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Inpa fortalece empreendedorismo amazônico com cinco empresas incubadas em nova fase do programa de inovação
Programa de incubação recebe cinco novos empreendimentos inovadores e promove conexão entre ciência, tecnologia e sustentabilidade na região. Foto: Lucciano Lima - Ascom/Inpa.
A Incubadora de Empresas do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTI) realizou, no Auditório da Pós-Graduação do Campus III, em Manaus, o “Momento de Conexão”, marcado pela assinatura do Termo de Adesão das cinco novas empresas no Programa de Incubação da instituição.
Entre as novas integrantes do Programa estão as empresas Bioplazon, Aquaviridi, Phyto EcoFriendly, Wuna e M&G Soluções Ambientais, que trazem propostas voltadas à inovação, tecnologia e sustentabilidade na Amazônia. Os novos empreendimentos fortalecem o compromisso do Inpa em impulsionar soluções que aliam conhecimento científico e desenvolvimento regional, ampliando as oportunidades no ecossistema de empreendedorismo amazônico.
Empreendedorismo e inovação científica
Para o diretor do Inpa, professor Henrique Pereira, a chegada dos empreendimentos reflete uma fase inovadora no Instituto. “Esse é um momento muito especial, pois nós celebramos aqui o incentivo ao empreendedorismo no Inpa. Nessa nova etapa, as empresas irão interagir intensamente com nossas equipes e laboratórios, participando com a comunidade e com outros agentes externos e parceiros internacionais”, explicou.
O diretor destaca que essa interação não se limita à troca de experiências, mas será fundamental para o crescimento conjunto. “As empresas irão crescer juntas com o Inpa e com o desenvolvimento de processos, de tecnologia e de serviços, conectando o Inpa a essa ideia inovadora da sociobieconomia da floresta em pé. O Inpa também é uma instituição engajada com o desenvolvimento sustentável da Amazônia, e faremos isso através dos talentos e da juventude que ingressam com as empresas incubadas”, completou.
De acordo com a coordenadora da Gestão da Inovação e Empreendedorismo do Inpa (Cogie), Deuza Santos, essa etapa marca a abertura do instituto para negócios inovadores com impacto regional. “Esse é um momento incrível em que o Inpa está abrindo suas portas para essas cinco empresas com cinco negócios maravilhosos que promovem uma transformação do modo de fazer negócio na Amazônia. O Inpa é uma instituição de ciência e de tecnologia e, agora, mais fortemente de inovação com essa estruturação do empreendedorismo científico”, afirmou.
Seleção e próximos passos
A gerente da Incubadora do Inpa, Marcela Amazonas, destaca que a avaliação e seleção das empresas incubadas foi criteriosa e estratégica. “Após um longo processo de pré-incubação, realizamos uma análise detalhada de documentos, apresentações e planos de negócios. São empresas que estão ganhando forma e consistência para atuar de maneira consciente e coerente, desenvolvendo negócios viáveis e sustentáveis, em benefício da comunidade e do desenvolvimento da Amazônia”, contou.
Os próximos passos do programa incluem a captação de recursos e de novos negócios para as empresas incubadas, seja por meio de parcerias com o distrito industrial ou com o próprio Inpa, que poderá adquirir produtos e serviços por meio de contratos e soluções tecnológicas previstas no Marco Legal de CT&I (Ciência, Tecnologia e Inovação). Segundo a coordenadora do COGIE, essas ações darão mais vigor e sustentabilidade às empresas incubadas, enquanto a estruturação de um novo prédio e de um FabLab permitirá a criação de protótipos e amostras para divulgação dos produtos, fortalecendo ainda mais o ecossistema de inovação da Amazônia.
Experiência dos empreendedores
Para o diretor executivo da Bio Plazon, Igor Pinto, a incubadora oferece suporte essencial na transição do laboratório para o mercado. “Nosso trabalho começou há três anos, quando decidimos sair da bancada e levar um produto ao mercado. A incubadora entra para ajudar nessa transição, pois somos cientistas com conhecimento técnico, e entrar em contato com o mercado é um novo mundo, lidando com clientes, comercialização e marketing, tudo isso podendo ser aprimorado com o apoio da incubadora e desenvolvimento dos nossos negócios”.
Segundo o diretor científico da Phyto Ecofriendly, Tales Alves Jr., a relação com o Inpa foi fundamental para o crescimento da empresa. “Vim do Inpa, da iniciação científica e do mestrado, e hoje aplico tudo o que aprendi em um empreendimento de produção de mudas e sementes para reflorestamento. Com o apoio do instituto, podemos alcançar grandes players do mercado de carbono e transformar nosso conhecimento científico em soluções concretas para a flora amazônica”, comemorou.
Com a assinatura do termos no dia 23 de outubro, o Inpa reforça seu papel na extensão tecnológica e no desenvolvimento da sociobioeconomia amazônica, contribuindo para o fortalecimento do ecossistema de inovação regional.


