Notícias
CNEN e Eletronuclear realizam reunião sobre extensão da vida útil da Usina Nuclear Angra 1 com foco na segurança operacional
Reunião sobre extensão da vida útil da Usina Nuclear Angra 1. Foto: Cocom/CNEN
A Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), por meio da Diretoria de Radioproteção e Segurança Nuclear (DRS), realizou na sexta-feira, 14 de fevereiro, uma reunião com a Eletronuclear para acompanhar a implementação dos processos relacionados à extensão da vida útil da usina de Angra 1 (Long Term Operation – LTO).
O encontro faz parte da agenda regular de monitoramento das condições de operação e segurança das usinas nucleares brasileiras. Um dos principais temas discutidos foi o Plano de Implementação Integrado de Melhorias de Segurança (PIIMS), que orienta as ações necessárias para garantir que Angra 1 continue operando com os mesmos níveis de segurança que possuía antes da extensão de sua vida útil. A próxima grande etapa desse plano será a Parada 1P29, programada para abril deste ano.
Durante a reunião, especialistas da CNEN e da Eletronuclear trataram de investimentos significativos para modernização e manutenção da usina, que somam aproximadamente R$ 750 milhões. Esses recursos serão aplicados na substituição de equipamentos, atualização de sistemas e ações preventivas, assegurando que Angra 1 continue atendendo aos rigorosos padrões de segurança exigidos pela regulamentação nuclear nacional e internacional.
- LEIA TAMBÉM: CNEN comenta reportagem do Fantástico sobre conclusão de Angra 3 e exploração de minérios
O diretor de Radioproteção e Segurança Nuclear, Alessandro Facure, destacou que "qualquer decisão que possa influenciar a operação segura das instalações será analisada com o devido rigor técnico, garantindo que todas as medidas necessárias sejam tomadas para preservar os altos padrões exigidos", salientando o compromisso permanente da CNEN com a segurança nuclear. "A CNEN segue acompanhando de perto a evolução do projeto de extensão da vida útil da usina", acrescentou.
De acordo com Facure, "a segurança nuclear no Brasil é uma prioridade absoluta, e a fiscalização continuará atuando de forma independente para garantir a proteção da população, dos trabalhadores e do meio ambiente".
Fonte: Cocom/CNEN