Inpa recebe visita técnica de subsecretário de Unidades Vinculadas do MCTI

Em visita técnica ao Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/ MCTI), o subsecretário de Unidades Vinculadas do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações, Darcton Policarpo Damião, conheceu instalações e projetos de pesquisa e de divulgação científica da Instituição. A diretora do Inpa Antonia Franco e o chefe de Gabinete Sérgio Guimarães acompanharam o subsecretário durante os dois dias de visita (18 e 19 de maio).

Além de reunião com a Direção e coordenadores do Inpa, Damião pode conhecer as Coleções Zoológicas, o Biotério Central, o Laboratório Temático de Química de Produtos Naturais (LTQPN), o Meliponário do Grupo de Pesquisa em Abelhas, a Casa da Ciência no Bosque da Ciência e ações de conservação do peixe-boi. O secretário foi ver de perto as obras do Centro de Convivência, com previsão de entrega para junho e inauguração até outubro deste ano.  No local vão funcionar o restaurante, a Editora e uma área para atividades artístico-culturais.

Segundo Damião, ele se programou para visitar todas as unidades vinculadas do Ministério para saber como é feito o trabalho nas instituições em resposta à missão - a finalidade de ser de cada uma - e auxiliar no encaminhamento correto das demandas e interlocução com o Ministério, por exemplo. No Amazonas, o subsecretário visitou o Inpa e o Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá, em Tefé.

“Com as visitas consigo entender os problemas in loco e volto para Brasília para poder ajudar naquilo que a SUV puder ajudar”, disse Darcton, destacando a boa impressão que teve da motivação que viu nas pessoas do Inpa. “Todo mundo é muito apaixonado por aquilo que faz e isso é essencial. Isso é a chama que mantém o fogo da organização queimando, sem isso não vai a lugar algum”, completou.

Para a diretora do Inpa, a visita do subsecretário foi uma oportunidade para apresentar importantes contribuições que o Instituto realiza na região com pesquisas focadas nas mais diversas áreas de atuação, a importância da bioprospecção de produtos naturais e variados tipos de aplicação, infraestrutura para a realização de estudos pré-clínicos experimentais realizados no Biotério Central, conhecimento das abelhas sem ferrão e a prática da meliponicultura. Além de possibilitar ao subsecretário conhecer mais sobre a biodiversidade e riquezas da Amazônia, ações do Inpa na conservação de espécies ameaçadas de extinção e atividades de socialização do conhecimento, tecnologias e inovações com os habitantes da Amazônia.

“Considero a visita como sendo necessária e de extrema utilidade, possibilitando mostrar in loco um pouco da infraestrutura institucional, equipe, projetos realizados e a atual realidade, com ganhos e dificuldades, podendo assim, traçar ações conjuntas e iniciativas, obtendo maior compreensão e apoio da Subsecretaria das Unidades Vinculadas do MCTI”, destacou a diretora Antonia Franco.

A Direção apresentou ainda entregas programadas para o ano de 2021 contemplando algumas ações já realizadas, a exemplo do Relatório Anual do Inpa 2020, e outras em andamento (inauguração Centro de Convivência, Planejamento Estratégico – PDE 2021-2031, Plano Diretor da Unidade PDU/2021-2025, Programas Institucionais). “Falamos também das ações propostas para 2021, como a revisão do Regimento e do Organograma Institucional, fluxos internos, premiações, estudo de viabilidade econômica para cessão/concessão de uso de áreas do Bosque da Ciência, inventário patrimonial, formação do escritório de projetos, entre outras”, adiantou Franco.

Análise química de óleos e extratos vegetais

No Laboratório Temático de Química de Produtos Naturais (LTQPN), o pesquisador Sérgio Nunomura mostrou equipamentos modernos e de alto valor utilizados na análise química para identificação de substâncias ativas, como plantas e alimentos funcionais. Além da comunidade científica, o laboratório atua como um prestador de serviço para a sociedade, especialmente cooperativas, na análise de óleos essenciais (essências) e óleos fixos, entre eles da andiroba.

“O laboratório avalia a constituição química orgânica, por exemplo, de óleos ou extratos vegetais para verificar se é autêntico e não adulterado”, explicou Nunomura. Os experimentos e análises químicas são feitos com equipamentos de ressonância magnética nuclear, espectrometria de massas e cromatografia gasosa e líquida, constituindo uma etapa fundamental na certificação da qualidade de insumos amazônicos. Mais informações podem ser obtidas pelo e-mail: caltqpn.inpa@gmail.com