além disso, o uso das coleções científicas cresceu 259%, passando de 191% para 513%, evidenciando a crescente demanda pelo acervo.

Alfaia apresentou ainda os resultados da captação de recursos, destacando que o Inpa ultrapassou 100 milhões de reais em projetos, com 31 milhões já incorporados ao orçamento. O índice de crescimento de recursos atinge 43,32 pontos, três vezes acima da meta.

Ainda durante a Assembleia, o coordenador de Extensão, George Rebelo, e o chefe de serviços do Bosque da Ciência, Jorge Lobato, falaram sobre as atividades realizadas no espaço e os desafios enfrentados. Além disso, destacam os preparativos para a celebração dos 30 anos do Bosque da Ciência.

Ao final das apresentações, a palavra foi aberta para os membros da comunidade, possibilitando um diálogo entre os coordenadores e os participantes da Assembleia. A segunda plenária da II Assembleia acontece no dia 24 de abril e será dividida em grupos de trabalho.