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EBSERH EM AÇÃO | AGORA TEM ESPECIALISTAS
Dia E no HU-Unifap: 410 atendimentos especializados foram ofertados nesse sábado (13)
Macapá (AP) – No último sábado (13), os 45 Hospitais Universitários Federais da Rede da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) participaram de mais uma ação concentrada de atendimentos especializados pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O Hospital Universitário da Universidade Federal do Amapá (HU-Unifap), foi um dos integrantes do mutirão “Dia E – Ebserh em Ação”, realizando 410 atendimentos com pacientes que aguardavam nas filas da regulação. A mobilização nacional foi idealizada pela estatal, em parceria com o Programa “Agora Tem Especialistas”, do Ministério da Saúde (MS).
A programação contou com a participação da coordenadora de Desenvolvimento de Pessoas da Ebserh, Eloá Junqueira; da representante do Ministério da Saúde Estadual do Amapá, Ângela Iketani; da Secretaria de Saúde do Estado, Nair Mota; do Apoiador do Ministério da Saúde do programa Agora Tem Especialista, Juan Mendes; do gerente de atenção à saúde, Clodoaldo Côrtes; do gerente administrativo, Frank Costa; da chefe do Setor de Governança e Estratégia, Maria De Lourdes Nunes; da enfermeira e representante do Distrito Sanitário Especial indígena (DSEI) Elisângela Fernandes; da coordenadora de Saúde Indígena do Estado (Coesi), Alessandra Macial, a além de médicos, residentes, enfermeiros, técnicos, trabalhadores assistenciais e administrativos envolvidos na ação.
“Estão sendo realizados no Brasil todo mais de 29 mil procedimentos, dentre eles cirurgias, exames e procedimentos diagnósticos e terapêuticos. Aqui no estado do Amapá espera-se realizar mais de 450 procedimentos, permitindo que a população brasileira tenha acesso mais rápido ao tratamento necessário”, disse a coordenadora de Desenvolvimento de Pessoas da Ebserh, Eloá Junqueira.
Mais acesso
Durante a ação, foram ofertados atendimentos nas seguintes especialidades: dermatologia (21), endocrinologia (24), fisioterapia (37), oftalmologia (20), psicologia (8), terapia ocupacional (6), cardiologia (20), nutrição (5), cirurgia geral (24) clínica médica (16). Além disso, foram realizados vários exames como campimetria, eletrocardiograma, ecocardiograma, endoscopia, monitorização ambulatorial da pressão arterial, retinografia, teste ergométrico, tomografias, tonometria, fundoscopia, teste de visão em cores e bioimpedância. A ação também realizou cirurgias geral, ginecológica, ortopédica, uroginecológica e urológica.
Segundo o gerente de atenção à saúde, Clodoaldo Côrtes a avaliação da ação teve um resultado exitoso. Esse resultado reflete o esforço dos profissionais para ampliar e qualificar os serviços oferecidos. “Planejamos realizar mais de 450 procedimentos e executamos 410, destacando-se: 247 consultas médicas e multiprofissionais; 139 exames de imagens e métodos gráficos e 24 procedimentos cirúrgicos” destacou. E complementou: “Os números evidenciam o êxito do mutirão e ratificam sua importância para resolução de problemas vivenciados pelos usuários do SUS”.
Saúde Indígena
No HU-Unifap, foram atendidos onze indígenas que realizaram 16 procedimentos, entre consultas e exames. Para a coordenadora de Saúde Indígena do Estado (Coesi), Alessandra Macial, foi um momento muito importante, para a comunidade indígena. “Os nossos parentes tiveram acesso às especialidades, aos exames que há muito tempo eles estavam aguardando”.
No Amapá vivem nove etnias. No evento estiveram presentes indígenas da região do Parque de Oiapoque e de Pedra Branca, foram eles: Wajãpi, Aparai, Tiriyó e Galibi Marwono. Para Alessandra, são muito importantes o atendimento humanizado e o entendimento das especificidades desses povos. “Cada povo tem sua cultura e necessidade. Moram numa região de difícil acesso. Então, tem todo um planejamento para esses indígenas chegarem à Macapá para o atendimento de média e alta complexidade”, disse.
Pela saúde pública
O ‘Dia E – Ebserh em Ação’ é uma resposta concreta para os usuários do SUS que estão aguardando o atendimento especializado. Durante o mutirão, os pacientes compartilharam suas histórias e relataram a importância desta ação para o acesso à saúde. É o caso de Raimunda Marques, 51 anos, operadora de computador, que foi a primeira paciente atendida no HU-unifap na sua inauguração, no dia 26 de setembro de 2022. “No meu primeiro atendimento no HU, estava com Covid, tive anemia profunda e me encaminharam para o tratamento com a Hematologista, doutora Laise Alves, que me atendeu muito bem”. E completou: “Quando venho ao hospital universitário, sou atendida com muito carinho. Agradeço a Deus primeiramente, aos funcionários, colaboradores e médicos que trabalham aqui”.
“No mutirão retornei ao hospital para realizar os exames pré-operatório para realizar uma cirurgia de histerectomia, que é um procedimento cirúrgico para remover o útero, parcial ou totalmente”, disse a paciente.
Para o médico residente, Igor Néri, atuar no mutirão foi uma oportunidade de contribuir ainda mais com a saúde pública. “Estar na ação do hospital, dando auxílio aos nossos chefes no atendimento da área de ortopedia e traumatologia, foi uma resposta à sociedade, contribuindo para a melhoraria dos atendimentos”, frisou.
Esta segunda edição do Dia E em 2025 foi realizada no mês de celebração pelos 35 anos do Sistema Único de Saúde (SUS). Com essa mobilização, a Rede Ebserh realizou 34.290 atendimentos em todo o país, superando os 12.464 da primeira edição do mutirão deste ano, em 5 de julho. Para dezembro, mês de aniversário dos 14 anos da Ebserh, está sendo programada mais uma edição do mutirão em rede.
Sobre a Ebserh
O HU-Unifap faz parte da Rede Ebserh desde 2022. Vinculada ao Ministério da Educação (MEC), a Ebserh foi criada em 2011 e, atualmente, administra 45 hospitais universitários federais, apoiando e impulsionando suas atividades por meio de uma gestão de excelência. Como hospitais vinculados a universidades federais, essas unidades têm características específicas: atendem pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) ao mesmo tempo que apoiam a formação de profissionais de saúde e o desenvolvimento de pesquisas e inovação.
Por Marília Rêgo e Neurizete Duarte, com edição de Danielle Campos
Coordenadoria de Comunicação Social/Ebserh