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Inpa participa de encontro científico internacional focado em ciência e sustentabilidade, em Portugal
O diretor do Inpa, professor Henrique Pereira, integrou a mesa-redonda sobre ciência contemporânea, avanços tecnológicos e o papel da Amazônia na agenda ambiental global. Foto: Ascom Inpa.
O Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTI) participou, em Portugal, do 25º Encontro da Rede de Estudos Ambientais de Países de Língua Portuguesa (REALP), realizado de 2 a 6 de setembro, no Colégio do Espírito Santo, da Universidade de Évora.
Com o tema “Pessoas e Natureza: investigação em sustentabilidade”, o evento reuniu pesquisadores, estudantes e profissionais de diferentes países da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), promovendo a cooperação científica e pedagógica em questões ambientais, com debate voltado para caminhos para a construção de um futuro mais sustentável.
O diretor do Inpa, professor Henrique Pereira, palestrou como convidado da mesa-redonda “Ciência no Mundo atual: uma visão global de futuro”. Em sua fala, destacou que a participação é uma oportunidade para discutir os desafios da ciência atual diante das crises civilizatórias e reflexões sobre o papel da produção científica no cenário global.
“Trouxemos uma discussão sobre o papel da divulgação científica para assegurarmos um futuro mais justo, mais sustentável e mais inclusivo, com o destaque ao papel e centralidade da região amazônica em vários dos debates mundiais, como os relacionados à conservação, à biodiversidade e às alterações climáticas”, explicou.
Na oportunidade, foi apresentado um panorama atual dos trabalhos e pesquisas do Inpa, assim como as expectativas na participação na Conferência da ONU sobre Mudanças do Clima no Brasil. “Abordei também uma visão crítica sobre os principais desafios globais, incluindo as mudanças provocadas pelos avanços disruptivos da ciência, os avanços da inteligência artificial e, também, de outros campos do conhecimento científico”, ressaltou o diretor.
O diretor acrescentou que sua contribuição na mesa-redonda também contemplou temas que ampliam o debate sobre o papel do Brasil na ciência internacional, como a transição energética, a perspectiva da produção científica intercultural e a relação Norte-Sul no contexto global, além da inserção do Brasil no cenário mundial da produção científica.
Sobre a REALP
A Rede de Estudos Ambientais de Países de Língua Portuguesa (REALP) foi criada em 1997 com o objetivo de promover a cooperação científica e pedagógica na área ambiental e da sustentabilidade em língua portuguesa. A rede é constituída por 20 instituições de ensino superior de Portugal, Brasil, Cabo Verde, Moçambique, Angola, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste, tendo solicitado admissão três instituições da Guiné-Bissau. Em breve, a rede integrará todos os países da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP).

