INPP celebra o Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência destacando suas pesquisadoras

No Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência, celebrado em 11 de fevereiro, o Instituto Nacional de Pesquisa do Pantanal (INPP) presta homenagem às cientistas do seu Programa de Capacitação Institucional (PCI), que dedicam suas carreiras ao conhecimento e à conservação do Pantanal. Essas mulheres enfrentam desafios, conquistam espaços e inspiram futuras gerações a seguirem seus passos.

A Dra. Kamila Prado pesquisa como as mudanças ambientais afetam a dieta das aves no Pantanal, contribuindo para estratégias de conservação. Para ela, a presença feminina na ciência exige persistência: "A superação acontece diariamente, quando escolhemos resistir, reivindicar nosso espaço e demonstrar nosso valor". Já a MSc. Maria Eduarda Basso estuda comunidades de besouros e seu papel ecossistêmico, destacando que compreender esses insetos "é importante e contribui para a conservação do ecossistema e da fauna associada ao grupo".

A Dra. Thais Conceição foca na conservação dos jacarés, essenciais para monitorar a saúde do ecossistema. Sobre os desafios enfrentados, ela relembra: "Provei que somos tão capazes quanto qualquer um. Essas experiências me fortaleceram". Sua motivação é tornar a ciência acessível às comunidades locais. Já a Dra. Luiza Peluso estuda os impactos das mudanças globais sobre a diversidade de peixes do Pantanal e reforça a importância da resiliência na trajetória científica: "Os bons resultados demoram a aparecer, mas ver minha pesquisa gerar impacto real foi motivador".

Para Yakatã Dalla Vechia, graduanda e pesquisadora do micro-habitat de serpentes aquáticas, a paixão pela ciência surgiu na adolescência. "Quando escolhemos ser cientistas, temos que entender que todos os dias serão um desafio, mas com um bom círculo de apoio, podemos seguir em frente", afirma. Sua experiência reflete a trajetória de muitas mulheres que enfrentam barreiras, mas encontram força na comunidade científica.

O INPP celebra não apenas essas pesquisadoras, mas também todas as cientistas que integram seu Programa de Capacitação Institucional, reforçando a importância da diversidade e do trabalho colaborativo para a conservação do Pantanal.