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Campo Grande (MS)
Estudo no Humap-UFMS evidencia segurança e benefícios da fisioterapia neonatal em bebês prematuros clinicamente estáveis
Campo Grande (MS) – O Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (Humap-UFMS), vinculado à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), participou de um estudo que investigou os efeitos de uma intervenção fisioterapêutica sensório-motora combinada ao contato pele a pele (posição canguru) em recém-nascidos prematuros clinicamente estáveis.
O estudo envolveu 34 bebês com baixo peso internados na Unidade de Cuidados Intermediários Neonatal, divididos em dois grupos: um recebeu sessões de fisioterapia sensório-motora seguidas da posição canguru; o outro, apenas posição canguru.
Os resultados mostraram que todos os bebês ganharam peso, mantiveram sinais vitais estáveis e não apresentaram intercorrências durante as sessões. Contudo, os que participaram da intervenção combinada (fisioterapia e canguru) apresentaram melhora no tônus fisiológico dos membros inferiores, reforçando a segurança clínica da técnica e sugerindo benefícios potenciais no desenvolvimento neuromotor dos prematuros.
A pesquisa foi conduzida pela fisioterapeuta do Humap, Mariane de Oliveira Nunes Reco, e alcançou reconhecimento internacional ao ser publicada na revista científica PLOS One. “Os resultados reforçam a importância da integração entre fisioterapia neonatal e o método canguru, ampliando o conhecimento científico e apontando caminhos para novas pesquisas multicêntricas”, afirma Mariane.
Iniciado em 2018 como parte do doutorado da pesquisadora, o trabalho foi desenvolvido no HUMAP, no programa de Pós-graduação em Saúde e Desenvolvimento da Região Centro-Oeste, e também no Hospital Regional de Mato Grosso do Sul, sob orientação da professora Dra. Daniele Soares Marangoni.
Leia o estudo completo neste link (em inglês).
Sobre a Ebserh
O Humap-UFMS faz parte da Rede Ebserh desde 2013. Vinculada ao Ministério da Educação (MEC), a Ebserh foi criada em 2011 e, atualmente, administra 45 hospitais universitários federais, apoiando e impulsionando suas atividades por meio de uma gestão de excelência. Como hospitais vinculados a universidades federais, essas unidades têm características específicas: atendem pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) ao mesmo tempo em que apoiam a formação de profissionais de saúde e o desenvolvimento de pesquisas e inovação.
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