Notícias
CNEN participa de reunião na AIEA sobre reatores avançados
O presidente da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), Dr. Francisco Rondinelli Júnior, participou, no dia 5 de dezembro, da reunião anual da NHSI, iniciativa voltada à harmonização e padronização de práticas regulatórias na área nuclear, realizada na sede da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), em Viena, Áustria. A participação reforça o compromisso institucional do Brasil com relação a esforços globais voltados ao desenvolvimento de tecnologias nucleares avançadas, especialmente reatores modulares (SMR) e outros novos modelos compactos.
A AIEA reuniu especialistas para promover a implementação segura e eficaz da tecnologia de forma mais rápida, padronizada e com segurança. O foco da iniciativa está na colaboração entre os órgãos responsáveis pelos processos regulatórios nacionais para harmonizar as abordagens de licenciamento e no desenvolvimento de práticas industriais harmonizadas para o projeto, fabricação, construção e operação dos reatores.
“Na qualidade de instituição responsável pelo desenvolvimento do setor nuclear do Brasil, a CNEN permanece atenta às evoluções globais e empenhada em acompanhar o desenvolvimento do arcabouço regulatório nuclear no país e no mundo A inserção do Brasil nessa agenda internacional amplia a interação com iniciativas de inovação e acelera a incorporação de referências globais nos projetos dos quais a CNEN participa, como por exemplo o microrreator nuclear brasileiro”, destaca Rondinelli.
Durante a reunião plenária, foram apresentados avanços nas duas frentes da NHSI — regulatória e industrial — incluindo progressos na área de reatores avançados, no desenvolvimento de um plano diretor global para processos regulatórios e na elaboração de requisitos tecnológicos de segurança operacional. Também foi tema das discussões o fortalecimento de uma plataforma colaborativa voltada ao compartilhamento de conhecimento e à cooperação normativa na área.
Ao acompanhar essas discussões, a CNEN reforça seu papel como instituição de Estado dedicada à pesquisa, ao desenvolvimento tecnológico, à inovação nuclear e ao ensino, seguindo tendências internacionais que contribuem para o avanço seguro, sustentável e competitivo do setor nuclear brasileiro.
Fonte: Cocom/ CNEN