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Abertura do Curso Superior de Inteligência Estratégica 2024 é realizada na ESD

- Foto Sd Neiva
A abertura do Curso Superior de Inteligência Estratégica (CSIE) do ano de 2024 foi realizada, nesta segunda-feira (11/03), na Escola Superior de Defesa (ESD). O objetivo do Curso é desenvolver competências para o exercício de funções na área de Inteligência Estratégica na Administração Pública e, em especial, nos órgãos ligados ao Sistema Brasileiro de Inteligência (SISBIN).
O evento contou com a presença da Comandante e Reitora da Escola Superior de Defesa, Major-Brigadeiro Médica Carla Lyrio Martins. Em suas palavras, a Comandante explicou que o Curso Superior de Inteligência Estratégica é uma oportunidade ímpar de atualização e de troca de experiências, por meio de aulas, palestras, exercícios e estudo interdisciplinar de campo.
“No contexto da segurança e da defesa nacional, a Inteligência Estratégica mostra-se fundamental para identificar vulnerabilidades, gerir crises, monitorar atividades adversárias, antecipar ameaças e desenvolver mecanismos para proteger o país e seus interesses”, destacou a Oficial-General.
A turma do CSIE 2024 é composta por 42 alunos de dez estados da Federação, sendo 11 militares das três Forças Armadas, nove militares das Forças Auxiliares e 22 civis de Órgãos de Estado e Segurança Pública, os quais representam 36 instituições e órgãos da administração pública. Ressalta-se que este grupo conta com seis alunas, sendo três servidoras civis e três integrantes das Forças Auxiliares.
Lançamento
Após a cerimônia de abertura do Curso, ocorreu o lançamento do livro “Estudos em Inteligência Estratégica”, elaborado pela Turma Argus, do CSIE 2023. A obra foi organizada pela Profª. Drª. Cintiene Sandes Monfredo Mendes, Docente da ESD, pelo Coronel do Exército Brasileiro Ivan Carlos Soares de Oliveira, Professor da ESD e pelo Tenente-Coronel da Polícia Militar do Distrito Federal Luciano Loiola da Silva.

- Foto Sd Neiva
Nos diversos capítulos do livro, os autores tratam de temas atuais, analisando problemas relacionados à Inteligência e à Contrainteligência, bem como desafios vivenciados por diferentes organizações locais, estaduais e federais no Brasil.
No prefácio, Marco Cepik, Diretor da Escola de Inteligência (Esint) da Agência Brasileira de Inteligência (ABIN), conta que a publicação permite que o leitor vislumbre como a atividade de Inteligência tem contribuído para as áreas de segurança pública, defesa nacional, relações exteriores e governança de políticas públicas correlatas.
“A pesquisa, o ensino e a extensão de qualidade na área dos estudos de Inteligência, a cargo de escolas de governo especializadas, obedece à um imperativo ético, qual seja, o de promover a qualidade dos conhecimentos necessários para assessorar os processos decisórios em áreas críticas para a vida e o bem-estar de todos os brasileiros”, frisa Cepik.
