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SAÚDE PÚBLICA
HUSM-UFSM lança PET Saúde para fortalecer a transformação digital no SUS
Programa integra ensino, serviço e comunidade para qualificar a saúde digital e melhorar o acessoaos serviços de saúde na macrorregião Centro-Oeste do RS
Publicado em
03/09/2025 11h18
Santa Maria (RS) – Como a transformação digital pode melhorar o acesso aos serviços de saúde e reduzir deslocamentos de pacientes? Essa é uma das perguntas que guiarão o Programa de Educação pelo Trabalho para a Saúde: Informação e Saúde Digital (PET Saúde/I&SD), lançado em agosto, no Hospital Universitário de Santa Maria, da Universidade Federal de Santa Maria (HUSM- UFSM), vinculado à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh). A iniciativa é coordenada pela UFSM em parceria com o HUSM.
O PET Saúde/I&SD visa fortalecer a transformação digital do Sistema Único de Saúde (SUS) na macrorregião Centro-Oeste do Rio Grande do Sul, por meio de formação profissional, desenvolvimento de soluções tecnológicas, ampliação do uso da telessaúde e integração de dados entre os diferentes níveis de atenção. O programa articula ensino, serviço e comunidade, com foco na qualificação da saúde digital e na integração entre cursos da área da saúde, tecnologia e gestão.
O PET Saúde/I&SD visa fortalecer a transformação digital do Sistema Único de Saúde (SUS) na macrorregião Centro-Oeste do Rio Grande do Sul, por meio de formação profissional, desenvolvimento de soluções tecnológicas, ampliação do uso da telessaúde e integração de dados entre os diferentes níveis de atenção. O programa articula ensino, serviço e comunidade, com foco na qualificação da saúde digital e na integração entre cursos da área da saúde, tecnologia e gestão.
Entre as ações previstas estão:
▪ Capacitação de 320 profissionais e 240 estudantes em competências digitais;
▪ Desenvolvimento de aplicativos móveis para autocuidado e telemonitoramento;
▪ Implementação de protocolos para telessaúde, incluindo teleconsultorias e telediagnóstico;
▪ Criação de painéis de indicadores e interoperabilidade de dados entre o HUSM e os municípios da região;
▪ Utilização de inteligência artificial para teleducação e apoio à decisão clínica.
“Conforme o planejamento estratégico do projeto, as primeiras áreas a receberem os aplicativos e sistemas de telemonitoramento serão aquelas definidas como prioritárias, que apresentam grande demanda e necessidade de acompanhamento contínuo na nossa macrorregião”, explicou o gerente de Ensino e Pesquisa, Gustavo Nogara Dotto, que acompanha a implantação do projeto. As áreas são:
▪ Hemato-Oncologia: acompanhamento de pacientes em tratamento, monitoramento de efeitos adversos e comunicação ágil com a equipe de saúde;
▪ Maternoinfantil: acompanhamento pré-natal de alto risco, puerpério e desenvolvimento infantil, fortalecendo a linha de cuidado;
▪ Capacitação de 320 profissionais e 240 estudantes em competências digitais;
▪ Desenvolvimento de aplicativos móveis para autocuidado e telemonitoramento;
▪ Implementação de protocolos para telessaúde, incluindo teleconsultorias e telediagnóstico;
▪ Criação de painéis de indicadores e interoperabilidade de dados entre o HUSM e os municípios da região;
▪ Utilização de inteligência artificial para teleducação e apoio à decisão clínica.
“Conforme o planejamento estratégico do projeto, as primeiras áreas a receberem os aplicativos e sistemas de telemonitoramento serão aquelas definidas como prioritárias, que apresentam grande demanda e necessidade de acompanhamento contínuo na nossa macrorregião”, explicou o gerente de Ensino e Pesquisa, Gustavo Nogara Dotto, que acompanha a implantação do projeto. As áreas são:
▪ Hemato-Oncologia: acompanhamento de pacientes em tratamento, monitoramento de efeitos adversos e comunicação ágil com a equipe de saúde;
▪ Maternoinfantil: acompanhamento pré-natal de alto risco, puerpério e desenvolvimento infantil, fortalecendo a linha de cuidado;
▪ Saúde do Idoso: monitoramento de pacientes com condições crônicas, prevenção de agudizações e promoção de envelhecimento saudável.
“A escolha dessas áreas visa gerar um impacto significativo na continuidade do cuidado e na otimização dos serviços de alta complexidade do HUSM”, detalhou Gustavo.
“A escolha dessas áreas visa gerar um impacto significativo na continuidade do cuidado e na otimização dos serviços de alta complexidade do HUSM”, detalhou Gustavo.
Capacitação e suporte
“A capacitação é um pilar central do nosso projeto e será realizada de forma abrangente e contínua, envolvendo múltiplos atores do sistema de saúde. O objetivo é garantir que todos se sintam seguros e aptos a incorporar as ferramentas digitais em suas rotinas, transformando a tecnologia em uma aliada no cuidado ao paciente”, pontuou Gustavo. O plano inclui:
1. Diagnóstico inicial: levantamento das competências e do nível de letramento digital de profissionais e estudantes para adaptar a formação às necessidades reais.
2. Capacitação formal: cursos e oficinas práticas para 320 profissionais e 240 estudantes, abrangendo desde o uso básico das ferramentas até competências digitais avançadas.
3. Treinamento em serviço: oficinas e simulações realísticas nos serviços de saúde, garantindo que as equipes aprendam a usar as tecnologias em seu contexto de trabalho.
4. Suporte contínuo: teleconsultorias para discutir casos clínicos e esclarecer dúvidas sobre as tecnologias, além do acompanhamento dos 16 grupos tutoriais, compostos por tutores e preceptores, junto aos profissionais na ponta.
Importância para o SUS
A macrorregião Centro-Oeste do RS abrange 1,2 milhão de habitantes em 45 municípios, enfrentando desafios como grandes distâncias geográficas, baixa alfabetização digital de parte dos profissionais e limitações de infraestrutura tecnológica. O projeto atua para reduzir barreiras de acesso, otimizar a regulação de consultas e internações e fortalecer a interoperabilidade dos sistemas.
Para os pacientes, isso significa menos deslocamentos, acompanhamento remoto de condições crônicas e maior integração entre unidades básicas, serviços especializados e hospitalares. Para os gestores, a iniciativa oferece painéis de monitoramento em tempo real e maior eficiência no uso de recursos.
O programa atua em quatro frentes principais:
“A capacitação é um pilar central do nosso projeto e será realizada de forma abrangente e contínua, envolvendo múltiplos atores do sistema de saúde. O objetivo é garantir que todos se sintam seguros e aptos a incorporar as ferramentas digitais em suas rotinas, transformando a tecnologia em uma aliada no cuidado ao paciente”, pontuou Gustavo. O plano inclui:
1. Diagnóstico inicial: levantamento das competências e do nível de letramento digital de profissionais e estudantes para adaptar a formação às necessidades reais.
2. Capacitação formal: cursos e oficinas práticas para 320 profissionais e 240 estudantes, abrangendo desde o uso básico das ferramentas até competências digitais avançadas.
3. Treinamento em serviço: oficinas e simulações realísticas nos serviços de saúde, garantindo que as equipes aprendam a usar as tecnologias em seu contexto de trabalho.
4. Suporte contínuo: teleconsultorias para discutir casos clínicos e esclarecer dúvidas sobre as tecnologias, além do acompanhamento dos 16 grupos tutoriais, compostos por tutores e preceptores, junto aos profissionais na ponta.
Importância para o SUS
A macrorregião Centro-Oeste do RS abrange 1,2 milhão de habitantes em 45 municípios, enfrentando desafios como grandes distâncias geográficas, baixa alfabetização digital de parte dos profissionais e limitações de infraestrutura tecnológica. O projeto atua para reduzir barreiras de acesso, otimizar a regulação de consultas e internações e fortalecer a interoperabilidade dos sistemas.
Para os pacientes, isso significa menos deslocamentos, acompanhamento remoto de condições crônicas e maior integração entre unidades básicas, serviços especializados e hospitalares. Para os gestores, a iniciativa oferece painéis de monitoramento em tempo real e maior eficiência no uso de recursos.
O programa atua em quatro frentes principais:
a) Qualificação da atenção primária: teleconsultorias permitem que profissionais da atenção
básica discutam casos complexos com especialistas do HUSM em tempo real, resolvendo muitos casos localmente.
b) Telediagnóstico: protocolos para exames e emissão de laudos à distância agilizam a triagem e direcionam os pacientes que realmente precisam de consulta presencial.
c) Telemonitoramento de crônicos: acompanhamento remoto de pacientes com condições crônicas estabiliza o quadro clínico e reduz consultas de urgência e reencaminhamentos.
d) Otimização da regulação: painéis de indicadores e interoperabilidade de dados permitem processos regulatórios mais inteligentes, direcionando pacientes para o atendimento certo, no tempo certo.
“Em suma, ao fortalecer a capacidade resolutiva da atenção primária e otimizar os fluxos de encaminhamento, liberamos a agenda dos especialistas para os casos de maior complexidade, impactando diretamente na redução das filas”, detalhou Gustavo.
básica discutam casos complexos com especialistas do HUSM em tempo real, resolvendo muitos casos localmente.
b) Telediagnóstico: protocolos para exames e emissão de laudos à distância agilizam a triagem e direcionam os pacientes que realmente precisam de consulta presencial.
c) Telemonitoramento de crônicos: acompanhamento remoto de pacientes com condições crônicas estabiliza o quadro clínico e reduz consultas de urgência e reencaminhamentos.
d) Otimização da regulação: painéis de indicadores e interoperabilidade de dados permitem processos regulatórios mais inteligentes, direcionando pacientes para o atendimento certo, no tempo certo.
“Em suma, ao fortalecer a capacidade resolutiva da atenção primária e otimizar os fluxos de encaminhamento, liberamos a agenda dos especialistas para os casos de maior complexidade, impactando diretamente na redução das filas”, detalhou Gustavo.
Desafios e soluções
A integração regional é fundamental e alguns desafios já foram identificados:
▪ Infraestrutura tecnológica limitada: o projeto prevê a implantação de estações de telessaúde
em pontos estratégicos, servindo como hubs de conexão.
▪ Baixa alfabetização digital: capacitação em letramento digital e aplicativos intuitivos são
respostas diretas a essa lacuna.
▪ Cultura organizacional: a mudança do modelo presencial para o digital exige engajamento
de gestores e equipes, promovido por seminários e construção conjunta das soluções.
▪ Interoperabilidade de sistemas: diferentes sistemas municipais dificultam a integração de dados. O projeto trabalhará soluções que permitam a fluidez das informações entre atenção básica, serviços especializados e HUSM, conectando-se a plataformas como AGHU X e Meu SUS Digital.
“Enfrentar esses desafios é uma prioridade, e a articulação entre ensino, serviço e comunidade, proposta pelo PET Saúde, é a nossa principal ferramenta para construir soluções sustentáveis e colaborativas”, disse Gustavo.
O PET Saúde/I&SD prevê 16 grupos tutoriais, compostos por tutores, preceptores, orientadores de serviço e monitores de graduação. As ações incluem cursos, oficinas nos serviços de saúde, simulações, desenvolvimento de aplicativos e plataformas de telemonitoramento, além de integração com AGHU X e Meu SUS Digital. Para gestores, o programa oferece painéis em tempo real e ferramentas para qualificar processos regulatórios. Para as equipes de saúde, proporciona capacitação em letramento digital, suporte via teleconsultorias e ferramentas de apoio à decisão clínica.
O projeto é desenvolvido sob a Portaria Conjunta nº 3, de 5 de junho de 2025, e integra ações do Programa SUS Digital. As atividades envolvem diagnóstico das competências digitais, oficinas práticas nos serviços, seminários integrados, criação do Núcleo de Pesquisa e Inovação em Saúde Digital (NUPIDIGi) e implantação de estações de telessaúde em pontos estratégicos.
Sobre a Ebserh
▪ Infraestrutura tecnológica limitada: o projeto prevê a implantação de estações de telessaúde
em pontos estratégicos, servindo como hubs de conexão.
▪ Baixa alfabetização digital: capacitação em letramento digital e aplicativos intuitivos são
respostas diretas a essa lacuna.
▪ Cultura organizacional: a mudança do modelo presencial para o digital exige engajamento
de gestores e equipes, promovido por seminários e construção conjunta das soluções.
▪ Interoperabilidade de sistemas: diferentes sistemas municipais dificultam a integração de dados. O projeto trabalhará soluções que permitam a fluidez das informações entre atenção básica, serviços especializados e HUSM, conectando-se a plataformas como AGHU X e Meu SUS Digital.
“Enfrentar esses desafios é uma prioridade, e a articulação entre ensino, serviço e comunidade, proposta pelo PET Saúde, é a nossa principal ferramenta para construir soluções sustentáveis e colaborativas”, disse Gustavo.
O PET Saúde/I&SD prevê 16 grupos tutoriais, compostos por tutores, preceptores, orientadores de serviço e monitores de graduação. As ações incluem cursos, oficinas nos serviços de saúde, simulações, desenvolvimento de aplicativos e plataformas de telemonitoramento, além de integração com AGHU X e Meu SUS Digital. Para gestores, o programa oferece painéis em tempo real e ferramentas para qualificar processos regulatórios. Para as equipes de saúde, proporciona capacitação em letramento digital, suporte via teleconsultorias e ferramentas de apoio à decisão clínica.
O projeto é desenvolvido sob a Portaria Conjunta nº 3, de 5 de junho de 2025, e integra ações do Programa SUS Digital. As atividades envolvem diagnóstico das competências digitais, oficinas práticas nos serviços, seminários integrados, criação do Núcleo de Pesquisa e Inovação em Saúde Digital (NUPIDIGi) e implantação de estações de telessaúde em pontos estratégicos.
Sobre a Ebserh
O HUSM-UFSM faz parte da Rede Ebserh desde 2013. Vinculada ao Ministério da Educação (MEC), a Ebserh foi criada em 2011 e, atualmente, administra 45 hospitais universitários federais, apoiando e impulsionando suas atividades por meio de uma gestão de excelência. Como hospitais vinculados a universidades federais, essas unidades têm características específicas: atendem pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) ao mesmo tempo que apoiam a formação de profissionais de saúde e o desenvolvimento de pesquisas e inovação.
Por Andreia Pires
Coordenadoria de Comunicação Social/Ebserh
Coordenadoria de Comunicação Social/Ebserh