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TRANSFORMANDO O AMANHÃ
HUSM-UFSM encerra ciclo de iniciação científica e tecnológica
Estudantes, gestores e pesquisadores compartilharam aprendizados e resultados que fortalecem a ciência e o SUS
Publicado em
05/09/2025 08h06
Santa Maria (RS) – No dia 2 de setembro, o Hospital Universitário de Santa Maria (HUSM-UFSM), vinculado à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), abriu espaço para compartilhar sementes de conhecimento cultivadas ao longo de um ano. A Jornada de Apresentação dos Resultados Finais dos Programas de Iniciação Científica (PIC) e Tecnológica (PIT) e marcou o encerramento do terceiro ciclo do PIC e do segundo ciclo do PIT. O encontro, organizado pela Gerência de Ensino e Pesquisa (GEP), reuniu gestores, pesquisadores e estudantes.
Durante a abertura, o superintendente do HUSM, Humberto Moreira Palma, destacou a relevância dos programas para a formação dos estudantes e para o futuro da ciência no país. “O futuro é incerto. Nós não temos como pensar no futuro. A gente dá um passo a cada dia em direção a ele. E a iniciação científica tem esse poder: dar suportes e pilares para podermos desenvolver essa incerteza do amanhã com mais segurança, com uma história do passado que nos sustenta”, disse.
O gestor ressaltou que todos os profissionais tiveram algum tipo de apoio no início da carreira. “Seja da família, seja do Estado, todos tivemos um suporte que nos deu essa iniciação científica. Esses programas da Ebserh têm uma ação fundamental na formação do conhecimento, na formação de novas ideias e do futuro do país. Não existe país sem ciência, sem educação, sem pessoas que pensem a incerteza do amanhã”. Humberto também reforçou: “Esses projetos terão reflexos daqui a alguns anos, no comportamento, na ação, na multiplicação do que vocês aprendem aqui. Isso fará a diferença quando vocês estiverem um pouco mais velhos. Vocês perceberão que o passado construiu uma história importante e transformou a incerteza em certeza de que estavam plantando algo. Torço para que no ano seguinte, em 2026, novos alunos estejam apresentando seus trabalhos também com emoção, alegria e consciência. Porque não se faz ciência com frieza; para fazer ciência, você tem que ter emoção no seu dia a dia. Do contrário, você vira um técnico meramente preenchedor de papéis”.
Pesquisa aplicada ao cuidado no SUS
Foram apresentados 15 trabalhos, sendo nove do PIC e seis do PIT, que buscaram unir teoria e prática, aperfeiçoar protocolos, desenvolver tecnologias e contribuir para a qualidade do cuidado prestado no HUSM. Os programas, realizados em parceria entre a Ebserh e o Conselho Nacional de
Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), concederam bolsas de R$ 700,00 mensais. Na edição de 2024, o PIC concedeu 369 bolsas e o PIT ofereceu 246 bolsas nos 45 hospitais universitários federais da Rede Ebserh.
Segundo o gerente de Ensino e Pesquisa do HUSM, Gustavo Dotto, “os projetos de PIT, por seu ‘potencial inovador’, são pensados para gerar produtos, processos ou serviços que possam ser diretamente absorvidos pela rotina do HUSM”, como a otimização de fluxos de atendimento, desenvolvimento de ferramentas de gestão e criação de protocolos mais eficientes. Já os projetos de PIC, destacou o gerente, “fortalecem a base de conhecimento para uma prática assistencial cada vez mais qualificada e baseada em evidências” e têm o “potencial para gerar novas pesquisas”, validar abordagens terapêuticas e avaliar o impacto de intervenções já existentes.
A gerente substituta de Ensino e Pesquisa, Ana Valéria Vaucher, reforçou, durante a solenidade de abertura da jornada, que os programas fortalecem a cultura científica no Hospital. “Isso só foi possível devido à parceria entre o CNPq e a Ebserh, que disponibilizou as bolsas e criou uma cultura de pesquisa aqui no HUSM”, afirmou. Para ela, cada projeto desenvolvido representa uma oportunidade de transformação: “Esperamos que a iniciação científica e a iniciação tecnológica plantem em cada um de vocês a semente para seguir no caminho da busca pelo conhecimento e por soluções inovadoras que reflitam em melhorias para a sociedade”. Ana Valéria também ressaltou o papel do HUSM, um hospital que atende no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), como espaço de prática para a formação de novos pesquisadores. “O Hospital é um campo importante para a realização desses projetos, que trazem uma visão inovadora e reforçam a produção de conhecimento voltada ao SUS. Essas iniciativas não apenas encerram um ciclo, mas criam possibilidades para os participantes seguirem contribuindo com a saúde pública”, acrescentou.
Nesse sentido, Gustavo compartilhou que as inovações não beneficiam apenas o paciente, mas também os profissionais e a gestão pública. “Como o HUSM é um hospital-escola inserido na rede Ebserh e um pilar para o SUS na nossa região, cada avanço obtido aqui tem um potencial de disseminação imenso. As soluções e os conhecimentos gerados em nossos programas podem ser escalados e adaptados para outras realidades, qualificando o serviço público de saúde em uma escala muito mais ampla”, pontuou.
Sobre a Ebserh
Durante a abertura, o superintendente do HUSM, Humberto Moreira Palma, destacou a relevância dos programas para a formação dos estudantes e para o futuro da ciência no país. “O futuro é incerto. Nós não temos como pensar no futuro. A gente dá um passo a cada dia em direção a ele. E a iniciação científica tem esse poder: dar suportes e pilares para podermos desenvolver essa incerteza do amanhã com mais segurança, com uma história do passado que nos sustenta”, disse.
O gestor ressaltou que todos os profissionais tiveram algum tipo de apoio no início da carreira. “Seja da família, seja do Estado, todos tivemos um suporte que nos deu essa iniciação científica. Esses programas da Ebserh têm uma ação fundamental na formação do conhecimento, na formação de novas ideias e do futuro do país. Não existe país sem ciência, sem educação, sem pessoas que pensem a incerteza do amanhã”. Humberto também reforçou: “Esses projetos terão reflexos daqui a alguns anos, no comportamento, na ação, na multiplicação do que vocês aprendem aqui. Isso fará a diferença quando vocês estiverem um pouco mais velhos. Vocês perceberão que o passado construiu uma história importante e transformou a incerteza em certeza de que estavam plantando algo. Torço para que no ano seguinte, em 2026, novos alunos estejam apresentando seus trabalhos também com emoção, alegria e consciência. Porque não se faz ciência com frieza; para fazer ciência, você tem que ter emoção no seu dia a dia. Do contrário, você vira um técnico meramente preenchedor de papéis”.
Pesquisa aplicada ao cuidado no SUS
Foram apresentados 15 trabalhos, sendo nove do PIC e seis do PIT, que buscaram unir teoria e prática, aperfeiçoar protocolos, desenvolver tecnologias e contribuir para a qualidade do cuidado prestado no HUSM. Os programas, realizados em parceria entre a Ebserh e o Conselho Nacional de
Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), concederam bolsas de R$ 700,00 mensais. Na edição de 2024, o PIC concedeu 369 bolsas e o PIT ofereceu 246 bolsas nos 45 hospitais universitários federais da Rede Ebserh.
Segundo o gerente de Ensino e Pesquisa do HUSM, Gustavo Dotto, “os projetos de PIT, por seu ‘potencial inovador’, são pensados para gerar produtos, processos ou serviços que possam ser diretamente absorvidos pela rotina do HUSM”, como a otimização de fluxos de atendimento, desenvolvimento de ferramentas de gestão e criação de protocolos mais eficientes. Já os projetos de PIC, destacou o gerente, “fortalecem a base de conhecimento para uma prática assistencial cada vez mais qualificada e baseada em evidências” e têm o “potencial para gerar novas pesquisas”, validar abordagens terapêuticas e avaliar o impacto de intervenções já existentes.
A gerente substituta de Ensino e Pesquisa, Ana Valéria Vaucher, reforçou, durante a solenidade de abertura da jornada, que os programas fortalecem a cultura científica no Hospital. “Isso só foi possível devido à parceria entre o CNPq e a Ebserh, que disponibilizou as bolsas e criou uma cultura de pesquisa aqui no HUSM”, afirmou. Para ela, cada projeto desenvolvido representa uma oportunidade de transformação: “Esperamos que a iniciação científica e a iniciação tecnológica plantem em cada um de vocês a semente para seguir no caminho da busca pelo conhecimento e por soluções inovadoras que reflitam em melhorias para a sociedade”. Ana Valéria também ressaltou o papel do HUSM, um hospital que atende no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), como espaço de prática para a formação de novos pesquisadores. “O Hospital é um campo importante para a realização desses projetos, que trazem uma visão inovadora e reforçam a produção de conhecimento voltada ao SUS. Essas iniciativas não apenas encerram um ciclo, mas criam possibilidades para os participantes seguirem contribuindo com a saúde pública”, acrescentou.
Nesse sentido, Gustavo compartilhou que as inovações não beneficiam apenas o paciente, mas também os profissionais e a gestão pública. “Como o HUSM é um hospital-escola inserido na rede Ebserh e um pilar para o SUS na nossa região, cada avanço obtido aqui tem um potencial de disseminação imenso. As soluções e os conhecimentos gerados em nossos programas podem ser escalados e adaptados para outras realidades, qualificando o serviço público de saúde em uma escala muito mais ampla”, pontuou.
Sobre a Ebserh
O HUSM-UFSM faz parte da Rede Ebserh desde 2013. Vinculada ao Ministério da Educação (MEC), a Ebserh foi criada em 2011 e, atualmente, administra 45 hospitais universitários federais, apoiando e impulsionando suas atividades por meio de uma gestão de excelência. Como hospitais vinculados a universidades federais, essas unidades têm características específicas: atendem pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) ao mesmo tempo que apoiam a formação de profissionais de saúde e o desenvolvimento de pesquisas e inovação.
Por Andreia Pires
Coordenadoria de Comunicação Social/Ebserh
Coordenadoria de Comunicação Social/Ebserh