Ebserh lança programa “Ebserh para Todas as Pessoas” e inicia Censo da Diversidade

Brasília (DF) - A Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) lançou, nesta terça-feira (4), o programa “Ebserh para Todas as Pessoas” e anunciou o início do Censo da Diversidade, reafirmando seu compromisso com a promoção da equidade, do respeito à diversidade e dos direitos humanos no ambiente de trabalho. As ações fazem parte da adesão da Ebserh, em 2024, ao Protocolo do Pacto pela Diversidade, Equidade e Inclusão das Empresas Estatais, coordenado pelo Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI). 

O presidente da Ebserh, Arthur Chioro, destacou que a iniciativa busca reduzir desigualdades históricas e ampliar a representatividade de grupos socialmente sub-representados nas empresas públicas. Chioro pontuou que é essencial cuidar das pessoas que trabalham na estatal, para que elas possam cuidar bem da população. “Se não estivermos bem no ambiente de trabalho, com relações saudáveis, dificilmente conseguiremos cuidar adequadamente dos nossos 31 milhões de usuários vinculados aos hospitais universitários, além de apoiar os alunos de graduação, residentes, pesquisadores e docentes”.

Como signatária, a Ebserh também participa do Programa de Ações de Diversidade nas Empresas Estatais Federais (Prodiverse), que orienta a implementação de políticas afirmativas voltadas a populações negra, quilombola e indígena, pessoas com deficiência, mulheres, comunidade LGBTQIAPN+, pessoas neurodivergentes e outros grupos historicamente discriminados. Também participa do Programa Pró-Equidade de Gênero e Raça, coordenado pelo Ministério das Mulheres. O programa incentiva a transformação da cultura organizacional, a igualdade entre mulheres e homens e o combate ao racismo estrutural.

A diretoria de Gestão de Pessoas (DGP), Luciana Viana, evidenciou que essas ações reafirmam a postura e o compromisso da Ebserh com a cidadania e a democracia. “Já colocamos em prática várias iniciativas, como o programa de enfrentamento a toda forma de assédio e discriminação e a implementação do instrumento de classificação internacional de funcionalidade para abordagem de trabalhadores com deficiência. Essa medida qualifica a integração e a inserção dessas pessoas no trabalho, além de combater o capacitismo na Rede Ebserh”, destacou.

Censo para conhecer e transformar

O Censo da Diversidade tem como objetivo conhecer o perfil e as demandas das pessoas que trabalham na Ebserh, permitindo o desenvolvimento de políticas afirmativas e ações de inclusão baseadas em evidências. O questionário aborda quatro blocos temáticos: informações pessoais e demográficas; escolaridade e vínculos trabalhistas; responsabilidades familiares; e situações de violência, assédio e/ou discriminação. A participação dos trabalhadores é voluntária e anônima.

A condução do Censo é fruto do diálogo entre a Ebserh e as entidades sindicais que compõem a Mesa Nacional de Negociação Permanente (MNNP). O Grupo de Trabalho Coordenador do Censo conta com representantes da Ebserh e das entidades sindicais e é responsável pela elaboração do questionário, incentivo à participação e acompanhamento da sistematização dos dados. A sistematização dos resultados está prevista para ocorrer entre dezembro de 2025 e janeiro de 2026.

Evento

Estiveram no lançamento representantes do Ministério das Mulheres; Ministério da Saúde; Ministério da Igualdade Racial; Ministério da Gestão e Inovação e Serviços Públicos; Conselho Nacional de Saúde; Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos; Confederação Nacional dos Trabalhadores da Saúde; Federação Nacional dos Enfermeiros; Federação Nacional dos Farmacêuticos; Ouvidoria Geral da Ebserh; e Sindserh-DF.

Rede Ebserh

Vinculada ao Ministério da Educação (MEC), a Ebserh foi criada em 2011 e, atualmente, administra 45 hospitais universitários federais, apoiando e impulsionando suas atividades por meio de uma gestão de excelência. Como hospitais vinculados a universidades federais, essas unidades têm características específicas: atendem pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) ao mesmo tempo que apoiam a formação de profissionais de saúde e o desenvolvimento de pesquisas e inovação.

Por Danielle Morais e Rosenato Barreto

Coordenadoria de Comunicação Social/Ebserh