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Monitoramento
Hospital das Clínicas da Rede Ebserh estuda o impacto dos exercícios físicos em pacientes pós-Covid-19
Ideia é que os pacientes sejam acompanhados por cerca de três meses
Recife (PE) - O projeto, realizado pelo Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco (HC - UFPE), analisa pacientes com doenças crônicas não transmissíveis curados da Covid-19 que ficaram internados na Enfermaria e na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). São avaliados os efeitos de exercícios físicos domiciliares supervisionados, sejam nos fatores imunológicos, no estilo ou na qualidade de vida, além da função cardiorrespiratória e microbiota intestinal de quem se curou da Covid-19.
A ideia é criar hábitos regulares da prática de exercícios físicos, para que haja um melhor cuidado na saúde e no organismo do paciente, visando uma contínua recuperação.
O Hospital das Clínicas, vinculado à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), iniciou o projeto na primeira semana de novembro e já conta com uma série de atividades.
O coordenador do projeto e chefe da Unidade de Promoção de Saúde e Qualidade de Vida do HC, Paulo Roberto Carvalho, conta que são realizadas várias avaliações, como entrevista para chegar ao diagnóstico e coleta sanguínea, para só então montar o programa de exercício físico supervisionado domiciliar por meio de vídeo chamadas.
A ideia é que os pacientes sejam acompanhados por cerca de três meses. “Neste período, eles farão 32 sessões supervisionadas de exercício físico domiciliar e serão submetidos a três análises sanguíneas e de microbiota: sendo no início (antes da primeira sessão de exercício), após a 16ª sessão e após a 32ª sessão”, completa Paulo Roberto, ainda acrescentando que caso os pacientes estejam bem já recebem alta imediata. Se for necessário, continuam no programa.
Além do HC, participam da iniciativa o Laboratório de Imunopatologia Keizo Asami (Lika) da UFPE, o Instituto Aggeu Magalhães (Fiocruz-PE) e o Real Hospital Português. O nome completo do projeto é “Reabilitação e monitoramento dos efeitos e da evolução clínica de pacientes infectados com o novo coronavírus (Sars-Cov2) associado a doenças crônicas não transmissíveis submetidos a um programa de exercícios físicos supervisionados: fatores imunológicos, função cardiorrespiratória, microbiota e qualidade de vida”.
Com informações do HC-UFPE