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EBSERH EM AÇÃO
HDT participa de Mutirão de Saúde Indígena e Quilombola da Rede Ebserh com mais de 140 atendimentos
Araguaína (TO) – O Hospital de Doenças Tropicais da Universidade Federal do Norte do Tocantins (HDT-UFNT) realizou mais de 140 atendimentos, incluindo consultas especializadas e exames laboratoriais e de imagem, voltados às populações indígenas das etnias Apinajé e Krahô, durante o primeiro Mutirão de Saúde Indígena e Quilombola promovido pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh).
No total, além do HDT, mais 11 unidades hospitalares vinculadas à Ebserh participaram da ação que conseguiu realizar 2.298 atendimentos – entre 1.376 exames e procedimentos, 854 consultas, 23 cirurgias e 45 internações – entre os dias 3 e 8 de novembro.
O HDT integrou essa força-tarefa e realizou, nos dias 4 e 5 de novembro, o mutirão voltado à promoção da equidade em saúde e ao fortalecimento da atenção especializada para comunidades indígenas da macrorregião Norte do Tocantins, com foco nas etnias Apinajé e Krahô.
A iniciativa, parceria entre o Ministério da Saúde e a Ebserh, está alinhada ao programa “Agora tem Especialistas”, do Governo Federal, e integrada ao “Dia E – Ebserh em Ação”. O principal objetivo é ampliar o acesso a consultas e exames especializados pelo Sistema Único de Saúde (SUS), além de promover o diagnóstico precoce, o tratamento adequado e a continuidade do cuidado para as comunidades indígenas e quilombolas.
A diretora de Atenção à Saúde da Ebserh, Lumena Furtado, reforça que a ação faz parte da estratégia de qualificação do cuidado no SUS. "É o momento de identificar necessidades específicas e reafirmar o nosso compromisso em oferecer uma atenção especializada humanizada e culturalmente sensível, valorizando o acolhimento dentro da realidade de cada paciente", afirma.
Ao todo, o HDT abriu sua capacidade para a realização de procedimentos especializados, incluindo consultas, exames laboratoriais e exames de imagem, garantindo fluxo assistencial exclusivo para o público indígena durante o período do mutirão. Para isso, o hospital adotou a estratégia de bloqueio integral da agenda estadual, disponibilizando vagas exclusivamente ao Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI).
Atendimentos realizados
Durante os dois dias de mobilização foram realizados 145 procedimentos, sendo 69 consultas especializadas e 76 exames de apoio diagnóstico, conforme as necessidades clínicas identificadas durante os atendimentos.
Entre os exames ofertados estavam ultrassonografias, endoscopias, raios X, tomografias, ressonâncias, eletrocardiogramas e ecocardiogramas. Já nas consultas especializadas, foram atendidas áreas como dermatologia, infectologia, nefrologia, ginecologia, ortopedia, neurologia, pediatria, oftalmologia, gastroenterologia e nutrição.
Ação integrada e culturalmente sensível
Além da estrutura assistencial oferecida, o HDT adotou estratégias de humanização para garantir atendimento culturalmente sensível, com articulação entre Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI), CASAI e Polo Base de Tocantinópolis, além do envolvimento de profissionais bilíngues.
A parceria com a UFNT também buscou integrar estudantes indígenas como apoio às mediações linguísticas e culturais, contribuindo para um acolhimento mais efetivo e respeitoso.
Ebserh em Ação
O Mutirão de Saúde Indígena e Quilombola está integrado ao “Dia E – Ebserh em Ação”, um programa contínuo em que já foram realizadas mais de 400 atividades ao longo do ano com o principal objetivo reduzir o tempo de espera por atendimentos no SUS. Essas mobilizações nacionais foram idealizadas pela estatal, em parceria com o Programa “Agora Tem Especialistas”, do Ministério da Saúde (MS).
A última edição do Dia E ocorreu em 13 de setembro com 34.290 atendimentos. Ao todo, foram realizadas 1.666 cirurgias, 4.043 consultas e 28.581 exames e procedimentos. O valor representa um aumento de 175% nos procedimentos realizados na primeira edição do mutirão, em 5 de julho. O terceiro Dia E já está previsto para dezembro, mês de aniversário dos 14 anos da Ebserh.
Por Geovana Oliveira com adaptação de Alexsandra Jácome
Coordenadoria de Comunicação Social da Rede Ebserh