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CNEN e Governo do Rio de Janeiro discutem fiscalização de resíduos radioativos na indústria do petróleo
Diretores da Comissão Nacional de Energia Nuclear e representantes do Governo do Estado RJ reunidos na sede da CNEN no dia 3 de fevereiro. Foto: Douglas Trouffa
A Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) recebeu representantes do Governo do Estado do Rio de Janeiro para debater estratégias de fiscalização dos resíduos radioativos de origem natural (NORM – Naturally Occurring Radioactive Material) gerados pela indústria do petróleo.
O encontro, realizado na segunda-feira (3), reuniu o diretor de Radioproteção e Segurança Nuclear da CNEN, Alessandro Facure, e o chefe da Divisão de Controle de Rejeitos Radioativos, Ailton Dias, com o coordenador de Energia Nuclear da Secretaria de Energia e Economia do Mar (SEENEMAR), João Pedro Motta Leal, além de representantes do Instituto Estadual do Ambiente (INEA/RJ).
Diante da crescente preocupação com a dispersão desses resíduos, os participantes discutiram a necessidade de fortalecer a fiscalização e aprimorar as metodologias de controle. A CNEN compartilhou sua experiência regulatória e destacou a importância de uma abordagem técnica rigorosa para mitigar os riscos ambientais e à saúde pública.
Como resultado da reunião, foi definida a criação de uma agenda conjunta de inspeções para aprimorar a supervisão das indústrias petrolíferas no estado. Além disso, a possibilidade de um termo de cooperação entre os órgãos foi colocada em pauta, visando estabelecer diretrizes claras para o monitoramento e a destinação adequada desses resíduos radioativos.
"A parceria entre a CNEN, o governo estadual e o INEA representam um avanço importante para garantir que os resíduos NORM sejam tratados com a devida responsabilidade, minimizando impactos ambientais e garantindo a segurança da população", destacou Alessandro Facure.
A iniciativa marca um passo significativo na articulação entre o setor regulador e as autoridades ambientais, reforçando o compromisso com a segurança radiológica e a transparência na gestão dos resíduos industriais no Brasil.
Fonte: Cocom/ CNEN