Notícias
Inpa fortalece integração entre gerações de cientistas
Apresentação da coordenadora da Cotei, a pesquisadora Raimunda Liege Abreu. Foto: Ascom Inpa
O Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTI) reuniu cientistas mais experientes e os 18 novos pesquisadores e tecnologistas, em um workshop promovido pela equipe da Coordenação de Tecnologia e Inovação (Cotei), com o objetivo de integrar diferentes trajetórias e experiências científicas.
A programação combinou a apresentação sucinta das pesquisas realizadas pela Cotei, pela coordenadora Raimunda Liege Abreu, e dos planos de trabalho e projetos de pesquisa dos novos servidores, que abrangem áreas como microbiologia e biotecnologia, bioeconomia, silvicultura, sistemas agroflorestais, bioprospecção de espécies amazônicas e fortalecimento da aquicultura. Este foi um momento de relembrar o legado das pesquisas desenvolvidas ao longo da história do Inpa, destacando a importância das trajetórias consolidadas para a ciência na Amazônia.
“Esse encontro representou uma oportunidade estratégica de integração de saberes e gerações. A sinergia entre diferentes trajetórias e perspectivas é, sem dúvida, um dos ativos mais valiosos da instituição”, explicou a coordenadora da Cotei, Raimunda Liege Abreu.
Ainda segundo a coordenadora, os novos pesquisadores trazem olhares atualizados, metodologias inovadoras e uma forte conexão com as tendências científicas emergentes. “Essa conexão promove o fortalecimento do pensamento interdisciplinar e do diálogo entre tradição e inovação, permitindo abordagens mais completas aos desafios científicos e tecnológicos”, destacou.
Caminhos da pesquisa amazônica
Ao explicar os motivos que o trouxeram ao Inpa, o pesquisador Wendel Pereira ressaltou o papel estratégico do Instituto para a ciência e conservação da Amazônia. “O Inpa, como uma instituição muito respeitada internacionalmente, avalia a região e conhece de maneira aprofundada a biota, a fauna, a flora, a biodiversidade e os recursos naturais, a serem explorados de maneira sustentável na pesquisa e preservação”, contou.
Com mais de 40 anos dedicados à pesquisa científica no Inpa, a pesquisadora Maria Aparecida de Jesus destacou a importância de defender a instituição e de produzir conhecimento relevante não apenas para a Amazônia, mas também para o Brasil e países vizinhos.
“Não é só ser pesquisador, é preciso lutar pela instituição, zelar pelo que temos e buscar sempre melhorar o nível científico. E como se faz isso? Realizando pesquisas importantes para a Amazônia, para o Brasil e também para a América do Sul, onde muitos países desenvolvem estudos semelhantes aos nossos. Afinal, a floresta é a mesma. Os dados que conseguimos aqui, na Amazônia Legal, também se aplicam a outros países. Por isso, essa interação é fundamental”, pontuou a pesquisadora.

